A Beija-Flor foi a campeã do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro em 2015. A apuração terminou agora há pouco tendo Salgueiro ficado em segundo lugar, atrás da grande vencedora apenas 4 décimos.
Salgueiro e Beija-Flor lideram do início ao fim, mas a escola de Nilópolis quando colocou uma pequena vantagem não cedeu mais.
Este é o 13º título da Beija-Flor. O penúltimo foi em 2011, com enredo sobre o cantor Roberto Carlos.
POLÊMICA - De acordo com uma reportagem do jornal "O Globo" e do Portal UOL, a escola teria recebido R$10 milhões de patrocínio da Guiné Equatorial. O presidente do país africano é um dos líderes mais ricos do continente e tem imóveis em diversos países, inclusive no Brasil. Na escola, apenas o embaixador da Guiné Equatorial no Brasil, Benigno-Pedro Tang, desfilou. Ele saiu no último carro alegórico. O vice-presidente do país e outras autoridades assistiram ao desfile de um camarote próprio.
Tang negou que o governo de seu país tenha financiado a Beija-Flor. "Foram financiadores culturais", afirmou. "O governo não tem nada a ver com isso. Somente pessoas do meio cultural", disse Tang ao jornal O Estado de S. Paulo. "O que a imprensa divulgou é uma soma muito excessiva. Se quiserem, podemos verificar e fazer a estimativa em detalhes em vez de falar no ar", acrescentou.
Ao final do desfile, Laíla, presidente da comissão de carnaval da Beija-Flor, criticou a imprensa ao falar sobre a polêmica. "Tem tanta coisa para jornalistas se preocuparem, tantas mazelas, e querem pegar o Carnaval, uma escola de samba honesta, de comunidade carente, que vive na miséria, para tirar proveito. É sujo", disse ele na dispersão, acrescentando que não fala sobre valores. "O país [Guiné Equatorial] é maravilhoso. Nós sabemos fazer carnaval. Eu não suporto política. Eu não falo de política."
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