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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Jogo dos políticos Taquaritinga contra Santa Cruz será dia 10 de dezembro


O já tradicional jogo dos políticos de Taquaritinga contra os políticos de Santa Cruz, acontecerá esse ano no dia 10 de dezembro 2021 em sua sétima edição. O jogo que continuará a ser disputado no campo do Ypiranga em santa Cruz, da direito do time de Taquaritinga a jogar pelo empate. Nessa edição o evento terá muitos convidados, vários prefeitos, vereadores e deputados

Além dos prefeitos os vices de Santa Cruz e Taquaritinga também estarão presentes. Além de todas essas estrelas da política estadual, vereadores de Taquaritinga do Norte e de Santa Cruz participarão do jogo, como também alguns vereadores de cidades vizinhas.

O jogo já está sendo comentado nas principais malas políticas da região e esse ano vai certamente ser melhor que ano passado em sua segunda edição. Uma novidade esse ano é que jogo será a noite, 18h, e em uma sexta-feira, pois antes era realizado sempre nos sábados pela manhã.





POLÍTICA, HISTÓRIA E JORNALISMO NUM ÓTIMO FILME

Vale à pena assistir o filme "A Sombra de Stalin", em cartaz na Netflix. Baseada em fatos reais, a boa produção, com direção da polonesa Agnieszka Holland,  mescla história, jornalismo e e política na dose certa.

Os detalhes você pode conferir na resenha da jornalista Ana Estela de Sousa Pinto, que transcrevemos do site O Tempo:

Ele tinha 27 anos, havia entrevistado Hitler e queria agora entrevistar Stálin. "Mr. Jones" -título original traduzido como "A Sombra de Stalin" na versão brasileira- é Gareth Jones, um aluno brilhante que se forma em russo na Universidade de Cambridge e flerta com o jornalismo freelancer enquanto assessora o ex-premiê britânico David Lloyd George, no começo dos anos 1930.

As notícias de prosperidade na União Soviética o deixam intrigado. Faz as contas, vê que elas não fecham e assume a missão de descobrir de onde vem o dinheiro do ditador comunista.

A trajetória para descobrir o segredo envolve o assassinato de um amigo, noites de orgia em Moscou e uma viagem clandestina à Ucrânia, onde vive dias de tensão e desespero até sua prisão e expulsão para o Reino Unido. Chantageado para calar sobre o que viu, ele não cede e é vítima de uma campanha de difamação.

Aos fatos da vida real a roteirista Andrea Chalupa acrescentou cenas fictícias como um encontro com o escritor George Orwell, autor de uma das mais conhecidas críticas ao stalinismo, o romance "A Revolução dos Bichos" -no qual o dono da fazenda também se chama Mr. Jones.

A biografia do repórter já foi tema de documentários como "Hitler, Stalin & Mr. Jones", levado ao ar em 2012 pela BBC, mas o herói em questão é desconhecido o suficiente para que o espectador possa aproveitar o suspense bem construído. Por isso, não convém dar detalhes do enredo. Mais importante é dizer que o filme deve interessar quem gosta de jornalismo, política, história e cultura, e que as reflexões que levanta permanecem atuais quase um século depois dos fatos que relata.

"A Sombra de Stalin" não foi um projeto aceito de cara pela diretora polonesa Agnieszka Holland, três vezes indicada ao Oscar por filmes sobre o Holocausto -"Colheita Amarga", de 1985, "Filhos da Guerra", de 1990, e "Na Escuridão", de 2011. "Contar essas histórias traz sempre dor e muita responsabilidade", disse ela em debate sobre o filme, na internet.

Holland mudou de ideia porque se deu conta de que "os crimes nazistas foram reconhecidos como crimes contra a humanidade, mas os de Stálin acabaram esquecidos e perdoados". Numa Europa pós-Primeira Guerra, dizimada pela gripe espanhola e pela grande recessão, a União Soviética era vista como uma alternativa viável de sociedade, o que fez calar muitos intelectuais, afirma.

A diretora se convenceu de que a narrativa audiovisual seria a ferramenta mais poderosa contra uma situação "injusta e perigosa". "Injusta para as vítimas que estão até hoje anônimas e sem voz", diz Holland. De uma reconstrução de época cuidadosa e refinada, ela transita para um cenário naturalmente sem cor, onde o silêncio se impõe. No caminho, faz referências a Dziga Vertov, uma das estrelas da vanguarda cinematográfica soviética da época.

"Deixar de contar essa história seria perigoso porque, quando não aprendemos a lição, os erros podem se repetir." Mas os erros que estão na mira da roteirista e da diretora não são os do ditador soviético, e, sim, os de Walter Duranty, então correspondente do jornal The New York Times e "rei dos expatriados" em Moscou.

Se o mocinho representado pelo britânico James Norton é o protagonista, foi o perfil do vilão -"excêntrico, sombrio, inebriado pelo poder e antiético"- que despertou Chalupa a escrever o roteiro. O ator americano Peter Sarsgaard constrói um Duranty suficientemente cínico, sem ser caricato.

A dupla masculina torna supérflua a personagem feminina Ada Brooks, interpretada por Vanessa Kirby, a linda atriz britânica que fez a princesa Margaret na série "The Crown"e recém-indicada ao Globo de Ouro pela atuação em "Pieces of a Woman". Sem papel relevante na trama, ela parece estar ali como ornamento. Em tempos de MeToo, talvez bastasse ter duas mulheres no comando da história, fora de cena.

As legendas para o português contêm imprecisões que seriam detalhes, a não ser por dois momentos mais significativos. Num deles, "agenda" foi traduzida literalmente por "plano", perdendo o caráter de "interesse oculto" que Jones combatia no diálogo. No outro, quando o galês acusa Duranty de "mentir por Stálin", a legenda diz "mentir para Stálin".

"A Sombra de Stalin" concorreu em 2019 ao Urso de Ouro do Festival de Berlim e ganhou o prêmio Golden Lions do Festival de Gdynia. O filme mais recente de Holland, "Charlatão", foi um dos destaques na Mostra de Cinema do ano passado.

FICHA

A SOMBRA DE STALIN

Avaliação Muito Bom

Elenco James Norton, Vanessa Kirby e Peter Sarsgaard

Produção 2019 | Polônia, Reino Unido e Ucrânia

Direção Agnieszka Holland

BAIXARIA DIFICULTA A FILIAÇÃO DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO AO PL

Ficou difícil a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal, PL, que estava praticamente certa.

Já tinha até data marcada (seria no próximo dia 22), mas um desentendimento do governante brasileiro com o dirigente da legenda, Valdemar da Costa Neto, deixou o clima pesado entre os políticos aliados.

A versão que está na maior parte da imprensa é que Bolsonaro queria entregar o comando do PL em São Paulo, ao seu filho, Eduardo Bolsonaro, mas Valdemar não teria concordado e dito: "Você manda na presidência, mas quem manda no PL sou eu".

Houve então uma discussão, revelada nos grandes portais e no site de direita o antagonista, em que o presidente brasileiro teria mandado o dirigente do Partido Liberal tomar no C***.

Valdemar, segundo toda imprensa está noticiando, respondeu na hora: "Vá você e seus filhos!".

Depois dessa baixaria toda, talvez tenha ficado inviabilizado o projeto do PL. Possivelmente Bolsonaro terá de buscar outro partido.

LULA FALA COMO ESTADISTA NO PARLAMENTO EUROPEU

O discurso do ex-presidente Lula no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira (15), em Bruxelas, na Bélgica, foi aplaudido de pé porque ele falou como o estadista que é.

Petista deu uma aula sobre Brasil e América Latina, passou um recado aos países ricos e ao se definir como um homem que apreendeu a ser otimista, disse que é possível um mundo melhor sem tantas desigualdades.

Lula criticou o fato de as grandes potências gastarem mais com os banqueiros e as guerras do que com a ajuda aos países pobres.

Lembrou que quando governava o Brasil o país chegou a ser a sexta economia do mundo e milhões foram tirados da miséria.

Hoje, lamentou, voltamos ao mapa da fome, o desemprego aumentou e o estado brasileiro abandonou os mais pobres à própria sorte.

Líder da esquerda falou da perseguição aos progressistas em toda a América Latina

Segundo ele, no Equador, na Bolívia, na Argentina, no Brasil, em qualquer país sul americano ou da América Latina sempre que um político toma o partido dos pobres é perseguido, às vezes é até mesmo assassinado.

O representante do PT não perdeu muito tempo falando sobre o atual presidente do Brasil, mas quando teve que fazer algum comentário sobre Bolsonaro o fez com precisão.

Para Lula, o presidente brasileiro é uma cópia mal feita de Trump, que levou a nação a uma tragédia, principalmente durante a pandemia do coronavírus, quando o líder de direita atrasou o quanto pôde a compra de vacinas, incentivou aglomerações, combateu o uso de máscaras e tomou outras atitudes que causaram muitas mortes que poderiam ter sido evitadas.

Líder nas pesquisas de opinião pública para a eleição de 2022, Luiz Inácio da Silva lembrou que o PT foi o segundo colocado nas disputas presidenciais de 1989, 1994, 1998 e 2018, tendo ficado em primeiro em 2002, 2006, 2010 e 2014.

Em sua mensagem realista, mas otimista, Lula anunciou que o Partido dos Trabalhadores está trabalhando para vencer novamente no próximo ano, e quando voltar do poder irá reconstruir o país que tem piorado a cada ano, desde o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016.

JORNALISTA RICARDO NOBLAT ACREDITA QUE ALCKMIN FICARÁ COM LULA

Jornalista Ricardo Noblat prevê que Geraldo Alckmin não será o vice de Lula. A sua opção, acredita, vai ser disputar o Governo de São Paulo mais uma vez.

Noblat, porém, está certo de que entre Lula e Bolsonaro o político paulista apoiará o ex-presidente.

Por sinal o próprio líder petista esclareceu que não definiu ainda quem será o seu vice, porque nem ao menos confirmou sua candidatura à presidência.

MORO MELHORA A VOZ. MAS E O CARÁTER, COMO FICA?

 Chamado de fraude na edição de hoje da Folha de São Paulo,  pela jornalista Cristina Serra, o ex-juiz Sérgio Moro trabalhou as cordas vocais para melhorar a voz.

No seu discurso,  durante a filiação ao Podemos,  dá pra ver que realmente o ex-aliado de Bolsonaro está falando um pouco melhor.

Para os adversários de Moro, melhorar a voz até que dá. Impossível é mudar o caráter do justiceiro de Curitiba. 

Na foto, o ex-ministro com o presidente da República, quando estavam do mesmo lado.