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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
João da Banda é nomeado novo Secretário de Apoio e Articulação Pública de Evilásio
Foi estabelecido no quadro de secretariado da Prefeitura de Taquaritinga do Norte desde o dia (5) de fevereiro, a inclusão do vereador licenciado João da Banda, tornando-se responsável pela Secretaria de Articulação Governamental de Programas Especiais.
Foto: Imprensa Oficial |
"O Prefeito Evilásio Araújo me fez o convite para me tornar secretário, resolvi aceitar, para mais uma vez colaborar, trabalhar, demonstrando meu amor pelo o povo norte-taquaritinguense, atuando em uma nova área a qual acredito que tenho muito a somar para atual gestão do município." Afirmou João da Banda.
A ida de João da Banda para os braços do prefeito Evilásio Araújo já vinha sido comentada nos bastidores da política da Dália da Serra. Muitos duvidavam que João aceitasse a proposta do prefeito, até chegar a eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores, onde João disputou e perdeu por não ter o apoio total do grupo de oposição. A mágoa pela derrota na câmara fez João aceitar o convite do prefeito e migrar para o grupo Calabar.
Mesmo assim, a ida de João para o lado de Evilásio continua sendo vista por muitos como uma traição ao grupo boca-preta. Já outros, acusam os vereadores Demar e Cínthia de traição por não votar em João na eleição da câmara, elegendo o vereador Geovane como o novo presidente da casa legislativa.
Uma coisa é certa, todos irão enfrentar grandes dificuldades na campanha do ano que vem e terão enormes prejuízos eleitorais em 2016.
Por Paulo Pereira
Com informações do blog Imprensa Oficial
O Açude de Santo Amaro é de Todos os Taquaritinguenses
Taquaritinga do Norte tem como vocação o turismo e a agricultura. Isso decorre de sua geografia, de seu relevo e de sua história. Em seu aspecto histórico, a vila de Gravatá do Ibiapina, com igreja construída no século XVIX, pelo Padre Ibiapina e seu povo é um marco importante para nossa cidade.
Contamos com os sítios e fazendas. Eles são cheios de história e paisagens encantadoras, especialmente em épocas de chuva. Tivemos o povoado do Jerimum, que no passado se notabilizava pela tradição de fazer grandes bailes com o tradicional “forró pé de serra”.
Como acima exposto à agricultura devemos muito, pois o café era seu principal produto; Além de frutas de varias espécies. Porém, parece que a atividade agrícola anda meio escassa. Deve-se isso ao crescimento urbano quando muitos sítios foram transformados em ruas, fato natural para uma região que cresceu além das expectativas. Isso se deu por conta do polo das confecções, em Santa Cruz do Capibaribe, que afetou todas as cidades vizinhas.
No patrimônio cultural de nosso município acha-se inserido o Açude de Santo Amaro. Josué Montelo ao prefaciar uma obra de José Lins do Rego, escreveu: “José Lins do Rego faz parte do meu patrimônio de saudade.”. Assim, posso imitar o grande maranhense e dizer que o Açude de Santo Amaro é um patrimônio dos taquaritinguenses. Para confirmar isso, é suficiente lembrar que seu filho mais ilustre de nossa terra, Sr. Severino Pereira da Silva, ganhou muitas “moedas”, lavando cavados em suas águas.
Falar em privatizar tal patrimônio é “chover no molhado”, pois o Açude de Santo Amaro é de todos taquaritinguenses, que podem usufruir dele a hora que quiser. Criar lei para aprovar a colocação de pedalinho etc. é sinal de que tem pouco trabalho para os nossos dirigentes.
Taquaritinga precisa ser divulgada para que seu acervo cultural e histórico seja visitado por turistas, que bem tratados e respeitados, voltam. Ah! É preciso que o chefe do poder executivo respeite o cidadão, quando falar ao povo,em programa de rádio.
Antonio Martins de Farias é Advogado e norte taquaritinguense.
Sindicato dos Músicos recebe apoio da SDS, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros em fiscalizações
Na foto: Dr. Eduardo de Matos, Junior Albuquerque e o prefeito Edson Vieira |
O Sindicato dos Músicos de Pernambuco (SINDIMUPE) se reuniu, nesta segunda-feira (09), na sua sede localizada na Rua do Riachuelo, na Boa Vista, com o Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil – Regional Pernambuco, Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. O encontro contou com a presença do Coronel Basílio Barbosa, da Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), e com o Tenente do Corpo de Bombeiros, Antônio Sabino. Entre os tópicos abordados na reunião, ficou decidido que serão realizadas blitz, com apoio das entidades, durante o período carnavalesco em diversas regiões do estado. A ideia é fiscalizar contratos, valores de cachês e a exploração do trabalho infantil em orquestras e shows, além de realizar vistorias em palcos, trios elétricos e alojamentos criados por empresários para acomodar os músicos que vêm do interior para trabalhar durante o carnaval pernambucano.
De acordo com o Presidente do Sindicato dos Músicos de Pernambuco, Eduardo de Matos, outros órgãos como Ministério Público do Trabalho – 6º Região, Ministério Público Federal, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (antiga DRT)', Ministério Público de Pernambuco, Juizado da Infância e Juventude, DPCA, dentre outros, também já foram acionados e a ideia é intensificar a fiscalização durante o Carnaval. “Nesse período vamos correr várias cidades e bairros da RMR e cidades do interior do Estado para fazer esse tipo de ação. Queremos coibir a exploração de músicos e principalmente de crianças nas bandas e orquestras”, contou. Além disso, o presidente também quer cobrar dos empresários o pagamento do piso salarial dos músicos (que antes não existia) e ficou fixado o mínimo de R$120,00/3h em orquestras itinerantes e R$300,00/2h para palcos e trios.
Para o Coronel Basílio Barbosa, a Secretaria de Defesa Social e a Polícia Militar estarão juntas apoiando o sindicato nas Blitz e dando todo o encaminhamento no caso de irregularidades. “Nós estaremos recebendo todas as denúncias e iremos dar continuidade ao processo repassando as irregularidades para os batalhões e delegacias”, finalizou.
Afrânio Marques conhece os trabalhos na área da saúde municipal
Em recente visita de cortesia ao Secretário de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Breno Feitoza, o presidente do Legislativo, professor Afrânio Marques (PDT), aproveitou para conhecer um pouco mais do andamento dos trabalhos na área da saúde municipal. Afrânio conversou com o Secretário sobre as demandas dos santacruzenses no serviço de saúde e aproveitou para ver a possibilidade da implantação de um ambulatório na cidade.
Na oportunidade, o Secretário de Saúde, Breno Feitoza, apresentou ao presidente da Câmara, professor Afrânio Marques, as áreas de maior demanda e, através de um mapa, demonstrou todo o trabalho que está sendo desenvolvido em todos os bairros da cidade de Santa Cruz do Capibaribe.
Litoral movimentado neste carnaval
O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB) marcou presença no litoral pernambucano e alagoano no período de momo.
Acompanharam a comitiva a primeira dama e secretária de Cidadania e Inclusão Social, Alessandra Vieira, além dos vereadores Professor Afrânio (PDT), Luciano Bezerra (PR), Junior Gomes (PSB), Narah Leandro (PSB), vereador do Brejo da Madre de Deus, Hilário Paulo, e a secretária de Articulação Jessyca Cavalcanti e o executivo de Serviços Públicos Pedro Ramos. Tamandaré, São José da Coroa Grande, Peroba e Maragogi fizeram parte do roteiro.
9º CONGRESSO DA UMADESC REÚNE MULTIDÃO, NO CABANA CLUBE, DURANTE O CARNAVAL
Durante o período da folia de carnaval a Mocidade da Assembleia de Deus em Santa Cruz do Capibaribe mobilizou-se e realizou o 9º UMADESC (União da Mocidade da Assembleia de Deus em Santa Cruz do Capibaribe). O Congresso tem o propósito de fazer oposição às tradições carnais e mundanas que são explicitadas nesse período. Exaltando ao Altíssimo a juventude cristã demonstrou seu compromisso com o Reino de Deus.
As dependências do Cabana Clube estiveram lotadas em todos os cinco dias do evento mostrando a força da Assembleia de Deus na cidade e na região. O evento foi notícia em vários meios de comunicação.
Um dos destaques foi à abertura do Congresso com solenidades civis e as presenças de autoridades, tais como o prefeito do município e vários vereadores. Ministros da Assembleia de Deus do estado de Pernambuco e de outros estados também marcaram presença, entre eles, o Pastor Rogério Torres (São Paulo) e o Evangelista Daniel Oliveira (Ceará).
Além do Grande Coral e da Orquestra também se apresentaram o cantor Ivonaldo Albuquerque, a dupla Eli e Ivone (Paraná), o cantor Josafá, a cantora Flávia Cristine, além de Jair Santos e Salete Silva. Foram apresentações primorosas que elevaram substanciaram o nível espiritual.
O pastor presidente da IEADPE Ailton José Alves e o pastor Amaro Berto, gestor da filial da AD em Santa Cruz do Capibaribe, estão de parabéns pela excelente organização deste 9º Congresso.No Carnaval de 2016 nos veremos no 10° UMADESC. Se Deus quiser.
por Alberes Xavier (www.filadelfiafm.net)
Imagens Erivaldo Alves e Jairo Gomes
2016 esta chegando
Evilásio e Demir |
Passado o carnaval o ano começa pra valer em Pernambuco e no Brasil. Daqui a pouco a política começa de novo a dar o tom e nos diversos municípios do Estado as atenções se voltam para as eleições de prefeito de 2016.
Jânio |
Zeca |
Em Taquaritinga do Norte, mesmo com três candidatos, a disputa deve ficar mesmo entre o ex prefeito Jânio Arruda (PSD), que deverá ter Milton Cícero (PP) como seu vice, e o ex prefeito Zeca (PSDB) candidato do atual prefeito Evilásio (PSB).
Junior |
Claudio |
O prefeito por sinal não se descuida de ações simpáticas à população. Este ano, além de grandes obras, como um grande calçamento em Gravatá do Ibiapina, vai investir também em Pão de Açúcar. Com relação ao legislativo, certamente uma grande renovação acontecerá na casa Miguel Lucas de Araújo, e nomes como Junior Albuquerque e Claudio Paiva tem grandes chances de ocupar uma vaga além de nomes que já passaram por lá como Felipe Arruda, Demir e Borges também tem grande chances de ocuparem uma das onze vagas.
Por Salatiel Tavares
Por Salatiel Tavares
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
VAI VAI É CAMPEÃ EM SÃO PAULO
A apresentadora Ana-Hickmann
também desfilou na Vai Vai
Numa disputa emocionante com a Mocidade Independente, somente decidida no final, a Escola Vai Vai foi campeã do desfile das Escolas de Samba de São Paulo, nesta terça-feira de carnaval. "Eu quero agradecer à minha comunidade. E em primeiro lugar, agradeço a meu pai Ogum, meu pai guerreiro. Ele virou o jogo! Obrigado, Elis. Obrigado aos filhos da Elis", disse emocionado o presidente da escola, Darly Silva, o Neguitão, em entrevista ao Portal UOL.
O enredo da escola vencedora fez uma homenagem à cantora Elis Regina, para muitos um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira até hoje. Maria Rita, a filha de Elis, ficou emocionada com a vitória da Vai Vai e fez questão de registrar seus sentimentos, através do twitter. “Eu não estou acreditando”, confessou.
PAULO CÂMARA COMEMORA SUCESSO DO CARNAVAL
No último dia oficial dos festejos de Momo, o governador Paulo Câmara, acompanhando de comitiva com secretários estaduais, finalizou sua "maratona carnavalesca". Nesta terça-feira (17), o chefe do Executivo estadual voltou à Mata Norte. A primeira parada foi na terra do barro, o município de Tracunhaém, com passagem em Aliança, onde conferiu o 25º Encontro Estadual de Maracatus de Baque Solto e, em seguida, prestigiou a folia na cidade de Timbaúba, que levou centenas de pessoas as ruas com o bloco Schin Folia.
Desde a última sexta (13), o governador Paulo Câmara prestigia as manifestações culturais nas cidades pernambucanas. Após “tour” pelos principais pontos de folia, o chefe do Executivo estadual afirmou: “Fizemos um grande Carnaval. O Balanço é muito positivo. As tradições pernambucanas foram mantidas e recebemos muitos turistas. Tive a oportunidade de percorrer muitos municípios do Estado e o que vimos foi alegria, pessoas fantasiadas querendo comemorar o Carnaval e um clima de muita paz", avaliou Câmara. O governador também destacou que a festa gera renda e emprego. "Por isso é muito importante fortalecer ainda mais o nosso Carnaval", defendeu.
Com investimento de cerca de R$ 20 milhões, o Governo do Estado apoiou a realização da festa em 27 cidades, levando uma grade composta por mais de 500 atrações, sendo cerca de 90% de artistas pernambucanos. Secretario de Cultura, Marcelino Granja também avaliou positivamente Carnaval 2015. “Mesmo com as dificuldades econômicas que o mundo e o Brasil passam, fizemos uma festa maior do que no ano passado e gastando menos. Milhões de pernambucanos por dia, do Litoral ao Sertão, puderam usufruir de um Carnaval multifacetado que dialoga com todas as nossas identidades e manifestações populares”, comemorou o secretário.
O governador esteve em eventos carnavalescos no Recife, Olinda, Bezerros, Pesqueira, Nazaré da Mata, Paudalho, Chã de Alegria, além de Tracunhaém, Aliança e Timbaúba, sempre reforçando a mensagem de paz aos foliões.
BEIJA-FLOR É CAMPEÃ NO RIO DE JANEIRO
A Beija-Flor foi a campeã do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro em 2015. A apuração terminou agora há pouco tendo Salgueiro ficado em segundo lugar, atrás da grande vencedora apenas 4 décimos.
Salgueiro e Beija-Flor lideram do início ao fim, mas a escola de Nilópolis quando colocou uma pequena vantagem não cedeu mais.
Este é o 13º título da Beija-Flor. O penúltimo foi em 2011, com enredo sobre o cantor Roberto Carlos.
POLÊMICA - De acordo com uma reportagem do jornal "O Globo" e do Portal UOL, a escola teria recebido R$10 milhões de patrocínio da Guiné Equatorial. O presidente do país africano é um dos líderes mais ricos do continente e tem imóveis em diversos países, inclusive no Brasil. Na escola, apenas o embaixador da Guiné Equatorial no Brasil, Benigno-Pedro Tang, desfilou. Ele saiu no último carro alegórico. O vice-presidente do país e outras autoridades assistiram ao desfile de um camarote próprio.
Tang negou que o governo de seu país tenha financiado a Beija-Flor. "Foram financiadores culturais", afirmou. "O governo não tem nada a ver com isso. Somente pessoas do meio cultural", disse Tang ao jornal O Estado de S. Paulo. "O que a imprensa divulgou é uma soma muito excessiva. Se quiserem, podemos verificar e fazer a estimativa em detalhes em vez de falar no ar", acrescentou.
Ao final do desfile, Laíla, presidente da comissão de carnaval da Beija-Flor, criticou a imprensa ao falar sobre a polêmica. "Tem tanta coisa para jornalistas se preocuparem, tantas mazelas, e querem pegar o Carnaval, uma escola de samba honesta, de comunidade carente, que vive na miséria, para tirar proveito. É sujo", disse ele na dispersão, acrescentando que não fala sobre valores. "O país [Guiné Equatorial] é maravilhoso. Nós sabemos fazer carnaval. Eu não suporto política. Eu não falo de política."
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
'Monopólio' brasileiro do nióbio gera cobiça mundial, controvérsia e mitos
Com 98% das reservas, Brasil não tem política específica para o mineral.
Exportações cresceram 110% em 10 anos e somaram US$ 1,8 bi em 2012
Um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas e informações desencontradas que se multiplicam na internet – alimentando teorias conspiratórias e mitos sobre a dimensão da sua importância para a economia mundial e do seu potencial para elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Trata-se do nióbio, elemento químico usado como liga na produção de aços especiais e um dos metais mais resistentes à corrosão e a temperaturas extremas. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada de aço, confere maior tenacidade e leveza. O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear , além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.
O mineral existe no solo de diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil. O país responde atualmente por mais de 90% do volume do metal comercializado no planeta, seguido pelo Canadá e Austrália. No país, as reservas são da ordem de 842.460.000 toneladas e as maiores jazidas se encontram nos estados de Minas Gerais (75% do total), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).
Segundo relatório do Plano Nacional de Mineração 2030, o Brasil explora atualmente 55 substâncias minerais, respondendo por mais de 4% da produção global, e é líder mundial apenas na produção do nióbio. No caso do ferro e do manganês, por exemplo, em que o país também ocupa posição de destaque, a participação na produção global não ultrapassa os 20%.
Tal vantagem competitiva em relação ao nióbio desperta cobiça e preocupação por parte das grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, que costumam incluir o nióbio nas listas de metais com oferta crítica ou ameaçada. É isso também que alimenta teorias de que o Brasil vende seu nióbio “a preço de banana”; que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas”; e que o país está “perdendo bilhões” ao não controlar o preço do produto.
A chamada “questão do nióbio” não é um assunto novo. Um dos seus porta-vozes mais ilustres foi o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007, que alardeava que só a riqueza do mineral seria o suficiente para lastrear toda a riqueza do país. O nióbio já chegou a ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.
Em 2010, um documento secreto do Departamento de Estado americano, vazado pelo site WikiLeaks, incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA . Mais recentemente, o nióbio voltou aganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.
Independente do debate muitas vezes ideológico por trás da questão e dos mitos que cercam o mineral (veja quadro abaixo), o fato é que o quase ‘monopólio’ da oferta ainda não resultou numa política específica para o nióbio no Brasil ou programa voltado para o desenvolvimento de uma cadeia industrial que vise agregar valor a este insumo que praticamente só o país oferece.
FATO: Trata-se de um mineral nobre e encontrado em poucos países, mas o preço está muito distante do valor do ouro. Segundo estatísticas oficiais, a liga ferro-nióbio foi comercializada em 2012 pelo preço médio de US$ 26.500 a tonelada. Já cotação média da onça do ouro (31,10 gramas) foi de US$ 1.718.
FATO: O Brasil é o maior produtor mundial, respondendo por mais de 90% da oferta, seguido pelo Canadá e Austrália. O país detém mais de 98% das reservas conhecidas de nióbio no mundo, mas o mineral também é encontrado em países como Egito, Congo, Groelândia, Rússia, Finlândia e Estados Unidos.
FATO: Sua utilização garante alta performance em setores relacionados à siderurgia, sobretudo na produção de aços de alta resistência. Hoje, o nióbio já pode ser considerado um insumo essencial para indústria aeroespacial, de óleo e gás, naval e automotiva. Mas não se trata de uma fonte de energia primária ou de alto nível de consumo como o petróleo.
FATO: O metal possui uma série de vantagens competitivas na produção de aços mais leves e ligas especiais. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada, confere maior resistência ao aço. Hoje é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, tomógrafos entre outras aplicações. O nióbio possui, entretanto, concorrentes equivalentes como o vanádio, o tântalo e o titânio.
FATO: O quase monopólio brasileiro da produção desperta a cobiça e a preocupação de outros países, pois ninguém gosta de depender de um único fornecedor. Documento do Departamento de Estado americano, vazado em 2010 pelo WikiLeaks, inclui as minas brasileiras na lista de locais considerados estratégicos para a sobrevivência dos EUA. Em 2011, um grupo de companhias chinesas, japonesas e sul coreanas adquiriram por US$ 4 bilhões 30% do capital da brasileira CBMM.
FATO: O preço médio de exportação de ferro-nióbio subiu de US$ 13 o quilo em 2001 para US$ 32 em 2008. Em 2012, a média ficou em US$ 26,5 o quilo. Como os preços não são negociados em bolsas e como as produtoras possuem subsidiárias em outros países, existem suspeitas não comprovadas de subfaturamento. Segundo as empresas e especialistas, uma grande alta no preço poderia incentivar a substituição do nióbio por produtos concorrentes e até uma corrida pela abertura de novas minas.
FATO: Somente a CBMM, em Araxá, explora jazidas com durabilidade estimada em mais de 200 anos, considerando a demanda atual. As reservas conhecidas no país são da ordem de 842.460.000 toneladas e, segundo o governo, não existe previsão de início de produção em outras áreas do país com reservas lavráveis conhecidas como Amazonas e Rondônia.
FATO: apesar do nióbio ser encontrado em regiões de fronteira, onde ocorrem pequenos garimpos, em razão das difíceis condições de produção e transporte para os países consumidores o governo considera infundadas as suspeitas de contrabando.
FATO: O fato de possuir mais de 98% das reservas conhecidas deve garantir ao Brasil por muitos anos praticamente o monopólio da oferta, mas, apesar do crescimento da intensidade de uso do nióbio e das inúmeras possibilidades de aplicações, a relevância e valorização do mineral ainda não se compara ao ouro ou ao petróleo.
FATO: O governo não prevê qualquer abordagem específica para o nióbio dentro das discussões sobre o novo marco regulatório da mineração. A oferta de nióbio está praticamente toda nas mãos das duas gigantes privadas que operam no país, sem a articulação de uma política de desenvolvimento de um parque industrial nacional consumidor de nióbio. Por outro lado, as exportações de ferro-nióbio contribuem para o superávit da balança e o metal é hoje o 3º item mais importante da pauta mineral de exportação.
G-1
Um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas e informações desencontradas que se multiplicam na internet – alimentando teorias conspiratórias e mitos sobre a dimensão da sua importância para a economia mundial e do seu potencial para elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Trata-se do nióbio, elemento químico usado como liga na produção de aços especiais e um dos metais mais resistentes à corrosão e a temperaturas extremas. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada de aço, confere maior tenacidade e leveza. O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear , além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.
O mineral existe no solo de diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil. O país responde atualmente por mais de 90% do volume do metal comercializado no planeta, seguido pelo Canadá e Austrália. No país, as reservas são da ordem de 842.460.000 toneladas e as maiores jazidas se encontram nos estados de Minas Gerais (75% do total), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).
Segundo relatório do Plano Nacional de Mineração 2030, o Brasil explora atualmente 55 substâncias minerais, respondendo por mais de 4% da produção global, e é líder mundial apenas na produção do nióbio. No caso do ferro e do manganês, por exemplo, em que o país também ocupa posição de destaque, a participação na produção global não ultrapassa os 20%.
Tal vantagem competitiva em relação ao nióbio desperta cobiça e preocupação por parte das grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, que costumam incluir o nióbio nas listas de metais com oferta crítica ou ameaçada. É isso também que alimenta teorias de que o Brasil vende seu nióbio “a preço de banana”; que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas”; e que o país está “perdendo bilhões” ao não controlar o preço do produto.
A chamada “questão do nióbio” não é um assunto novo. Um dos seus porta-vozes mais ilustres foi o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007, que alardeava que só a riqueza do mineral seria o suficiente para lastrear toda a riqueza do país. O nióbio já chegou a ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.
Em 2010, um documento secreto do Departamento de Estado americano, vazado pelo site WikiLeaks, incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA . Mais recentemente, o nióbio voltou aganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.
Independente do debate muitas vezes ideológico por trás da questão e dos mitos que cercam o mineral (veja quadro abaixo), o fato é que o quase ‘monopólio’ da oferta ainda não resultou numa política específica para o nióbio no Brasil ou programa voltado para o desenvolvimento de uma cadeia industrial que vise agregar valor a este insumo que praticamente só o país oferece.
FATO: Trata-se de um mineral nobre e encontrado em poucos países, mas o preço está muito distante do valor do ouro. Segundo estatísticas oficiais, a liga ferro-nióbio foi comercializada em 2012 pelo preço médio de US$ 26.500 a tonelada. Já cotação média da onça do ouro (31,10 gramas) foi de US$ 1.718.
FATO: O Brasil é o maior produtor mundial, respondendo por mais de 90% da oferta, seguido pelo Canadá e Austrália. O país detém mais de 98% das reservas conhecidas de nióbio no mundo, mas o mineral também é encontrado em países como Egito, Congo, Groelândia, Rússia, Finlândia e Estados Unidos.
FATO: Sua utilização garante alta performance em setores relacionados à siderurgia, sobretudo na produção de aços de alta resistência. Hoje, o nióbio já pode ser considerado um insumo essencial para indústria aeroespacial, de óleo e gás, naval e automotiva. Mas não se trata de uma fonte de energia primária ou de alto nível de consumo como o petróleo.
FATO: O metal possui uma série de vantagens competitivas na produção de aços mais leves e ligas especiais. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada, confere maior resistência ao aço. Hoje é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, tomógrafos entre outras aplicações. O nióbio possui, entretanto, concorrentes equivalentes como o vanádio, o tântalo e o titânio.
FATO: O quase monopólio brasileiro da produção desperta a cobiça e a preocupação de outros países, pois ninguém gosta de depender de um único fornecedor. Documento do Departamento de Estado americano, vazado em 2010 pelo WikiLeaks, inclui as minas brasileiras na lista de locais considerados estratégicos para a sobrevivência dos EUA. Em 2011, um grupo de companhias chinesas, japonesas e sul coreanas adquiriram por US$ 4 bilhões 30% do capital da brasileira CBMM.
FATO: O preço médio de exportação de ferro-nióbio subiu de US$ 13 o quilo em 2001 para US$ 32 em 2008. Em 2012, a média ficou em US$ 26,5 o quilo. Como os preços não são negociados em bolsas e como as produtoras possuem subsidiárias em outros países, existem suspeitas não comprovadas de subfaturamento. Segundo as empresas e especialistas, uma grande alta no preço poderia incentivar a substituição do nióbio por produtos concorrentes e até uma corrida pela abertura de novas minas.
FATO: Somente a CBMM, em Araxá, explora jazidas com durabilidade estimada em mais de 200 anos, considerando a demanda atual. As reservas conhecidas no país são da ordem de 842.460.000 toneladas e, segundo o governo, não existe previsão de início de produção em outras áreas do país com reservas lavráveis conhecidas como Amazonas e Rondônia.
FATO: apesar do nióbio ser encontrado em regiões de fronteira, onde ocorrem pequenos garimpos, em razão das difíceis condições de produção e transporte para os países consumidores o governo considera infundadas as suspeitas de contrabando.
FATO: O fato de possuir mais de 98% das reservas conhecidas deve garantir ao Brasil por muitos anos praticamente o monopólio da oferta, mas, apesar do crescimento da intensidade de uso do nióbio e das inúmeras possibilidades de aplicações, a relevância e valorização do mineral ainda não se compara ao ouro ou ao petróleo.
FATO: O governo não prevê qualquer abordagem específica para o nióbio dentro das discussões sobre o novo marco regulatório da mineração. A oferta de nióbio está praticamente toda nas mãos das duas gigantes privadas que operam no país, sem a articulação de uma política de desenvolvimento de um parque industrial nacional consumidor de nióbio. Por outro lado, as exportações de ferro-nióbio contribuem para o superávit da balança e o metal é hoje o 3º item mais importante da pauta mineral de exportação.
G-1
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
O IV ano do Bloco dos Que Não Foram foi um sucesso
IV ano do Bloco dos Que Não Foram! |
Na tarde do ultimo sábado (14) saiu as ruas de Santa Cruz do Capibaribe o Bloco dos Quer Não Foram, em seu IV ano o Bloco teve muita irreverência e alegria, onde todos que participaram quanto as pessoas que assistiram das esquinas e portas de sua casas, afirmaram que é o verdadeiro resgate do Carnaval de Santa Cruz, este evento e outros como o Frevança Capibaribe e o Baile Municipal estão trazendo de volta a alegria do folião santacruzense.
Fotos: Arnaldo Vitorino.
Confira algumas imagens:
Não faltou irreverencia! |
Jota Neto caiu no frevo! |
Cobertura ao vivo TV Asa Branca! |
Concentração do Bloco! |
Animação nas ruas! |
Publico de todas as idades saíram as ruas! |
Agentes de transito no apoio do Bloco! |
Multidão tomaram as ruas! |
Irreverencia do conhecido Petinha! |
Muita alegria e paz! |
Quem ficou foi as ruas! |
Uma tarde de muita festa! |
Não faltou frevo para os foliões! |
Alegria estampada nos sorrisos! |
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