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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

A ingratidão de Gilson Julião

Na manhã dessa quarta-feira (25), uma foto postada nas redes sociais de uma reunião do ex-prefeito Edson Vieira com vereadores do grupo boca preta, chamou a atenção pela ausência de Gilson Julião.

Gilson chegou ao grupo boca preta trazido pelo ex-vereador Afrânio, mas com passar do tempo, o ex-prefeito Edson, deu a mão a Gilson, fazendo com que ele passasse por várias pastas de sua gestão, entre 2013 e 2020. 

Mesmo com fraco desempenho de Gilson a frente de todas as pastas a qual ele comandou, Edson segurou o jovem, mesmo recebendo diversas críticas. Além de Gilson, sua esposa Elaine também assumiu um cargo no primeiro escalão da gestão Vieira.

No fim da gestão Vieira, Gilson conseguiu se eleger vereador com a ajuda do líder dos boca preta, que confiava nele.

O vereador, afirmou a amigos que vai se pronunciar na volta das reuniões da câmara, mas pelo visto, Gilson vai seguir o mesmo caminho da Luciano Bezerra, o super secretário da gestão Vieira, quando rompeu com Edson depois de não conseguir se eleger vereador em 2016. Na política, o ingrato não reconhece que sem ajuda, não chegaria a lugar nenhum. Esquece com muita facilidade as coisas boas que lhe fizeram. Vive no “seu mundo”, busca apenas os seus próprios interesses. Talvez a fraca atuação de Gilson como vereador, tenho frustrado um pouco ele, que necessita ser situação para tentar ter um melhor desempenho e um pouco mais de protagonismo.

Pra encerrar, resta saber o conteúdo da reunião entre Edson Vieira e o vereador Gilson, antes da reunião de Edson com os demais vereadores.  

Fim do FLA X FLU (Calabar X Boca Preta) ?

 

Conforme postagens de matérias e fotos em blogs e redes sociais, o vice-prefeito de Taquaritinga, Gena Lins,  estaria conquistando o apoio de dois vereadores do grupo da oposição para reforçar seu projeto de candidatura a prefeito da Terra do Café: vereadores Guilherme Cumaru e Hélio de Novo. 

           Não se sabe se, para formar um novo grupo, reunindo lideranças políticas dos dois lados, ou reforçar sua postulação dentro do grupo Calabar. Tal movimento se soma à sua decisão de não apoiar o candidato do grupo a deputado estadual, Diogo Morais, que terminou ficando na primeira suplência por falta de míseros 78 votos.               Deve ser geral a opinião de que o apoio à candidatura do Delegado Lessa tirou a vitória do deputado socialista. Fica o questionamento: se já era difícil conquistar a preferência das lideranças Calabar, ao não se engajar na campanha de Diogo, com esse recente movimento político de atrair vereadores, sem que as conversas passem pelo conhecimento do prefeito Lero, Gena Lins não estaria sacramentando de vez o seu divórcio político com o grupo? Ou o vice-prefeito tem a convicção de que vencerá a batalha interna para ser o candidato da atual coligação que está à frente da prefeitura? 

            A ação de Gena também causa estragos no tradicional grupo de oposição, principalmente na sua liderança maior, Jânio Arruda, que pela primeira vez é fortemente contestado. Sim, sempre foi um forte candidato e na última eleição se mostrou competitivo, deu um "calor" no grupo Calabar, reduzindo fortemente a votação da situação no distrito de PDA. Mesmo assim, são fortes os sinais de que a unanimidade em torno do seu nome acabou e, principalmente, acabou da parte de lideranças que há décadas lhe devotam não só apoio político, como também vínculos pessoais.

           E qual vai ser a reação dentro do grupo Boca Preta, na peleja entre o "cabeça branca" e os "cabeças pretas"? E dentro do grupo Calabar entre sua liderança maior, o prefeito Lero, e o vice-prefeito "rebelde"? Teremos finalmente o fim do FLA X FLU, com candidaturas múltiplas e fortes, dividindo os dois lados? Uma terceira via liderada por Gena, reunindo partes do Calabar e do Boca Preta, formando uma espécie de CALABOCA?

Há ainda a ser considerado o papel de outros nomes como o presidente da Câmara, o ex-candidato da terceira via em 2020, os "irmãos fortes" de PDA, o "homem da net", o "sobrinho do homem" e também, claro, o "homem da ladeira".

         No momento, não importam as motivações de cada um, se justas ou não, mas o movimento dessas "placas tectônicas" prenunciando a erupção do vulcão eleitoral, que tem menos de dois anos para eclodir. Fiquemos de olho na batuta de três maestros: o que regeu, o que está regendo e o que quer reger a "banda" Prefeitura Municipal de Taquaritinga.


Gisonaldo Grangeiro, "cearense" de Pernambuco, agrestino do Polo, professor efetivo da Rede Estadual de Educação do Estado do Ceará e da Rede Municipal de Educação de Fortaleza.

Golpistas sob investigação - Polícia Federal busca provas de que 'minuta do golpe' circulou entre autoridades do governo Bolsonaro

 


A Polícia Federal busca provas de que a minuta do golpe circulou entre autoridades do governo Bolsonaro no final do ano.

Investigadores receberam a informação de que a minuta do decreto que previa um intervenção na Justiça Eleitoral foi enviada por mensagens de celular a assessores do então presidente Jair Bolsonaro – e teria circulado entre membros do comitê da reeleição.

A informação é considerada vital nas investigações sobre a atuação do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, que deve depor à Polícia Federal nesta segunda-feira (23).

A chamada minuta do golpe foi apreendida na residência do também ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.

O documento é visto pela equipe do presidente Lula como a prova de que o ex-presidente Bolsonaro cogitou, de fato, dar um golpe e reverter o resultado das eleições do ano passado, quando o petista venceu o então chefe do Executivo Federal.

Os advogados de Anderson Torres ensaiaram uma versão de que a minuta do decreto foi entregue ao ex-ministro da Justiça por um “popular”. Só que algumas informações do documento indicam que ele foi elaborado por quem estava acompanhando de perto o caso.

Em um trecho, é discutida uma possibilidade de se incluir ou não representantes da OEA (Organização dos Estados Americanos) na comissão que faria a intervenção no Tribunal Superior Eleitoral.

Está registrado no texto que essa possibilidade poderia ser excluída a partir de avaliações sobre a melhor estratégia para decretar a intervenção.

Além disso, o texto cita a data da diplomação do presidente Lula no dia 12 de dezembro, antes prevista para acontecer no dia 19 de dezembro, mas que foi antecipada no final de novembro.

Para checar a informação, a PF tenta obter dados do celular de Anderson Torres disponíveis em “nuvens” de plataformas digitais. Anderson Torres não trouxe para o Brasil o seu aparelho de telefone móvel e será questionado porque deixou o equipamento nos Estados Unidos e será requisitado que ele o entregue aos investigadores.

Com informações do Globo.com

Matrículas abertas

 

PF deflagra operação para combater desvios de recursos da saúde em Pernambuco

 


A Polícia Federal realiza, hoje, a operação “Clã”, que visa combater crimes de desvio de recursos da saúde por Organização Social de saúde em Pernambuco.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão na tentativa de encontrar documentos, relatórios, notas fiscais e outros elementos probatórios que ajudem a polícia a comprovar os crimes em questão. Duas pessoas envolvidas serão afastadas de suas funções.

A investigação teve origem em informação recebida pela Polícia Federal acerca de possíveis irregularidades na execução de contratos de gestão celebrados entre a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Pernambuco e a organização social investigada.

Os supostos crimes estariam ligados com a contratação direcionada de prestadores, execução fictícia de serviços, no superfaturamento dos valores pagos e na ocultação dos valores desviados. Essas ocorrências contaram com o engajamento tanto de gestores da fundação como dos empresários de empresas terceirizadas, os quais possuem vínculos familiares/sociais com o grupo.

Essa organização social é responsável por celebrar contratos com o Governo do Estado para gerir hospitais e UPAs importantes do estado. As irregularidades identificadas não são referentes à prestação em si dos serviços de saúde dos hospitais administrados pelo grupo, mas sim, de serviços terceirizados de atividade meio, como limpeza hospitalar, fornecimento de comida, dentre outros.

Os valores dos contratos firmados entre a organização social de saúde e apenas uma das empresas investigadas superam R$ 89 milhões. Mesmo não sendo uma instituição pública, a organização social em questão se compromete a cumprir várias leis e normativos quando passa a fazer convênios com o estado, pois recebe verba pública para a prestação dos serviços.

Os crimes em apuração pela PF são de peculato e organização criminosa, sonegação fiscal e lavagem de capitais, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão. As diligências acontecem nos municípios pernambucanos de Recife, Olinda e Paulista e em Aracaju/SE, com a participação de 80 policiais federais e sete auditores da CGU.

A Operação recebeu o nome “Clã” devido aos alvos fazerem parte de um grupo familiar que é responsável pela gerência das empresas ligadas à organização social investigada.

HOLOCAUSTO YANOMAMI É UM PROJETO MILITAR

 


Por Carla Jimenez


Qualquer assunto a ser tratado por esta coluna tornou-se secundário diante das fotografias aterrorizantes que o mundo viu de bebês, crianças e idosos Yanomami em pele e osso, divulgadas na semana passada. Não temos como apagar da retina as imagens de seres humanos desnutridos, cadavéricos, desmoralizados por uma política de tortura, que só havíamos visto em cenas de indigência extrema em países paupérrimos da África, em filmes sobre o holocausto judeu, ou durante seca no Nordeste no século 20. 

O planeta inteiro viu nitidamente como o Brasil comete o genocídio de sua comunidade indígena. O Instituto Brasil Israel comparou o genocídio dos Yanomami com os judeus presos na Alemanha nazista. “Sim, estamos fazendo comparações com campos de concentração. Devemos usar o Holocausto como um exemplo que jamais deve ser seguido. Infelizmente, parece que parte do mundo não aprendeu o verdadeiro significado de 'nunca mais'”, escreveu o IBI.

Nossa bolha bem-informada sabia o que estava acontecendo há muito tempo. Os leitores do Intercept leram em agosto que o governo Bolsonaro havia ignorado 21 pedidos de socorro do povo Yanomami. Jornais como Amazônia Real, O Eco, Repórter Brasil, De Olho nos Ruralistas, Agência Pública e, mais recentemente, Sumaúma, vinham denunciando exaustivamente esse quadro chocante, que inclui os estupros praticados por garimpeiros. Mas as palavras já não são suficientes para alcançar a atenção das pessoas na assustadora era da informação. Nos tempos de multiverso, era preciso enxergar a realidade a cores, com todas as suas texturas e rostos cadavéricos, para que muita gente finalmente compreendesse o que é a tortura e o cinismo do estado brasileiro. 

Especialmente, quando há um mecanismo milionário de distribuição de mentiras em redes sociais, amplificado por parlamentares de má-fé, para apagar a luta dos indígenas e favorecer ruralistas em troca de influência e financiamento de campanhas eleitorais. Vários desses políticos estarão assumindo seus mandatos no Congresso na semana que vem, e é inadmissível ignorar suas digitais neste morticínio: nós sabemos onde vocês estavam no governo passado. Como o senador Hamilton Mourão poderá negar sua conivência, tendo ocupado a presidência do Conselho Nacional da Amazônia Legal por três anos? O órgão foi formado por 19 militares e ninguém da Funai ou do Ibama.

A ditadura militar foi pródiga em dizimar indígenas em nome do "progresso" — o bolsonarismo foi só sua extensão. Há relatos de militares que enriqueceram no passado com o desenvolvimento econômico a qualquer custo, comprando terras na Amazônia a preço de banana. Há milhares de indígenas e quilombolas mortos silenciosamente pelos governos militares que não são contabilizados pela história oficial e, também por isso, o imaginário da "ditabranda" segue firme. 

O povo Wajãpi, no Amapá, quase desapareceu em sua totalidade nos anos 1970, contaminado pelo sarampo, que chegou com madeireiros e garimpeiros. Eram bebês, idosos e crianças morrendo a esmo diariamente. Ouvi esse relato do cacique Kasiripinã Wajãpi em 2017, quando estive em sua aldeia. Emocionado, ele lembrava desse passado triste enquanto denunciava o plano do então governo Michel Temer de abrir a Reserva Nacional de Cobre e Associados à exploração de mineradores, atingindo diretamente as terras demarcadas de seu povo. 

Os Wajãpi venceram aquela batalha. Mas o cacique não resistiu aos anos Bolsonaro e morreu de covid-19 em janeiro do ano passado.

Somos completamente ignorantes sobre nossos ancestrais. Aprendi nos meus tempos de escola (particular) a cantar mais hinos militares, como a Canção do Expedicionário, do que cantigas oriundas da cultura indígena. Foi essa formação que forjou o imaginário brasileiro que legitima os militares como heróis e apaga o sofrimento imposto aos indígenas. 

Gostamos de exibir e destacar a nossa ascendência italiana, portuguesa, espanhola, e escondemos nossas raízes indígenas, ciganas, negras. Qual a diferença entre os brancos que escondem esses antepassados e os negros, como o jornalista Sergio Camargo, o ex-presidente da Fundação Palmares que não reconhecia a história de seus ancestrais?

A memória do morticínio indígena está impregnada não só no Brasil, como nos demais países latino-americanos. Foi a forma violenta como a exploração europeia nos atravessou. Não é uma exclusividade brasileira. A Argentina, o Chile, o Peru e a Bolívia também têm suas divisões de classe, levando os descendentes de colonizadores europeus a se julgarem superiores aos povos originários. Arrisco a dizer que no Brasil é pior, porque a cultura de morte aqui é muito mais aceita do que nos países vizinhos — e o conhecimento indígena está muito mais presente nas escolas e na cultura de países de língua hispânica. 

O governo do PT está fazendo sua parte, mas não é totalmente inocente, com seus Programas de Aceleração do Crescimento e planos de hidrelétricas na Amazônia – como a Usina de Belo Monte, que condenou populações à violência urbana e à contaminação dos rios que antes eram sua fonte de alimento. Foram as contrapartidas entregues às bancadas ruralistas e os falsos cristãos evangélicos. Nada, obviamente, comparável à crueldade da era bolsonarista e sua legião de parasitas. Damares Alves e sua hipócrita cruzada mitômana que o diga. 

Ainda estamos expurgando esses horrores. Não cabe aqui a politização rasa do assunto. Temos uma grave crise de identidade a encarar, e não podemos fugir. Somos nós os cidadãos de segunda classe, e não eles.

*Fonte: The Intercept. Foto: DCM

domingo, 22 de janeiro de 2023

Pra começar, um dedinho de prosa

 

A internet, as redes sociais deram, a cada um de nós,  a possibilidade de nos fazer vistos e ouvidos. Com um smartphone em mãos, podemos ser lidos e assistidos em qualquer parte do mundo, instantaneamente.

Podemos escrever diretamente para as maiores autoridades do globo, para as autoridades regionais, locais, um artista famoso, uma autoridade eclesiástica, para um grupo de amigos, e ainda receber um feedback,  enfim, descortinar um "infinito", expondo nossa opinião acerca de um sem fim de temas.

     Isso faz de nós "cientistas", "analistas", "especialistas", "conselheiros", "juízes", "economistas", etc. As redes sociais empoderaram quem tinha apenas o direito de ler, sem no entanto poder contestar imediatamente o jornalista ou o veículo de mídia. Uma transformação tão grande que se atribui a esses espaços virtuais o poder de decisão de uma eleição nacional, como a do Brasil em 2018. Com um aparelho conectado à internet, tornamo-nos uma TV pessoal, um site, uma rádio. Com uma simples postagem, milhares de anônimos conheceram a fama e o dinheiro instantaneamente. 

        Como observador do cenário político local, (região do polo, de onde sou oriundo), regional e nacional fui tragado também por essa frenética fronteira da comunicação, as redes sociais e, como milhões, me tornei, humilde e consequentemente, um "especialista" , expressão chique para palpiteiro.

        A convite do Blog do Junior Albuquerque, a quem agradeço a deferência, emitirei algumas opiniões e palpites sobre temas variados, mas principalmente políticos,  e tão somente isso: opiniões e palpites, uma percepção pessoal e, claro, contaminada pela minha forma de ver as pessoas, os fatos e as instituições, longe da missão de quem está acostumado a fazer análises e ter contatos com fontes confiáveis e importantes, com a obrigação da isenção.

            Aos leitores do blog, críticas, contestações e sugestões serão sempre bem vindas. Para esses tempos de mistificações, fake news, de manipulações da notícia, de corrupção da lógica, de negação do óbvio, sua excelência, o fato, gostemos dele ou não. E, negá-lo ou distorcê-lo, resulta nisso que vimos, vemos e veremos: contestação da ciência, negação da física, normalização da violência, imposição de conceitos tão absurdos quanto hipócritas, um mergulho no obscurantismo. Um grande abraço.


Gisonaldo Grangeiro, "cearense" de Pernambuco, agrestino do Polo, professor efetivo da Rede Estadual de Educação do Estado do Ceará e da Rede Municipal de Educação de Fortaleza.

LULA ACHA QUE SÓ A EDUCAÇÃO TORNARÁ O BRASIL UM PAÍS DESENVOLVIDO

 


Logo depois de se reunir com reitores de universidades federais, juntamente com os ministros Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil), o presidente Lula fez uma defesa veemente da educação pública.

“Estou alegre de estar com vocês porque temos, outra vez, a chance de mexer com a educação, a única coisa que pode fazer este país deixar de ser um eterno país em desenvolvimento e se tornar um país desenvolvido", cravou Lula, na ocasião.

A vontade expressa por todos no encontro foi a de colocar a educação a serviço da reconstrução do país, como explicitou o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca: “O conjunto das universidades brasileiras quer apresentar, neste momento, a este governo, a firme disposição de estar a serviço do Brasil”.

Representantes do governo e reitores se mostraram sintonizados. Após Fonseca colocar as instituições de ensino “a serviço dos projetos estratégicos do Brasil”, Lula pediu que as universidades olhem também “para os problemas que acontecem na rua que a gente mora, na cidade que a gente mora”.

Houve concordância também sobre a necessidade de se repor o orçamento das universidades, drasticamente reduzido nos últimos quatro anos, e de respeitar sua autonomia, tão atacada nos quatro anos de desgoverno Bolsonaro. “O Lula não vai escolher os reitores. Quem tem que gostar do reitor são os professores, os funcionários, os alunos”, disse Lula, garantindo que vai respeitar as escolhas das comunidades universitárias.

MARÍLIA E TALIRIA FAZEM POLÍTICA EM MEIO À GRAVIDEZ

 



Duas mulheres fizeram campanha política, em 2022, esperando filhos.

A pernambucana Marília Arraes (Solidariedade) disputou o governo do Estado, foi a mais votada no primeiro turno, mas na fase decisiva da eleição perdeu para Raquel Lyra (PSDB).

No Rio de Janeiro, Taliria Petrone (PSOL) disputou a reeleição, como deputada federal e se reelegeu bem, somando ao final 198.548 votos.

Marília e Taliria são amigas e têm afinidades ideológicas.

A deputada carioca, que tem suas principais bases em Niterói, já deu a luz. A neta de Miguel Arraes trará ao mundo Maria Magdalena nos próximos dias.

Petrone já tinha uma filha, Marília já é mãe de duas meninas, ainda pequenas. 

"Num ambiente tão hostil com as mulheres, mães e crianças, essa nossa foto é bem simbólica. Estamos aqui para resistir e ser luz no caminho de tantas outras que virão depois de nós! Esses dias, minha amiga Taliria Petrone deu à luz o seu Sol, que alegria!! Desejo toda a saúde e alegria do mundo, que ele viva num mundo mais justo que o nosso! Afinal, nossa luta é pra isso!", escreveu Marília Arraes, ao postar a foto com a colega de parlamento, quando ambas já estavam com a gravidez bem avançada.

Matrículas abertas


 

PORTAL METRÓPOLES REVELA ESCÂNDALO DE CAIXA 2 NO GOVERNO BOLSONARO

 Reportagem exclusiva publicada no Portal Metrópoles, nesta sexta-feira, revela um esquema escandaloso de caixa dois no Palácio do Planalto, com Jair Bosonaro na presidência.

Matéria jornalística revela transações financeiras de um militar do exército que atuava como ajudante de ordens do presidente.

O esquema foi mapeado pela Polícia Federal, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Esse militar pagava contas do clã presidencial em dinheiro vivo, ao mesmo tempo em que operava uma espécie de "caixa paralelo" no Planalto. Isso incluia recursos sacados de cartões corporativos.

Os pagamentos eram feitos em agência do Banco do Brasil localizada no Palácio.

Entre as contas pagas estava a fatura de um cartão de crédito usado pela ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga.

Áudios com a voz de Bolsonaro, reunidos pela investigação, indicam que o presidente controlava e tinha ciência de tudo.

A reportagem do Metrópoles é longa e revela muito mais detalhes, citando os nomes de todos os envolvidos no esquema, incluindo militares.

JOSÉ MÚCIO GARANTE QUE MILITARES GOLPISTAS SERÃO PUNIDOS


Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, garantiu hoje, em entrevista a jornalistas, que os comandantes das forças armadas concordam com punições a militares que tenham participado de atos antidemocráticos.

Na opinião do ministro de Lula, não houve envolvimento direto das forças armadas nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Múcio deu as declarações depois de participar de reunião com os chefes do Exército, Júlio Cesar Arruda; da Marinha, almirante Marcos Sampaio; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno. 

O presidente Lula também esteve presente nesse encontro com os comandantes militares.

"Eu entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas. Agora, se algum elemento individualmente teve sua participação, ele vai responder como cidadão", frusiy o ministro da Defesa.

LULA VISITA RORAIMA PARA SOCORRER ÍNDIOS YANOMANIS

 


No dia 8 de janeiro, quando terroristas atacaram Brasília, o presidente Lula estava no interior de São Paulo, visitando Araraquara, cidade que tinha sido atingida por fortes chuvas, com vítimas.

Neste sábado, o dirigente do país visita Roraima, onde índios yanomami morreram - a maioria crianças - devido à subnutrição.

É a herança que o governo de extrema direita deixou para a população indígena.

Por sinal, Bolsonaro, quando presidente, costumava promover motociatas ou andar de jet ski.

Lula vai em outra direção, busca socorrer o seu povo.

*Foto: Imagem chocante no G1. Crianças yanomamis  subnutridas

GOVERNO FEDERAL ATUA PARA ACABAR COM TRAGÉDIA HUMANITÁRIA

 

A foto é chocante, mas

não dá pra esconder a realidade


O governo federal determinou que um grupo de trabalho envolvendo diversos ministérios comece a atuar para conter a tragédia humanitária que atinge indígenas Yanomamis. 

Nos últimos anos, as comunidades vêm sofrendo com a presença do garimpo ilegal, falta de comida, contaminação da água e o descaso ao longo da gestão de Jair Bolsonaro (PL)

Publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o decreto institui 90 dias para os trabalhos da chamada Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami.

Segundo o texto, o comitê tem 45 dias para apresentar um "plano de ação estruturante" com respostas à crise.

O governo informou que pelo menos 570 crianças morreram de desnutrição, diarreia e outras causas evitáveis nos últimos anos. Somente entre os dias 24 e 27 de dezembro foram três óbitos registrados. Em 2022 foram mais de 11,5 mil casos de malária entre os povos. 

Em paralelo à criação do comitê, o Ministério da Saúde declarou estado Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional nos territórios Yanomami. A pasta criou também o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami), sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI). 

O grupo vai atuar em campo, mas também na mobilização de recursos e na articulação entre estados, municípios e o Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Brasil de Fato

A INDIFERENÇA DE DAMARES AO DRAMA DOS YANOMAMIS

 



“Lamento, mas acontece todo dia”: como Damares “cuidava” dos Yanomami

A última vez em que a ex-ministra da Mulher dos Direitos Humanos (e eu queria frisar Direitos Humanos) Damares Alves se manifestou sobre o povo Yanomami foi assim: 

“Esse caso traz a questão do garimpo, mas quero lembrar que os garimpos estão em terras indígenas há mais de 70 anos, de forma irregular, e são muitas as violências. Esse caso dessa menina causou essa repercussão toda, e isso é muito bom porque a gente ainda vai conversar sobre violência sexual contra crianças indígenas. A gente não pode ser pautada por um só caso. Lamento, mas acontece todo dia”.

Damares se referia ao assassinato e estupro de menina de 12 anos por garimpeiros na região de Waikás, em Roraima, em maio de 2022.

O cenário, hoje, é tão crítico na terra indígena que o Ministério da Saúde decretou estado de emergência para combater a falta de assistência sanitária na região. 

“Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinha pessoas sendo tratadas de forma desumana, como vi o povo yanomami ser tratado aqui, eu não acreditaria”, disse o presidente Lula.

Damares viu as fotos das crianças famélicas? Viu as imagens do genocídio? Onde estava o Deus de Damares nessa história? Primo Levi, falando sobre Auschwitz, disse que aquela pessoas haviam sido “tragadas pela noite”.

Mergulhamos numa noite de quatro anos. Damares ficou num sono induzido no governo Bolsonaro. Quando precisou acordar, voltou a dormir o sono dos canalhas. 

Que viva o pesadelo eterno dos iníquos. “Acontece todo dia”.

O GENOCÍDIO FOI PREMIADO NAS URNAS

 

Pazuello e Mourão, senadores eleitos

O Brasil costuma deixar sem punição ou anistiar os criminosos das classes dominantes.  

Não fosse assim, Bolsonaro e alguns dos seus cúmplices, como Mourão, Pazuello e Damares já estaríamos presos. 

Os citados, um ex-presidente e os três outros eleitos senadores, passaram a fazer parte das ditas classes dominantes desde que fizeram parte do pior governo da história do Brasil.

E vão continuar - principalmente os que conquistaram mandatos nas urnas, fazendo parte das chamadas "elites' do país.

Com razão, o mundo está chocado com o que fizeram com o povo Yanomami. 

Não esqueçamos, porém do que aconteceu em Manaus, não faz muito tempo. 

A falta de oxigênio, as pessoas morrendo por negligências das autoridades.

E as 700 mil mortes por Covid no Brasil. Mais da metade dos óbitos poderiam ter sido evitados se providências tivesse sido adotadas há tempo.

Dilma foi afastada do governo por pedaladas invisíveis. Lula ficou preso quase dois anos pelas convicções de Moro e Dallagnol.

Bolsonaro, Mourão, Pazuello e Damares, participantes do genocídio de índios e de todo povo brasileiro, provavelmente não sofrerão nada.

Os graves delitos que cometeram serão minimizados pela mídia, setores do judiciário e militares os defenderão e eles certamente só pagaram pelo que fizeram no dia do juízo final.

Sim, o genocídio foi premiado nas urnas. O ex-presidente teve 58 milhões de votos. O vice e dois ex-ministros foram eleitos pelo povo.

E outros fascistas, como Moro e Dallagnol.

Daí as dificuldades que Lula está enfrentando, tendo que peitar até os generais. (Roberto Almeida).