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sexta-feira, 13 de março de 2020

Segunda etapa das obras de asfaltamento de Pão de Açúcar beneficiou sete ruas

O Distrito de Pão de Açúcar vem vivenciando obras de melhorias de infraestrutura de suas vias públicas como nunca. São melhorias que estão indo ao encontro de desejos antigos dos moradores. Só na última semana, a Prefeitura de Taquaritinga do Norte, realizou o asfaltamento de sete ruas do distrito, na segunda etapa do projeto. De Início eram seis ruas mas a Rua Cícero Antônio, conhecida como rua do cemitério novo também foi beneficiada com o asfaltamento. 

Ao todo serão 17 vias a serem asfaltadas. Na primeira etapa foram asfaltadas 3 ruas e nessa segunda etapa foram 7 ruas. As obras vem sendo aprovadas pelos moradores, que estão sentindo as melhorias na mobilidade e na valorização dos seus imóveis. 

Além do asfaltamento das ruas, também está em andamento o maior programa de calçamento da história do município. Ruas em Taquaritinga do Norte e em Pão de Açúcar estão sendo calçadas levando infraestrutura para população. 

O prefeito do município, Ivanildo Lero, falou sobre esse pacote de grandes obras em todo município. “Nunca houve tantas obras estruturadoras no município, estamos asfaltando ruas em Pão de Açúcar e ao mesmo tempo executando o maior programa de calçamentos da história em todo município, além de limpeza de barragens e barreiros em todo município. Diante da crise econômica nacional, com os municípios vivenciando cortes drásticos de verbas, com planejamento e muito trabalho a Prefeitura de Taquaritinga do Norte vem superando as dificuldades. Estamos conseguindo driblar a crise e manter os nossos projetos em andamento, prova disto é este investimento de R$ 1,5 milhões para asfaltamento das ruas de Pão de Açúcar e mais de R$ 1 milhão de reais em calçamentos em todo município”, falou o prefeito Lero.



Presidente da ACIT comunica afastamento do cargo e lança pré-candidatura a Vereador

Durante entrevista na rádio Toritama FM na manhã desta quarta-feira (11), Douglas Costa comunicou seu desligamento da presidência da Associação Comercial e Industrial de Toritama (ACIT) e fez um balanço de suas ações durante o período em que esteve a frente da instituição. 


Apesar dos desafios, Douglas comemora o êxito da sua gestão e destacou suas principais conquistas: aumento em cerca de 30% no número de associados; a criação de projetos como ACIT Jovem, Qualifica e ACIT MULHER; bem como a nova roupagem dada a associação, desmistificando a ideia de que ela existe apenas para tratar de interesses das lavanderias.

Professor universitário e administrador de empresas, Douglas Costa afirmou que se afasta do cargo para organizar os projetos da sua empresa (DCS Consultoria) e também seguir a caminhada da pré campanha para Vereador nas eleições 2020.

DEPUTADO FEDERAL FERNANDO RODOLFO SOLICITA SUSPENSÃO DE PROJETO QUE PERMITE A EXPLORAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) apresentou requerimento à Mesa da Câmara solicitando a suspensão imediata da tramitação do projeto de lei 191/2020, enviado pelo governo, que permite a exploração produtiva de terras indígenas. Rodolfo, que considera a iniciativa “uma arbitrariedade”, justifica ser a proposta “flagrantemente” inconstitucional, sob o argumento de que projeto de lei ordinária não pode alterar a Constituição.

O PL 191/2020, encaminhado pelo governo no início de fevereiro, foi distribuído para oito comissões. Como determina o regimento interno da Câmara para propostas despachadas a mais de três comissões, será examinado inicialmente por uma comissão especial. “É um projeto que não merece guarida na Câmara, porque é uma ofensa aos direitos dos povos indígenas”, declarou Rodolfo em entrevista à TV Câmara. 

Com 46 artigos, o projeto de lei, que visa “regulamentar” os artigos 176 e 231 da Constituição, permite a lavra de minérios e a geração de energia elétrica em terras indígenas. “A Constituição trata as terras indígenas como inalienáveis e indisponíveis. Pra mudar isso teria que ser através de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) e não por meio de uma lei ordinária”, argumenta o deputado. 

Fernando Rodolfo participou, ontem (quarta, 11), de reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, que contou com a presença de apenas quatro deputados, sendo ele o único do nordeste a estar presente. “Vamos, todos juntos, independente de partidos, defender as causas indígenas com unhas e dentes”, conclamou Fernando Rodolfo na reunião.

terça-feira, 10 de março de 2020

A DITADURA PESSOAL DE BOLSONARO


Muito boa esta matéria assinada pelo jornalista Magno Martins, publicada em seu blog, que fazemos questão de reproduzir, dada a sua importância:
Na semana passada, minha passagem por Brasília foi muito importante para sentir que podemos estar vivendo um dos momentos mais críticos da República. Alguns senadores, deputados e figuras importantes consideram que talvez seja uma encruzilhada tão crítica quanto a que se observou em 1930 e 1964.
 
O resumo das conversas vou relatar aqui de forma muito simples. Em termos internos, vivemos sob um presidente que tinha um plano baseado no sucesso econômico retumbante do seu “posto Ipiranga”. Esse sucesso seria a base para enfrentar e destruir as instituições da República, especialmente o Congresso e o Judiciário.
 
Para isso, Bolsonaro fez uma aliança com partes da alta cúpula das Forças Armadas, montando um governo mais militarizado do que o próprio regime militar. Para ganhar não apenas a cúpula, mas também toda a base, fez uma “reforma” especial que beneficiou de maneira sistêmica todos os membros das Forças Armadas.
 
Adicionalmente, e de forma ainda mais perigosa, com base nos imensos benefícios concedidos às Forças Armadas, Bolsonaro está montando uma onda de pressão em favor das polícias militares para que os mesmos recebam benefícios similares às Forças Armadas. Mesmo sabendo que os governos estaduais estão quase todos financeiramente quebrados.
 
O exemplo recente do Ceará desnuda essa movimentação. Por exemplo, quando o coronel Aguinaldo de Oliveira, diretor da Força Nacional de Segurança, chamou os policiais amotinados de “gigantes”, além de outros elogios de estímulo, ficou clara a jogada do grupo de Bolsonaro liderar os movimentos das polícias militares, agregando um contingente de homens armados maior até do que o Exército, a Aeronáutica e a Marinha juntos.
 
Ocorre que Bolsonaro não contava com o fiasco econômico do seu “posto Ipiranga”. Ele só tinha essa bala na agulha e o tiro falhou. Ele não percebeu que Paulo Guedes não tinha absolutamente nenhuma experiência no setor público, jamais gerenciou qualquer repartição e veio de uma cultura muito limitada e específica do mercado financeiro. Mesmo assim, entregou um mega ministério, similar ao que Collor fez com a Zélia Cardoso de Mello, juntou Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio, além de outros penduricalhos.
 
Os senadores, deputados e outros conhecedores de Brasília consideram que esse fiasco vai custar muito caro a Bolsonaro. Sem uma economia forte não pode ter popularidade, nem governo forte. Os conflitos internos tenderão a crescer e sair do controle. A grande maioria dos comandantes das Forças Armadas tem lucidez e em nenhuma hipótese irão apoiar uma aventura autocrática insana. Pelo contrário, devem servir de força moderadora para evitar uma explosão social descontrolada, como está acontecendo, por exemplo, no Chile atualmente.
 
Ocorre que o poder subiu à cabeça de Bolsonaro. No lugar de se fortalecer politicamente, ele foi para a linha do conflito. Rompeu logo com o seu maior apoiador e operador, o ex-ministro Gustavo Bebiano. Depois tentou destruir de maneira violenta o político profissional que mais acreditou nele que foi o deputado Luciano Bivar. Até mesmo militares altivos, como o general Santos Cruz, homem lúcido e equilibrado, foi humilhado pelo presidente. Dizem que agora até o próprio general Luiz Eduardo Ramos Pereira já foi colocado na frigideira por Bolsonaro.
 
Ou seja, o trem está descarrilhando dentro dos próprios apoiadores de Bolsonaro. Tudo por conta única e exclusiva dele mesmo, o presidente. Cada dia são novos conflitos internos que se repetem. Isso tem gerado uma insegurança crescente dentro da cúpulas das Forças Armadas, que não tem confiança no equilíbrio e na capacidade de liderança de Bolsonaro.
 
Não podemos esquecer do vice-presidente Hamilton Mourão, general quatro estrelas, também foi perseguido pelo presidente e seu entorno. Mourão, dentro do seu preparo, se recolheu e fica no aguardo dos acontecimentos. Deixou de se movimentar com total liberdade, passou a se comportar com disciplina militar, mas é o substituto constitucional para qualquer eventualidade, inclusive de um possível afastamento de Bolsonaro.
 
Vale não esquecer que o general Mourão assumiu posições progressistas, tem simpatia de amplas parcelas da oposição e de todos os grupos bolsonaristas arrependidos, tanto políticos quanto empresários.

Certamente, entre os próprios militares ele goza do mais integral respeito. Dessa forma, segundo membros importantes do próprio governo e da oposição consideram que Mourão representa uma pacificação nacional, unindo civis e militares para enfrentar esse momento que se afigura como dramático.
 
Não podemos esquecer que Bolsonaro tem um entorno altamente tóxico em termos de gerar crises. Primeiro vem a família. O filho mais velho, senador Flávio, está envolvido num escândalo gigantesco que revela os vínculos profundos da família com as milícias e práticas crônicas de corrupção.

Ele então retirou do pai a autoridade moral para falar contra a corrupção. O segundo filho, o famoso Carluxo, é um dos grandes geradores de confusão, atacando tudo e todos, liderando as “milícias eletrônicas”. Já o terceiro então é o maior foco de problemas, desde que falou que para fechar o STF basta um cabo e um soldado, depois defendeu um novo AI 5 que fecharia o Congresso, fora outros absurdos delirantes.
 
Segundo quase todos ouvidos por este blogueiro, a maior força junto a Bolsonaro está exatamente na família. E aqui não se pode esquecer o mentor dos filhos: o “filósofo” e fazedor de horóscopos Olavo de Carvalho. A partir das diretrizes definidas no Estado de Virgínia, existe toda uma guerra contra as próprias Forças Armadas, as igrejas católica e neopentecostais e naturalmente a esquerda como um todo.
 
Ontem mesmo o famoso pastor Malafaia atacou Olavo dizendo que  “o ‘guru’ é um astrólogo idiota que traz problemas ao País ao invés de contribuir. O que esperar de um idiota? Idiotices!”. Ou seja, os evangélicos, grandes apoiadores de Bolsonaro, estão agora sofrendo ataques do “guru” da família presidencial, passando a assumir uma postura de crescente arrependimento por ter feito uma opção equivocada.
 
No núcleo central dos ataques entram as instituições que formam a base mesma de nossa estrutura constitucional: os outros dois poderes, o Legislativo e o Judiciário. Esses são foco permanente de ataques de Bolsonaro e dos membros da sua família. A famosa manifestação do dia 15 de março de 2020 tem como objetivo exatamente destruir esses dois pilares essenciais para a existência do chamado “estado democrático de direito”.

 Bolsonaro e sua trupe querem exatamente acabar com quem faz as leis (o Congresso) e quem as aplica (o Judiciário). Ou  seja, as lideranças com quem falamos em Brasília estão em estado de choque e alarme, pois o projeto em curso é de uma barbárie extrema. E no caso não seria propriamente um “ditadura militar” mas sim uma ditadura pessoal, como foi a de Getúlio Vargas.
 
Ocorre que as “elites” brasileiras estão acordando agora e vendo o comportamento altamente responsável e cuidadoso de nossos líderes no parlamento e no judiciário. Todos procuram evitar conflito, fogem da chamada à briga que Bolsonaro quase diariamente repete. Mas, se pergunta, até quando isso pode continuar?
 
Até quando as ameaças para destruir a imprensa livre, pilar central das liberdades civis, irão continuar? Ataques pessoais, morais, violentos, não só contra as instituições, a exemplo da Folha de São Paulo e da Rede Globo, mas também a jornalistas que são difamadas de forma criminosa e violenta. Essa perplexidade cresce a cada dia.
 
O mundo empresarial, quase sempre oportunista e dominado pela ganância, sobretudo os grandes bancos e os mega grupos empresariais, estavam celebrando e adorando Bolsonaro. Mas agora com o pibinho e as perspectivas de crise econômica grave, já estão revendo posições e buscando alternativas que melhor protejam os seus interesses mesquinhos.
 
Pelo quadro acima, Bolsonaro caminha para um isolamento crescente. Apenas os fanáticos irracionais é que insistem em apoiar essas verdadeiras alucinações macabras contra as liberdades. O presidente constrói, por ele mesmo, a sua derrocada.
 
Felizmente, conforme a maioria dos que ouvimos em Brasília, existe uma luz no final do túnel em favor das liberdades civis e pela manutenção do “estado democrático de direito". Confiam que há como se construir a união da esmagadora maioria dos congressistas, das principais lideranças militares da ativa, dos líderes do Judiciário, de parte lúcida do empresariado e da sociedade civil.
 

Em todo caso, existe o risco de grandes embates de rua, pois se pensa que Bolsonaro necessita do caos social e político para poder ainda tentar o “sonho” de instaurar um novo AI-5. Ainda bem que o Brasil não vai permitir a realização do que seria o mais tenebroso pesadelo.

segunda-feira, 9 de março de 2020

DEM vai ter chapinha na eleição desse ano em Santa Cruz do Capibaribe

Depois de várias reuniões e muita articulação por parte de Aderito, ficou praticamente decidido a chapinha do DEM que irá concorrer na eleição desse ano em Santa Cruz do Capibaribe. Segundo informações do Palácio Bráz de Lira, o DEM que tem Zilda como presidente poderá ter Aderito como vice. 

Aderito presidiu o PSD desde de sua fundação até o final de 2019 quando perdeu o partido para Alan Carneiro. A chapinha vai lutar para eleger pelo menos dois vereadores. Nomes como Zé Boi, o próprio Aderito, Zilda Moraes, Nêgo Zé, Palestina, Gordinho, Leno Silva, Xôxa, Gilmar da Saúde, Iapoi, Irmão Everaldo, Nilton, Júlio Milonga, Gaspar de Mãozinha, Marcos da Civil, Dorinha, Zezinha, Deusa Silvestre, Adilma e Fofolete.

Segundo informações alguns nomes que aderiram a Alan poderão fazer o caminho de volta para o ninho boca preta para concorrer pela chapinha do DEM em 2020.

 

Pão de Açúcar recebe segunda etapa da obra de asfaltamento de ruas

A Prefeitura Taquaritinga do Norte deu início a segunda etapa de asfaltamento de ruas e avenidas no Distrito de Pão de Açúcar. As obras vão acontecer nas ruas Castelo Branco, Pedro Pereira, José Juventino, Francisco Valdevino, Juvina Madalena e José Tavares.

O prefeito Lero esteve acompanhando o início das obras e voltou a falar sobre seu empenho em destravar recursos para a execução dessa segunda etapa dos asfaltos de Pão de açúcar. “Iniciamos a segunda etapa de asfalto na última sexta-feira, onde várias ruas de Pão de Açúcar estão recebendo esta ação. Esse é sem dúvida o maior programa de asfaltamento da história de Taquaritinga do Norte. Essa obra vai trazer uma melhor mobilidade, desenvolvimento e qualidade de vida", falou Lero.

Ao todo serão 15 ruas asfaltadas no distrito de Pão de Açúcar, na primeira etapa foram asfaltadas três ruas, João José da Silva, Balbino Pereira e General Rondon, nessa segunda etapa vai ser seis ruas asfaltadas ficando as outras ruas para a terceira etapa do programa.




domingo, 8 de março de 2020

NO BRASIL ATUAL FALTA PÃO, MAS ESTÁ SOBRANDO CIRCO


Ao levar um palhaço para o Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro recebeu críticas de adversários políticos e da imprensa.
Fato teve repercussão negativa até no exterior.
É que o Brasil é um país grande, que já mereceu mais respeito, e o que acontece por aqui repercute mundo afora. 

Alguns analistas acham que o líder político da extrema direita promoveu a "palhaçada" em Brasília para esconder o pibinho (referência ao Produto Interno Bruto do país) vergonhoso, menor que o das gestões de Dilma e Temer, que já foram preocupantes.
É provável que tenha sido isso mesmo.

Presidente pode ter muitos defeitos, não discursar bem e defender causas consideradas politicamente incorretas. Mas burro ele não é. 
Bolsonaro está na mídia o tempo todo e até sites considerados de esquerda passam o dia falando dele.

Se é falando mal não importa, o fato é que o presidente não sai das manchetes.
Já dizia o velho ditado: "Falem bem ou mal, mas falem de mim".
Na Roma antiga, conforme a história, se oferecia ao povo pão e circo.
No Brasil atual está faltando pão, mas sobra circo.

Com as frases machistas que ganham manchetes, o palhaço que roubou a cena do PIB, o ataque a jornalistas e outros atos reprovados por amplos setores, o Messias desvia a atenção dos reais problemas, ofusca as esquerdas e nem Lula sendo homenageado em Paris recebe tanta cobertura da imprensa.

O circo tomou conta do Brasil, que cada vez é levado menos a sério na Europa, nos Estados Unidos e no mundo inteiro. 
Bolsonaro é tosco, vulgar, mas representa milhões que são igualmente toscos e vulgares, pessoas que se sentem representadas com um homem comum, mesmo que palhaço, no poder.

Com a pantomina promovida em Brasília, esta semana, relevamos o PIB, esquecemos das milícias, das agressões às mulheres, da alta do dólar, do preço dos combustíveis e dos gêneros alimentícios, do salário aviltado, da falta de emprego, do mundo real.
Tudo virou ficção, novela, zorra total. Repetimos: Está faltando pão, mas sobra circo.

OLAVO DE CARVALHO DETONA REGINA DUARTE

Olavo Carvalho, tido como o guru de Bolsonaro (influencia o pensamento político do presidente e as ações do governo), usou as redes sociais para criticar a atriz e Secretária de Cultura Regina Duarte, que teve seu apoio para assumir o cargo.

Escritor pediu perdão ao presidente por ter endossado o nome da artista.

“É óbvio que a Regina Duarte, exatamente como o seu antecessor, não tem a menor ideia do que está fazendo”, frisou.

Regina substitui o dramaturgo Roberto Alvim, demitido após divulgar um vídeo oficial de governo inspirado em frases e estética associadas ao nazismo.

Desencanto de Olavo pela atriz se dá principalmente por ela ter demitido vários seguidores seus da Secretaria de Cultura.

*Foto:IstoÉ Independente.

FEDERAÇÃO ISRAELITA REAGE A ATO NAZISTA EM COLÉGIO DO RECIFE


Um grupo de 11 alunos do Santa Maria, um colégio de elite em Boa Viagem, no Recife, foi flagrado fazendo a saudação nazista em sala de aula. Fato repercutiu em todo o Brasil e até na Alemanha, berço da filosofia fascista.

Federação Israelita de Pernambuco, FIPE, reagiu ao episódio e hoje distribuiu a seguinte nota com a imprensa, que merece a atenção de todos:

Com profunda preocupação e indignação, tomamos conhecimento do fato ocorrido no interior do Colégio Santa Maria, em que um grupo de jovens estudantes ostentaram a saudação nazista diante de um deles, o qual se apresentava como líder nos moldes do führer genocida e ainda, entusiasmados com o feito, divulgaram foto e texto nas redes sociais.

Imediatamente, como de hábito, em entendimento com a Confederação Israelita do Brasil - Conib, sediada em São Paulo, buscamos um canal de comunicação com a direção do Colégio, ficando agendada uma reunião para tratar do assunto. 

Esta é uma questão muita cara para a sociedade em geral e em particular para a comunidade judaica. 

É preciso lembrar permanentemente a barbárie efetivada pela ideologia nazista no período da segunda guerra mundial, promovendo-se a reflexão sobre o assunto, para que não se permita que isso volte a acontecer. 

Nesse sentido, em evento que acontece anualmente, definido pela ONU como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, com o propósito de relembrar e refletir sobre o assunto, neste ano, marcamos essa data em ato realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, requerido pela Deputada Priscila Krause e presidido pelo Deputado João Paulo Lima e Silva.

Essas ideias abomináveis que atingiram judeus, mas também negros, ciganos, oposicionistas ao regime, testemunhas de jeová, comunistas, homossexuais, pessoas que apresentavam alguma deficiência ou distúrbio mental, não podem ser tratadas com complacência e consideradas banais. A apologia ao nazismo é crime no Brasil e, portanto, precisamos estar alertas aos sinais da sociedade no planeta e atuarmos em todas as instâncias para erradicarmos suas raízes.

A ONU e UNESCO diante da gravidade da questão, aprovaram resoluções voltadas para a importância da educação no sentido da prevenção de crimes de genocídio e atrocidade. Torna-se, como vemos, urgente implementar nas escolas o ensino sobre o holocausto, tema já incluído na Base Nacional Comum Curricular, desde 2018.

O conhecimento em geral e o da história da humanidade, em particular, constituem a base fundamental para a formação de cidadãos íntegros, independentes, críticos, regidos por valores humanistas como a solidariedade, a tolerância, o respeito às diferenças, a justiça social...

Colocamo-nos, portanto, à disposição para contribuir com o esclarecimento e a formação educacional daqueles envolvidos neste fato e toda comunidade escolar.

Recife, 7 de março de 2020

*Foto: Os estudantes achando pouco o que fizeram na escola, ainda divulgaram a imagem nas redes sociais. A idade dos alunos é de 16 e 17 anos.