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segunda-feira, 12 de abril de 2021
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QUANDO O NOME DE DEUS É USADO PARA FABRICAR DINHEIRO E ATÉ PARA MATAR
Na campanha política de 2018, Bolsonaro usou um slogan forte, que certamente o ajudou a ganhar a eleição. “Brasil acima de todos, Deus acima de todos”, foi a frase que ecoou em todas as regiões do país, com um efeito mágico, seduzindo milhões de eleitores.
Usar o nome de Deus não é privilégio do presidente brasileiro. A religião sempre foi usada com fins políticos e isso tem se acentuado nos últimos anos, no Brasil, com o surgimento e fortalecimento das seitas pentecostais.
Pastores têm ficado milionários e muitos entraram na política com força, conquistando mandatos de vereador, deputados estaduais ou federais ou mesmo de prefeitos de grandes capitais.
Foi o caso do bispo da Igreja Universal Marcelo Crivella, que se elegeu senador e depois prefeito do Rio de Janeiro, pelo partido político chamado de Republicanos.
Crivella terminou sendo afastado do cargo antes de concluir o seu primeiro mandato, por prática de corrupção.
No mesmo Rio de Janeiro que elegeu Jair Bolsonaro deputado federal por 28 anos, até ele se tornar presidente, brotou a figura de Jairo Souza Santos Júnior (Solidariedade), conhecido como Dr. Jairinho.
Junto com a esposa, Monique Medeiros da Costa, Jairo matou o menor Henry Borel Medeiros, de apenas 4 anos. O casal está preso. Ela é a mãe da criança assassinada e ele o padrasto.
Dr. Jairinho exercia o quinto mandato de vereador, eleito na última eleição com 16 mil votos.
Jairo é filho de coronel da Polícia Militar, de nome idêntico, que foi deputado estadual.
Assim como o bispo Crivella, Jairo Souza é “terrivelmente religioso”.
Tanto quanto Flordelis de Santos de Souza (PSD), pastora e cantora.
Ela foi eleita deputada federal pelo PSD, em 2018, com 196.959 votos. Está afastada do cargo por decisão do Tribunal de Justiça, depois de ter sido acusada de matar o próprio marido, o pastor Anderson do Carmo.
ESTUPROS - O médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, não entrou na política, mas usou o espiritismo para a prática dos seus crimes.
Ele foi condenado a 40 anos de prisão por estupro de centenas de mulheres.
Um verdadeiro monstro, que usava a religião e o nome de Deus para abusar dos que o procuravam em busca da cura.
Os criminosos, infelizmente, também estão na Igreja Católica.
Padre Robson de Oliveira, de Goiás, criou a Associação chamada Divino Pai Eterno, que movimentou mais de 2 bilhões de reais em 10 anos.
As investigações da polícia apontaram desvio da maior parte dos recursos para compras de bens como fazendas, casa de praia e até um avião.
Num áudio do religioso, descoberto pela polícia, o sacerdote diz a um advogado:
“Se você pudesse matar ele para mim, eu achava uma benção. Acaba com esse cara, bicho. Isso aí só vai atrapalhar nossa vida. Para mim, até hoje, foi um atraso".
Quando alguém usar o nome de Deus em excesso - como se o Criador precisasse de marketing -, desconfie.
Por trás da batina, da palavra dita no culto ou na sessão espírita, pode estar um impostor, um charlatão que usa a religião para enganar, fabricar dinheiro e até matar.
Nunca se deve esquecer que os terroristas que derrubaram as torres gêmeas, nos Estados Unidos, matando quase três mil pessoas, praticaram seus atos em nome da divindade.
REPORTAGEM DO LE MONDE CONFIRMA QUE MORO RECEBEU TREINAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS
O jornal francês Le Monde, um dos mais respeitados do mundo, publicou neste final de semana uma longa reportagem sobre o Brasil, com foco na Operação Lava Jato.
Matéria é cheia de dados e vai fundo no melhor estilo do jornalismo investigativo, mostrando de um jeito como a imprensa nacional ainda não fez como o ex-juiz Sérgio Moro foi adquirindo poderes, praticou ilegalidades, tirou Lula da eleição e ajudou Jair Bolsonaro a chegar ao poder.
Jornal francês deixa claro que Sérgio Moro recebeu treinamento nos Estados Unidos (FBI), país interessado na desestabilização que aconteceu no Brasil, principalmente após o golpe parlamentar, jurídico e midiático de 2016.
Como prêmio por seu trabalho, reconhece o Le Monde, Moro acabou ministro de Jair Bolsonaro, com quem brigou depois.
Reportagem do jornal francês mostra como o jovem procurador Deltan Dallagnol entrou na Lava Jato, se tornou uma espécie de sócio do então juiz e juntos provocaram um dos maiores escândalos judiciais do mundo.
Texto do Le Monde teve ampla repercussão nas mídias sociais, no Brasil e exterior, no entanto foi ignorado pela grande imprensa do país.
O silêncio vergonhoso da imprensa fez com que Rodrigo Cebrian usasse o Twitter para questionar:
“Por que não estão TODOS os veículos de mídia do Brasil repercutindo a excelente e profunda reportagem feita pelo jornal francês Le Monde sobre a interferência direta na criação e métodos da Lava Jato pelos EUA, com FBI e CIA??? Querem esconder o que?”
O jornalista Xico Sá completou: “Silêncio total. Querem esquecer”.
A reportagem do Le Monde só ganhou destaque em veículos da mídia alternativa, como o Diário do Centro do Mundo e o Brasil 247.
Embora o material seja essencialmente jornalístico, o Le Monde chega a apontar o que considera como inconsistências éticas do ex-juiz de Curitiba:
“Eleito Bolsonaro, a imprensa internacional não demora a se distanciar do “vigilante de Curitiba”. Vem sublinhar a sua inconsistência ética ao aliar-se, assim, a um presidente de extrema direita, membro, há décadas, de uma pequena formação especialmente conhecida por ter estado envolvida em inúmeros casos de corrupção”, diz um trecho da longa reportagem citada.
O MEDO E A ESPERANÇA DURANTE A PANDEMIA
O homem foi à lua em 1969. De lá para cá surgiram novos medicamentos que prolongaram a vida, veio a TV a cores (no Brasil até 1973 só existiam aparelhos em preto e branco), o videocassete, depois os aparelhos de CD e DVD, a partir dos anos 90 apareceu um negócio chamado internet, que hoje praticamente comanda tudo.
Inventaram carros que só faltam falar, tratamentos que curam câncer e até AIDS, o grande pesadelo da década de 80, vacinas que erradicaram doenças em várias partes do mundo.
Só para o leitor (a) ter uma ideia, há 100 anos a média de vida no Brasil era em torno de 40 anos. Nessa idade, portanto, as pessoas já eram consideradas velhas. Hoje tem gente com 70 que está apenas começando...
E com todos esses avanços, quando se planejam viagens a marte, as máquinas facilitando a vida, bebês nascendo a partir de provetas, médicos realizando cirurgias impensáveis décadas atrás, eis que surge um vírus capaz de deixar o mundo inteiro de joelhos, homens e mulheres pedindo ajuda do alto, porque a ciência daqui não está dando conta.
No Brasil a situação é assustadora, mas o problema é mundial. Continua a preocupar na França, na Itália, na Alemanha e na vizinha Argentina.
O homem corre contra o tempo. Vacinas foram criadas praticamente da noite para o dia e em alguns países, como nos Estados Unidos, conseguiram diminuir o ritmo da matança.
Ainda são, porém, insuficientes, pelo menos no Brasil.
Há medo, angústia, pessoas entram em depressão, estão cansadas de notícias ruins, de ficar entre quatro paredes, de fugir das ruas, dos shoppings ou das praias.
A imprensa, no entanto, cumpre seu papel. É doloroso noticiar o sofrimento, a morte, a dor. Se as informações não forem repassadas, contudo, será ainda pior, o vírus terá mais facilidade de se multiplicar e aumentará o tamanho da tragédia.
Por enquanto, não resta outra saída: é ficar em casa o maior tempo possível, tomar a vacina quando chegar sua vez, seguir o conselho dos médicos de bom senso, juntar a ciência e a fé para seguir em frente, até tudo passar e a vida voltar ao normal.
DOIS FILMES LEVES PARA SE VER OU REVER A ATRIZ WINONA RYDER
Atriz Winona Ryder, que atuou em filmes como Alien, Cisne Negro, Edward Mãos de Tesoura, A Época da Inocência e Outono em Nova Iorque, pode ser vista em duas produções mais leves, que estão na Netflix.
Ela aparece bem jovem e bonita em “Colcha de Retalhos”, de 1995 e “Adoráveis Mulheres”, de 1994.
Não são obras primas, mas merecem ser vistas, por quem está ficando muito em casa e às vezes não tem muitas opções na telinha.
Winona, que na foto tá com cara de menina, em outubro de 2021 completa 50 anos.