As melhores marcas anunciam aqui

As melhores marcas anunciam aqui

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

COMPESA vai voltar a abastecer Taquaritinga do Norte após pedido do gestor municipal

Os moradores de Taquaritinga do Norte vão voltar a receber água nas torneiras, após o período de mais de um ano em colapso devido a grande seca que a região passou nos últimos anos. A retomada do abastecimento pelas tubulações só foi possível depois que a Barragem de Mateus Vieira, único manancial que atende a cidade, foi beneficiada com as chuvas registradas, nas últimas semanas no município.

Segundo técnicos da COMPESA, a água que acumulou na barragem será o suficiente para abastecer a sede do município por oito meses. O prefeito Lero, o Subprefeito Gilson Carlos e os vereadores João Eugênio, Demir, Geovane e Oscar estiveram na sede da COMPESA no último dia 09/07/19 com DRª  Simone Albuquerque Diretora Regional do Interior da COMPESA onde solicitaram através de ofício a volta do reabastecimento da sede do município. 

Agora com o volume de água acumulado na barragem, o prefeito de Taquaritinga do Norte Ivanildo Lero, recebeu da COMPESA a notificação que a sede do município vai voltar a receber água nas torneiras. "É com grande satisfação que anunciamos a volta do abastecimento de água nas torneiras de Taquaritinga do Norte. Vamos primeiramente agradecer a Deus que mandou água para que isso fosse possível, mas também comemorar esse fruto de um trabalho que fizemos junto a COMPESA onde cobramos a volta do abastecimento de água para população de Taquaritinga do Norte. Mas o trabalho não para por aqui, vamos continuar trabalhando e correndo atras do abastecimento de água para Vila do Socorro, Pão de Açúcar, Gravatá e demais comunidades", falou o prefeito. 

A COMPESA garante a volta do reabastecimento de água nas torneiras de Taquaritinga do Norte até o final de agosto, depois de fazer o conserto das bombas que levarão a água até a sede atendendo toda população residente na sede do município. A COMPESA comunicou a prefeitura que o regime de abastecimento será de Regime de 20 dias com água e 10 dias sem água.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

UPE INAUGURA NOVO CAMPUS EM SERRA TALHADA

Governador Paulo Câmara e o reitor da Universidade de Pernambuco, professor Pedro Falcão,  inauguraram o novo campus da UPE no município de Serra Talhada, no Sertão do Estado. Também prestigiaram a solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eriberto Gueiros, o secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Aluísio Lessa, prefeito Luciano Duque e outras autoridades.

Serra Talhada  além de ganhar o campus definitivo da UPE, formou na última sexta-feira a primeira turma do curso de Medicina, uma alegria muito grande para os estudantes e seus pais, motivo de orgulho para os que moram na cidade sertaneja.

A nova estrutura da UPE  em Serra Talhada beneficia diretamente moradores de 24 cidades pernambucanas, além de estudantes de estados vizinhos, como Ceará, Bahia e Sergipe. O investimento do Governo de Pernambuco na estrutura foi R$ 5,2 milhões. 

Pedro Falcão,  reitor da UPE, disse que o curso representa a oportunidade de as pessoas do interior se formarem e se especializarem em suas cidades. "O que era um sonho para muitos, hoje, é realidade. Com certeza, nossa equipe vai trabalhar para trazer outros cursos superiores”, salientou.

Entre os municípios beneficiados com o campus da UPE em Serra Talhada estão Arcoverde, Belém de São Francisco, Cabrobó, Carnaíba, Caruaru, Ibimirim, Lagoa Grande, Limoeiro, Petrolina, Recife, São José do Egito, Serra Talhada, Surubim, São Lourenço da Mata, Santa Terezinha, Princesa Izabel, além dos estados do Ceará, Bahia e Sergipe (alunos matriculados); São José do Belmonte, Mirandiba, Carnaubeira da Penha, Floresta, Santa Cruz da Baixa Verde, Calumbi, Betânia.

FALTA DINHEIRO PORQUE FALTA GOVERNO


Do Jornalista Jânio de Freitas:
"O Brasil está sem dinheiro / os ministros estão apavorados / estamos aqui tentando sobreviver". Dessa vez Jair Bolsonaro não mentiu, mas não é bem como disse. O Brasil está sem dinheiro porque está sem governo. E sem governo não há país que sobreviva como algo que seja ainda considerado país.
Faltam dinheiro e governo porque, com a produção industrial em queda contínua, o comércio em queda, queda até nos serviços e o crescente desemprego, a arrecadação de impostos e outras contribuições não alcança o mínimo necessário. Colapso a que Paulo Guedes, Bolsonaro e os militares retornados assistem com indiferença imobilizadora há quase nove meses. A solução que Guedes pesca em sua perplexidade é o seu apelo por dois ou três anos de paciência.
Em economia não existe o conceito de paciência. Na vida dos países, muito menos.
Muito diferente foi o assegurado aos eleitores na campanha, pelo candidato, por Guedes, por consultorias e jornalistas do apoio a Bolsonaro. Durante meses, ouviu-se que já neste primeiro ano de governo o crescimento econômico seria de 3%, se não mais. Desde o primeiro mês de 2019, no entanto, as previsões foram submetidas a sucessivos cortes mensais. Ainda a quatro meses e meio do fim de ano, já estão em 0,8% ou menos, havendo quem admita 0% no final.
Esse resultado às avessas não se explica pelo mau legado de Henrique Meirelles e Temer, que, de fato, nada fizeram pela reativação da economia. Era por haver conhecimento geral daquela insanidade que o bolsonarismo buscava seduzir com os prometidos 3% de crescimento já. Além do golpe da internet, portanto, o estelionato eleitoral, na expressão criada por Delfim Netto.
Dois momentos da realidade devem ficar registrados. Um é que o problema econômico se apresenta em 2015, com a campanha aberta pelo derrotado Aécio Neves contra os esforços de Joaquim Levy e Dilma Rousseff para controlar os passos da economia. A campanha se transformaria no impeachment e transformaria a situação vivida pelo país desde 2004. 
Outro ponto a ficar bem registrado é que o pressentido tumulto recessivo na economia global, originado do governo Trump, não poderá ser responsabilizado por coisa alguma no Brasil. Se vier, encontrará o país já em estado de coma --hoje mesmo à vista de quem quiser notá-la. Não é à toa que o turista Bolsonaro se entrega a cafonices e leviandades todos os dias, para desviar atenções. Nem que Paulo Guedes volte a propor a venda da Petrobras, fazer um dinheirão, usá-lo como se fossem os recursos adequados e deixar o país outra vez em coma quando o dinheirão acabar —ainda antes da eleição presidencial.
São agora quatro anos de aumento da tragédia brasileira chamada pelo eufemismo de "desigualdade social ou econômica". A remuneração do trabalho caiu mais de 18%, em valores reais, para os que integram os 50% da miséria, da pobreza e do arremedo de classe média baixa. A derrocada não significou nada para Temer e Meirelles, em seu primeiro período, como indiferente é o segundo para Bolsonaro e Guedes. Porque, a tranquilizá-los e protegê-los, a renda do 1% mais rico subiu, no mesmo período, 9,5%. Levantamento imprudente da Fundação Getulio Vargas que confraterniza com a soma (parcial) de 13 milhões sem o emprego procurado.
Nenhum desses dados e assuntos esteve próximo dos escolhidos por Bolsonaro em sua safra atual de dejetos mentais. A preferência foi pelas fezes, citadas inúmeras vezes por meros anseios de uma coprofilia que, aliás, lhe fica bem.
Hospitais, universidades, bolsas de estudo, pesquisas científicas, setores importantes em geral sofrem mutilações letais em seus recursos orçamentários porque "o Brasil não tem mais dinheiro". Penúria que não impediu Bolsonaro de conceder R$ 3 bilhões, com a solidariedade de seus ministros civis e militares, no compra-e-vende para os deputados aprovarem a "reforma" arrochante da Previdência.
*Jânio de Freitas é um dos melhores e maiores jornalistas do Brasil. Assina coluna no jornal Folha de São Paulo/UOL. 
*Charge de Aroeira, reproduzida do site Conversa Afiada.

REELEIÇÃO: UM DIREITO QUE SE TORNOU UM DEVER!

Em nossa querida “Dália da Serra”, a dinâmica política, transformou um simples ano pré-eleitoral morno e tranquilo, numa pré-campanha antecipada e agitada. O vereador Geovane entregou a liderança do governo, o ex-vereador Luquinha que já sinalizava uma mudança de ala partidária resolveu concretizá-la, e, por fim, o ex-vereador, ex-secretário de articulação política Batata, desembarcou do governo para vestir a camisa azul. Essa sopa de acontecimentos deu o tempero da campanha municipal vindoura, fazendo com que algumas definições políticas tivessem que ser antecipadas. 

Dentre os grupos políticos formados até o momento, de um lado temos a Terceira Via com seu pré-candidato Fábio de Jairo, por outro lado os Gravatinhas já escalaram o time completo, o ex-prefeito Jânio Arruda e o empresário Bá, aguardam apenas o período das convenções partidárias para serem oficializados, no entanto, o grupo Calabar permanece alheio para a urgente necessidade de escalar o atual prefeito, isto com prazo pra ontem, sob pena de perder, e perder feio as próximas eleições. 

Muitos comentários surgiram sobre a possibilidade de Lero não disputar a reeleição, uns levavam a sério, outros não davam crédito. Dadas as circunstâncias de semanas atrás, tudo isso não passava de meras especulações políticas, porém o cenário mudou drasticamente, e rapidamente. Como já foi dito acima, a situação hoje é de pré-campanha, sendo certo dizer que pelo menos três candidatos a prefeito irão concorrer ao Palácio Municipal, como também é certo dizer que a única chance que o Calabar tem de se manter no governo, é pelo uso do método da reeleição. 

Respeitar o direito de reeleição do gestor tornou-se uma prática política comum no Brasil. Aplicando essa tese para as próximas eleições municipais, digo que o direito à reeleição transformou-se em um dever. Explico. Não há justificativas plausíveis, que amparem uma substituição no grupo situacionista. Administrativamente, o governo vai bem, manteve os serviços básicos em pleno funcionamento, necessitando apenas de mais obras estruturais nessa reta final, e dá tempo de se corrigir isso. Politicamente, houveram baixas importantes é verdade, porém nada irremediável, devendo ser dito
ainda, que atualmente não há nenhum outro soldado do grupo com capacidade eleitoral superior ao atual gestor. 

Para concluir, seja pelos acertos ou pelos erros cometidos, só restou ao prefeito Lero, o dever (moral) de enfrentar as urnas novamente, para encarar o necessário julgamento das urnas, vez que, não há justificativa válida para fazer o contrário. 


por BRUNNO RICELLI.

A forma que um governo trata o lixo diz muito sobre o interesse do gestor pelo futuro da cidade