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terça-feira, 31 de março de 2020

FUNDATA tem nova presidente em Taquaritinga do Norte

O prefeito Lero deu posse, nesta segunda-feira (30/03), à nova diretora da FUNDATA (Fundação de Saúde de Taquaritinga do Norte), entidade responsável pelo Hospital Severino Pereira. 

Anália Fabrícia, com grande experiencia em cargos públicos, vai coordenar os trabalhos no lugar de Hidequel Dilarrok, que teve que se afastar para disputar uma vaga no legislativo municipal na eleição desse ano.

O Hospital Severino Pereira  é um grande hospital de emergência que atende Taquaritinga do Norte e região. A unidade possui cerca de  50 leitos e fez, em 2019, mais de 77 mil procedimentos de saúde. 

Filha de Taquaritinga do Norte, Anália Fabrícia foi servidora pública municipal na gestão do ex prefeito Zeca e já atuou em diversas áreas da gestão. Em 2016 Fabrícia foi candidata a vice prefeito pelo PDT no município.

JORNALISTA SUGERE DERRUBADA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Por Mário Sérgio Conti

Bolsonaro é um bobo alegre e perigoso. Não liga para a lógica e a coerência. Despreza os fatos, o real, a verdade. Não tem compromisso com os brasileiros. Como foi eleito, se acha no direito de arrotar absurdos. Mas não se é presidente impunemente.

Em 15 de janeiro de 1793, um advogado de 25 anos, autor de um poema épico-libertino que açoitava a corte de Versalhes, associou o exercício do poder não apenas à responsabilidade — mas ao dolo, à culpa e à condenação. Chamava-se Louis Antoine Léon de Saint-Just.
Na notável peça oratória com a qual acusou Luis 16 de ser inimigo do povo, ele tonitruou: “Não se pode reinar inocentemente: a loucura é demasiado evidente”.

O jovem de traços finos não deu chance ao meio-termo: “Esse homem deve reinar ou morrer”. Foram 361 os deputados da Convenção que concordaram com Saint-Just. A cabeça do rei rolou uma semana depois.

Como os tempos são outros, a invectiva do Arcanjo da Revolução deve ser suavizada: a loucura de Bolsonaro é demasiado evidente, esse homem deve governar ou ser derrubado. Não se pode permitir que sabote o combate à pandemia, que aumente a dor e a desordem.
Não se trata só da sua estupidez. Seu governo ineficaz transformou-se num inimigo. Veja-se o ministro da Saúde. Ao invés de dizer se o confinamento é necessário ou não, fez média. Mas empostou a voz, deu-se ares de sumidade e fugiu das perguntas de repórteres. Revelou-se um politiqueiro pomposo e servil.

No aspecto prático, foi pior. Os equipamentos que prometeu não chegaram aos hospitais: alegou que não recebera os endereços. Não apresenta números que possam orientar o combate à propagação do vírus. É prolixo e opaco.

No Ministério da Economia, o tagarela de todas as tevês emudeceu. Ele nem sequer alinhavou meia dúzia de medidas imprescindíveis. Não tem ideia de como fará chegar algum dinheiro aos desafortunados.

Numa situação de emergência, seus dogmas ideológicos o paralisam.

Mandetta e Guedes são os bumbos da charanga regida por um ignorante que crê piamente em remédios não testados. Que acha melhor que “uns velhinhos” morram a ele mesmo se aplicar e trabalhar. Que opõe questões sanitárias à economia sem saber o que são uma e outra.

O resultado é o que se vê. Ausência de testes para detectar o vírus. Falta de UTIs e ventiladores pulmonares. Governadores a favor do confinamento e outros contra. Comerciantes sem saber se abrem ou fecham suas lojas. Panelaços contra o presidente e carreatas a seu favor.

Há mais. Um ministro senil que rompe a quarentena. Pastores argentários que promovem cultos de massa nos quais extorquem o dízimo.
Traficantes e milícias decretando toque de recolher em favelas. Saques aqui e ali. Boatos, baderna, vale-tudo.

A anarquia aumentará à medida que a Covid-19 congestione hospitais. O pico da pandemia tende a pegar o país pela proa, abatendo-o sabe-se lá por quanto tempo. É preciso fazer algo —dizem todos. Mas o quê?

Saint-Just, que, além de resoluto era realista, talvez tenha algo a nos dizer. “Não há grandes homens, só há grandes conflitos”, escreveu.
E ainda: “A força das coisas nos conduziu talvez a resultados nos quais não havíamos pensado”. E arrematou: “Ousem!”.

Não há o que esperar de Bolsonaro e sua tropa de néscios, da horda de odiosos que ele atiça. Mas é preciso lhes opor os argumentos da ciência e da solidariedade. Contra a força das coisas, a força da razão virtuosa. Política não é chicana, é rigidez contra o mal.

Ainda que hoje a política esteja reduzida à retórica. Ao contrário de Saint-Just, vivemos dias de anomia. Ele dizia não haver barulho mais belo do que o de um povo que discute e delibera o seu destino. E nós aqui, encerrados em bolhas virtuais, falando a língua das panelas. Ousar como?

Estamos em boa medida na dependência daqueles que detêm poder factual e prático. Ou seja, da elite — seja ela econômica, parlamentar, científica, institucional, midiática ou jurídica.

Dado o prontuário histórico dos mandachuvas do Brasil, dá vontade de chorar. Tanto que pululam os que querem lucrar com a crise; os demagogos impenitentes; os atravessadores desabusados; os pilantras sem pejo. Mas a força das coisas não é unívoca nem unilateral.
Há gente séria e empenhada despontando. Cientistas que pesquisam e buscam saídas. Médicas e enfermeiras que vivem dias macabros. Políticos tradicionais que se insurgem contra os palermas do Planalto. Que eles ousem tirar o problema Bolsonaro do caminho.
* Mário Sérgio Conti é um jornalista renomado, autor do livro "Notícias do Planalto", sobre a ascensão e queda de Fernando Collor. 

*Reproduzido da Folha de São Paulo, via blog de Magno Martins. 
**Foto de Mário Sérgio Conti: Jair Magri

PREFEITO DA GRANDE SÃO PAULO ESTÁ NA UTI COM CORONAVÍRUS



Prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), de 45 anos, está na UTI do Hospital São Luiz, com Covid-19

Gestor de São Bernardo, município da Região Metropolitana de São Paulo, 

teve o quadro respiratório agravado e precisou de cuidados intensivos.

Ele e a mulher, a deputada estadual Carla Morando (PSDB), divulgaram durante a semana que tiveram a doença confirmada após sentirem cansaço, dores de cabeça e febre alta.

Carla está em isolamento em na sua residência e passa bem. 

Desde que começou a pandemia no Brasil, já morreu pelo menos um prefeito. Foi Antônio Nonato (PT), de São José do Divino, no Piauí.

No Brasil, até o final deste domingo já haviam sido divulgadas oficialmente 136 mortes pelo vírus.

Estado mais afetado do Brasil no momento é São Paulo.

No mundo o número de mortes passa de 30 mil. 

*Foto: Notícias R7

JOICE HASSELMANN CHAMA BOLSONARO DE DESINTELIGENTE

Bolsonaro governa agora com os filhos e uns poucos ministros. Até Sérgio Moro foi atacado pelo presidente, que o acusou de se esquivar na crise, não estar dando o devido apoio no confronto com governadores e outros setores.

A Globo, a Folha de São Paulo e o tradicional Estado de São Paulo têm sido bem críticos com relação ao líder direitista.

Chegam a pedir ou insinuar seu afastamento em editoriais ou através de artigos assinados pelos jornalistas mais conceituados.

E dentre os que o ajudaram a chegar ao Planalto alguns também estão batendo duro, como os deputados federais Alexandre Frota e Joice Hasselmann.

A parlamentar, líder do PSL na Câmara, esta semana fez um pronunciamento duro no plenário. Chamou o presidente de “desinteligente”, disse que ele é inábil para lidar com o Congresso, a Imprensa e o Judiciário, por isso sai atacando todo mundo.

Joice desafiou Bolsonaro: “É preciso ser homem neste momento”, cobrou, dando a entender que o chefe político do país não tem pulso nem cumpre a palavra.