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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Irmã de milicianos assinava cheques em nome de Flávio Bolsonaro, diz 'Isto É'

Valdenice de Oliveira Meliga, irmã dos milicianos Alan e Alex Rodrigues Oliveira, presos na operação "Quarto Elemento" do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Rio de Janeiro, assinou cheques de despesas da campanha em nome do então deputado estadual e atual senador, Flávio Bolsonaro (PSL), conforme reportagem da revista Isto É publicada nesta sexta-feira, 22.

A reportagem obteve dois cheques: um de R$ 3,5 mil e outro no valor de R$ 5 mil. Dona de uma empresa de eventos, a Me Liga Produções e Eventos, Val era uma das pessoas a quem o filho do presidente Jair Bolsonaro deu procuração, conforme documento enviado à Justiça Eleitoral, para cumprir a tarefa.


Arte: Reprodução/Isto É

Val é apontada pela IstoÉ como mais um dos elos de ligação do senador com milícias do Rio de Janeiro, com o suposto uso de laranjas e expedientes na campanha para fazer retornar ao partido dinheiro do fundo partidário. De acordo com a reportagem um dos cheques assinados por Val, no valor de R$ 5 mil, é destinado à empresa Alê Soluções e Eventos Ltda, que pertence a Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira. O pagamento seria referente ao serviço de contabilidade das contas de Flávio Bolsonaro. 

Ocorre, porém, que Alessandra era também funcionária do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), com um salário de R$ 5,1 mil. Estava vinculada ao escritório da liderança do PSL na Alerj, exercida por Flávio. E, na época da campanha eleitoral, exercia a função de primeira tesoureira do partido.

Ainda conforme informações da Isto É, a primeira tesoureira do PSL, ou seja, a pessoa a quem cabia destinar os recursos, fez, por meio de sua empresa, a contabilidade de 42 campanhas eleitorais do PSL no Rio. Ou seja: cerca de um a cada cinco postulantes a um cargo político do PSL carioca deixou sua contabilidade aos serviços da companhia Alê Soluções, empresa de Alessandra, tesoureira do partido. Assim, a responsável por entregar e distribuir os recursos do partido tinha parte do recurso de volta para as contas de uma empresa de sua responsabilidade. Com preços abaixo da média do mercado, a companhia de Alessandra recebeu cerca de R$ 55 mil das campanhas.

Além disso, a reportagem informa que Alessandra atuou em conjunto com o escritório Jorge L.A. Domingues Sociedade Individual de Advocacia, que tem como um dos sócios o advogado Gustavo Botto. Na prestação de contas à Justiça Eleitoral, Gustavo Botto também aparece como um dos administradores das contas de Flávio Bolsonaro. No combo que coloca Alessandra como contadora e Botto como advogado, estiveram 36 campanhas do PSL na última eleição. Seus serviços também variaram entre R$ 750 e R$ 5 mil. No total, renderam ao escritório R$ 38 mil. 

Candidatos do PSL ouvidas pela revista relatam que, ao final, praticamente os únicos gastos que efetivamente fizeram em suas respectivas campanhas foram com a empresa de Alessandra e o escritório de Botto.

Outro aspecto considerado estranho, de acordo com a revista, é que a empresa Alê Soluções está localizada na Estrada dos Bandeirantes 11.216, na Vargem Pequena, nos registros da Receita Federal, uma área de milícias. Para o Tribunal Regional Eleitoral, no entanto, o endereço anotado é Avenida das Américas número 18.000 sala 220 D, no Recreio dos Bandeirantes - endereço da sede do PSL do Rio de Janeiro.

Situação semelhante acontece com o escritório Jorge L.A. Domingues Sociedade Individual de Advocacia. Para a Receita, o endereço informado é uma casa em Vila Valqueire. Para a Justiça Eleitoral, foi novamente a sede do PSL do Rio. Por curiosidade, todos os endereços mencionados ficam em Jacarepaguá, onde também mora o ex-motorista de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, diz a IstoÉ.

A revista apurou que, durante a campanha, a companhia Alê só trabalhou na contabilidade dos candidatos. Entre maio de 2007 e agosto do ano passado, a empresa emitiu 183 notas fiscais eletrônicas, conforme os registros do número das notas concedido ao TRE - uma média de 16 notas por ano. 

Somente durante a eleição foram 46 notas em 4 meses. Notas sequenciais, o que indica o serviço exclusivo para as campanhas, diz a reportagem. Apenas no dia do primeiro turno da eleição, 7 de outubro, foram emitidas 18 notas fiscais entre as 21h31 e as 22h43. Uma média de uma nota fiscal a cada 4 minutos. Houve caso de notas fiscais emitidas em um tempo inferior a 2 minutos entre uma e outra. 

Procurada pela Isto É, Alessandra Oliveira disse não enxergar conflito ético no fato de ser ao mesmo tempo tesoureira do partido, funcionária de Flávio Bolsonaro e ter contratado sua empresa para fazer a contabilidade das campanhas. Gustavo Botto afirma que trabalhava de fato na sede do partido para, segundo ele, "facilitar a administração e resposta de eventuais comunicações processuais", diz a revista. A assessoria de Flávio Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o assunto.

Bolsonaro, aposentado aos 33 anos, não tem autoridade para mexer na Previdência

Aposentado aos 33 anos, Bolsonaro não tem autoridade moral para mexer na Previdência. Afastado do Exército com míseros 15 anos de serviço, ele ganha R$ 9.135, 63%, acima do teto do INSS

Imagem: Luiz Pinto | Agência Globo

Miguel Enriquez, DCM

Para quem esperava participar de uma sessão memorável, a aparição relâmpago de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, na manhã desta quarta feira, 20 onde compareceu para entregar oficialmente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, foi o anticlímax.

Desgastado pelo constrangedor festival de mentiras e manipulações que resultou na demissão do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, Bolsonaro entrou mudo e saiu calado do prédio que frequentou nos últimos 28 anos como um obscuro e improdutivo parlamentar, evitando qualquer contato com a imprensa.

Ao contrário do que se esperava, “meu capitão”, como o chama mesmo depois da humilhação Bebianno, cancelou a ideia de fazer um pronunciamento público no plenário, em defesa do projeto.

Optou por entregá-lo, a portas fechadas, no gabinete do presidente da Câmara, Cesar Maia, na presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e de um punhado de representantes dos partidos que apoiam o seu governo no Congresso.

Ali, Bolsonaro fez uma espécie de “mea culpa” afirmando que errou ao ter se posicionado contra a reforma quando era deputado federal, alegando desconhecimento da real situação da Previdência.



Na cara dura, fiel ao seu estilo mistificador, se esqueceu que durante a campanha eleitoral do ano passado afirmou mais de uma vez que o desequilíbrio nas contas públicas não tinha qualquer relação com Previdência.


Num extremo de retórica, chegou, mesmo, a praticamente jurar que jamais atuaria para levar miséria aos aposentados por exigência do mercado financeiro.


Ao estelionato eleitoral, praticado para engambelar e angariar os votos dos eleitores que viriam a ser prejudicados pela reforma, soma-se a má consciência do capitão ao aceitar a proposta elaborada por seu posto Ipiranga. o ministro da Economia Paulo Guedes.


Resumidamente, a PEC, que precisará passar pela aprovação na Câmara e no Senado, estabelece que os brasileiros que ganham acima de um salário mínimo precisarão contribuir por 40 anos para conseguir aposentar-se com 100% do salário-teto do INSS, atualmente de R$ 5.839, além de fixar a idade mínima de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.


Seguramente, um motivo de constrangimento das novas regras para Bolsonaro vem de sua própria história.


Afinal, desde que foi afastado das fileiras do Exército, em 1988, com apenas 15 anos de serviço e 33 anos de idade, o atual presidente passou a receber uma aposentadoria de capitão, que hoje chega a R$ 9.135 mensais, 63% acima do teto do INSS.


Ou seja, Bolsonaro recebe esse benefício, ao qual já tem direito de acrescentar uma aposentadoria após 28 anos de mandato parlamentar, de aproximadamente R$ 27 000, além dos R$ 30.934 dos proventos de presidente, há nada menos de 31 anos.


E a julgar pela expectativa de vida para os brasileiros na faixa dos 60 anos de idade, que chega a 82,3 anos, de acordo com o IBGE, Bolsonaro, nascido em 1955, continuará, em tese, a receber a aposentadoria como capitão ao menos pelos próximos 18 anos.


Sem dúvida, caso se confirmem, essas quase seis décadas de benefício contínuo do Exército serão um recorde que, por mais que aumente a longevidade da população brasileira, jamais será batido por qualquer contribuinte enquadrado nas novas regras da Previdência Social propostas pelo governo dos homens de bem.


Vai para o Guiness ou não vai?

JORNAL DE SÃO PAULO ARRASA COM BOLSONARO

Jornal que sempre foi ligado às classes dominantes e crítico implacável da esquerda, o Estado de São Paulo publicou esta semana um editorial arrasador em cima do presidente Jair Bolsonaro.

Criticou o ministério, os filhos de Bolsonaro e o próprio presidente, que foi avaliado como "despreparado e trapalhão".

Nenhum jornal ou site de esquerda bateu de tal forma no líder do PSL até agora. Leia na íntegra o texto do Estadão:

Muito ajuda quem não atrapalha.

Não tem a menor importância, para o País, o desfecho da crise envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Sem qualquer predicado que o tornasse especialmente relevante para o processo de tomada de decisões do governo, sua permanência ou não no Ministério de Jair Bolsonaro só interessava de fato aos filhos do presidente, publicamente empenhados em escolher os ministros e governar no lugar do pai. Já o presidente Bolsonaro, seja porque é despreparado para exercer o cargo para o qual foi eleito, seja porque não consegue impor limites aos filhos, seja por uma combinação dessas duas características, revela-se incapaz de colocar ordem na casa e concentrar energias naquilo que é realmente necessário para o País.
Assim, não tendo o presidente a necessária condição técnica e administrativa para substituir Bebianno a tempo e a hora, e muito menos coragem para enquadrar seus meninos, comete o pecado capital de deixar o Brasil ser governado por um quadrunvirato.
E fez isso às vésperas do início da tramitação de projetos de extrema relevância para o conjunto dos brasileiros, como a reforma da Previdência e o plano de segurança pública, perdendo-se o governo em futricas e picuinhas palacianas, cujo poder de causar confusão e desgaste é multiplicado pela onipresença da criançada.
Foi pelas redes sociais que a crise envolvendo Bebianno atingiu seu ápice. Pelo Twitter, Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, chamou Bebianno de “mentiroso”, no que foi endossado pelo pai. Nada nesse episódio lembra remotamente algo parecido com o respeito à institucionalidade que se exige de quem ocupa o Palácio do Planalto. Tal comportamento pode até excitar os militantes bolsonaristas nas redes, mas desgasta profundamente a imagem de um governo cujo presidente prometeu, em seu discurso de posse, “hierarquia, respeito, ordem e progresso”, mas até agora só protagonizou confusões e patuscadas.
Felizmente, nem todos no governo compartilham com Bolsonaro sua profunda falta de reverência pela instituição presidencial, comprovada não apenas pelo modo desleixado como se apresentou numa reunião ministerial, de chinelos e camisa falsificada de time de futebol, mas sobretudo por permitir que seus filhos atuem como se ministros plenipotenciários fossem. Há assessores que estão genuinamente empenhados em fazer o governo funcionar, tentando dar à administração uma feição minimamente sólida. No Congresso também há parlamentares que se comprometeram a fazer avançar as reformas, mesmo com o desgaste político que o tema suscita.
A rigor, pode-se dizer que a pauta mais importante do governo está avançando não por méritos do presidente Bolsonaro, mas a despeito dele. Enquanto o chefe de governo se permite perder precioso tempo com os devaneios de poder dele e dos filhos, inclusive com fantasiosas conexões internacionais para a inclusão do Brasil num movimento “antiglobalista”, alguns ministros buscam tocar o barco, sem ter, contudo, a menor certeza se o “capitão” da embarcação sabe para onde pretende ir.
Antes tudo isso fosse método, e não apenas o amadorismo irresponsável tão característico do baixo clero, de onde saíram o presidente Bolsonaro e seu fanático entorno. Está ficando cada vez mais claro, porém, que Bolsonaro, em razão de seus limites mais que evidentes, não tem mesmo a menor ideia do que é ser presidente e do que dele se espera num momento tão grave como este.
Desnorteado, governando ao sabor da gritaria nas redes sociais, o presidente deixou de construir uma articulação organizada no Congresso. Seu partido é um amontoado de novatos que se elegeram pegando carona em seu nome; os líderes que escolheu para negociar apoio dos parlamentares são igualmente inexperientes – um deles chegou a convocar uma reunião de líderes partidários na Câmara à qual ninguém compareceu; por fim, mas não menos importante, nem mesmo Bolsonaro parece convencido da necessidade de uma profunda reforma na Previdência, dado que passou a vida inteira como parlamentar a boicotar mudanças nas aposentadorias. Seria ingênuo acreditar que Bolsonaro, de uma hora para outra, passará a se comportar como presidente e assumirá as responsabilidades de governo. Mais realista é torcer para que ele, pelo menos, pare de atrapalhar.

JUIZ CHAMA MINISTRO SÉRGIO MORO DE AMADOR

As propostas anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro foram apresentadas no dia 19 ao Congresso Nacional, em Brasília, onde devem ser analisadas pelos parlamentares da Câmara e do Senado.


O teor do texto entregue nas Casas legislativas estarreceu o juiz João Batista Damasceno, da Associação de Juízes pela Democracia,  que também é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Aliás, o titular do Ministério deve agradecer por não frequentar mais as salas de aula.
“Esse projeto é uma calamidade, o conjunto é algo catastrófico. A sorte dele é que não é meu aluno e não está apresentando um trabalho. Eu mandaria refazê-lo. Analisando pelo ponto de vista da tecnicidade, é algo que faz corar qualquer aluno de graduação”, criticou.
Os problemas apontados pelo magistrado vão além da criticada ‘permissão para matar’, onde o agente de segurança pode se ver livre de punição após cometer um assassinato alegando ‘medo, surpresa ou violenta emoção’.
“Começa com o nome do pacote, que é uma lei anticrime, como se existisse alguma lei a favor do crime. Além disso, confunde conceitos elementares de execução penal como a permissão de saída do preso com saída temporária, trata como se fosse sinônimo. Em outro momento define organização criminosa a partir de nomes, como PCC, Comando Vermelho, Família do Norte, Terceiro Comando puro, ADA. Quando se faz uma lei, se faz abstratamente para viger em ocorrências futuras, para ser aplicada em casos concretos, uma lei não pode trazer no seu texto destinatários específicos. E se surgir outra facção? Será excluída da lei porque é nova? Ou seja, esse projeto é coisa de amador”, disse Damasceno.
Ao contrário do que indicava quando do anúncio da proposta, o ministro dividiu o projeto em três para atender demanda dos parlamentares, que pediam a separação do plano que criminaliza o caixa 2. Antes crítico feroz do financiamento ilegal de campanhas eleitorais, o ex-juiz mudou o discurso e disse que “caixa 2 não é corrupção”.
A Associação de Juízes para a Democracia divulgou uma nota criticando os documentos que vão tramitar no Congresso. O professor fez questão de condenar também o trecho que trata da relação entre defensores e clientes.
“Esse pacote é de uma mente perversa. O Ministério Público pode tudo para acusar, inclusive tomar ciência da técnica de defesa que será usada porque a gravação da conversa do réu com o advogado passa a ser autorizada, sem contar a história das gravações ambientais, vão legalizar a arapongagem. O projeto não foi debatido com a sociedade, ninguém da comunidade jurídica foi ouvido”, destacou. 

Parque das Dálias


CASOS DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS SÃO ALARMANTES EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

Não é de hoje que o número de pessoas com IST – infecções sexualmente transmissíveis – na cidade de Santa Cruz do Capibaribe é alarmante. A questão é que são informações mantidas em sigilo, um tema considerado como tabu que não entra nas rodas de discussões diárias. Um debate relegado ao esquecimento por medo e receio das autoridades, família e entidades.

Para se ter uma ideia, em 2018 tivemos 1 caso de HIV confirmado para cada 48 exames realizados em homens e 1 caso de HIV confirmado para cada 240 exames realizados com mulheres.
Quando o assunto é sífilis os números foram mais alarmantes ainda. Em média 1 caso confirmado para cada 11 homens e 1 caso confirmado para cada 26 mulheres.
Confiram os números constatados pelo centro de testagem e aconselhamento/serviço de atendimento especializado:

HIV - É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

SÍFILIS – É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou para a criança durante a gestação ou parto.

 Fonte: Blog do Melqui

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

PREFEITO DE CAMARAGIBE PODE PERDER O MANDATO

PREFEITO DEMÓSTENES E SUA NOIVA TATY
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Cível de Camaragibe, ajuizou nesta terça-feira (19) ação civil pública de improbidade administrativa na 1ª Vara Cível da Comarca de Camaragibe contra o prefeito da cidade, Demóstenes e Silva Meira, a secretária de Assistência Social, Tatiana Dantas da Silva, e o secretário de Educação do município, Denivaldo Freire Bastos.

O MPPE requereu que a Prefeitura de Camaragibe seja intimada a remeter a relação e cópia de todos os contracheques dos ocupantes de cargos comissionados; que seja reconhecida a existência de ato de improbidade administrativa, condenando os réus a ressarcir o erário público no valor equivalente às diárias dos servidores comissionados; e que os três sejam condenados às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, que incluem perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração que recebem como agentes públicos e proibição de contratar com o Poder Público.

Além disso, a Subprocuradoria-geral de Justiça em Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), atuando por delegação do procurador-geral de Justiça, instaurou ontem (18) procedimento investigatório criminal (PIC) com o objetivo de apurar a prática de intimidação aos ocupantes de cargos comissionados da Prefeitura de Camaragibe. O caso foi amplamente noticiado após a divulgação de áudios de WhatsApp atribuídos ao prefeito Demóstenes Meira.

No âmbito do PIC, o subprocurador-geral de Justiça Clênio Valença expediu ofício ao prefeito para que ele informe, no prazo de 72 horas, se Tatiana Dantas da Silva, identificada nos áudios como noiva de Demóstenes Meira e uma das atrações musicais do bloco Canário Elétrico, é servidora municipal. Se o vínculo com a administração pública de fato existir, o MPPE oficiou para que ele apresente o ato de nomeação dela e demais documentações que entender cabíveis.

“A princípio, as informações amplamente veiculadas dão conta de práticas de peculato, constrangimento ilegal e uso indevido dos serviços públicos. Chama a atenção a forma contundente com que o prefeito se dirige aos ocupantes de cargos comissionados, mas ele, assim como todo cidadão, vai apresentar a sua versão dos fatos, terá direito ao contraditório e à ampla defesa. Com o aprofundamento das investigações é que poderemos concluir se houve prática de crimes por parte do gestor público e adotar as medidas necessárias”, detalhou Clênio Valença.

O Ministério Público também requisitou a Demóstenes Meira informar o quantitativo de guardas municipais designados para realizar a segurança do bloco carnavalesco, uma vez que em um dos áudios há menção à designação de 30 guardas para garantir a segurança dos comissionados que comparecerem, caracterizando, em tese, a utilização indevida de serviços públicos para atender a interesses privados.

Além disso, o secretário de Educação de Camaragibe e presidente do bloco Canário Elétrico, Denivaldo Freire, também será notificado para esclarecer quem efetuou o pagamento das despesas do bloco carnavalesco e da apresentação de Tatiana Dantas da Silva no evento realizado no final de semana. (Assessoria de Imprensa do MPPE).

*Foto: Portal R7

FERNANDO RODOLFO E ROMERO LEAL FAZEM AS PAZES


  Vídeo com o acordo de paz entre 
o deputado e o prefeito

Um incidente o mês passado, envolvendo o deputado Fernando Rodolfo e o prefeito de Vertentes, Romero Leal, criou uma situação constrangedora para os dois políticos.
O parlamentar foi à cidade para acompanhar um sepultamento de um professor, confundiu um assalto, onde houve troca de tiros, com um atentado contra sua pessoa. Chegou a imaginar que a ação tinha sido feita a mando do gestor.

Romero reagiu através de um vídeo e usou palavras duras para desqualificar o jovem deputado. O vídeo foi distribuído em vários grupos do WhatsApp e o clima ficou ruim. Rodolfo manteve silêncio após o desentendimento até hoje, quando divulgou um vídeo mostrando que ele e Romero Leal fizeram as pazes e o mal-entendido foi desfeito.

O parlamentar, inclusive, se pôs à disposição para trabalhar por Vertentes na Câmara Federal, oferecendo a sua mão amiga ao prefeito. Leal entendeu a atitude elegante de Fernando Rodolfo, admitiu que tudo foi um equívoco e agradeceu ao parlamentar por se mostrar disposto a colaborar com o município e sua gestão. 

Eudson Catão, ex-prefeito de Palmeirina e que também presidiu a Codeam, com a ajuda do delegado Valdir Macedo, agiu como conciliador para que o deputado e o prefeito chegassem ao entendimento, saudável para os políticos e o município de Vertentes.

AS TRAPALHADAS DOS FILHOS DO CAPITÃO

Por Michel Zaidan Filho

Felizes eram os tempos em que as trapalhadas dos” sobrinhos do capitão” eram só brincadeiras, não mais do que isso.

Já as dos filhos do capitão são mais complicadas, porque envolvem os negócios da República. Um presidente fraco, com filhos voluntariosos que querem interferir em tudo: fechar o judiciário, mandar na base do governo, influir na ação administrativa do Executivo e ainda alimentar uma relação perigosa com o submundo do crime organizado.

Isto tudo constitui um grave risco não só para a estabilidade do próprio governo, para sobretudo para o País. Não é aceitável nem benéfica a existência de uma administração pararela no centro do governo da República. Mais ainda quando ela não está submetida a nenhuma regra ou controle nem foi escolhida para isso.

Se achávamos que se constituía um sério risco a influência dos militares e evangélicos (para não falar nos interesses do mercado) no núcleo duro das esferas de poder, imagina um poder patrimonialista, familiar, sem responder a ninguém, agindo por conta própria e ameaçando terceiros.

Quando se diz que a cor desse agrupamento político não é fascista ou para fascista, é no sentido de que ela é algo mais atrasado, mais rudimentar, em matéria de ideologia política. Poderia estar mais perto da Máfia, talvez. Ou seja, uma organização criminosa com ramificações no clã dos Bolsonaro.

É disso que se trata. O resto é problemático, sobretudo o ataque sistemático às conquistas inscritas na Constituição de 1988, em relação à Seguridade Social, a dignidade da pessoa humana, a proteção dos direitos das minorias. No entanto, o que parece mais grave não é a face declarada desse imenso retrocesso político, a serviço dos interesses mercantis, é a face oculta, patológica, criminosa que se esconde por trás dessa programa ultraliberal que se quer implantar no Brasil.

Resta saber se esse poder paralelo (e familiar) ajuda ou complica as relações com os militares, os partidos, os líderes das duas casas no Congresso, o Poder Judiciário e a sociedade brasileira (incluindo os próprios eleitores de Bolsonaro). Ele pode corroer rapidamente o capital político amealhado, com a ajuda das igrejas, e atrapalhar os planos de governo. Há muita gente incomodada com a desenvoltura dos “filhos do capitão” no coração da República.

SOCIALISTA CRITICA PROJETO DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A proposta da Reforma da Previdência chegou à Câmara Federal nesta quarta-feira (20) e já começou a ter seus pontos analisados pelos parlamentares. O deputado Danilo Cabral (PSB/PE) afirma que o texto tem questões controversas e preocupantes. Entre elas, a ausência de estudos atuariais é fator de atenção.

“Seria primordial que já tivessem apresentado estudos que possam embasar a proposta apresentada. Não há como atestar o impacto de cada medida nas contas públicas”, destacou Danilo Cabral, que foi integrante da Comissão Especial que tratou sobre a proposta de reforma previdenciária apresentada no governo do ex-presidente Michel Temer.

O parlamentar criticou também a ausência de medidas contra os grandes devedores da Previdência. As dívidas são estimadas em mais de R$ 400 bilhões. Outro item apontado como crítico foi endurecimento das regras para trabalhadores rurais, com aumento da idade mínima, além do aumento da contribuição em cinco anos. Os professores também foram alvo de propostas contestáveis, em que o tempo de contribuição e as idades mínimas foram aumentados. “Além do aumento do tempo de contribuição para essas categorias, iguala-se homens e mulheres com relação a idade mínima. Há uma clara contradição, tendo em vista que a regra geral estabelece a diferença. Vale destacar que as mulheres são maioria na carreira docente”, afirmou. 

As modificações feitas na aposentadoria por invalidez fazem com que o trabalhador passe a ter direito apenas a 70% do benefício, mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos. “Nesse caso, se o trabalhador for aposentado por uma incapacidade permanente, ele não tem como dar continuidade em sua contribuição no período subsequente, então nunca atingirá 100% de benefício. É uma injustiça”, pontuou. 

Por fim, Danilo Cabral critica as mudanças no acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). “É inaceitável que o governo cogite pagar um benefício inferior a um salário mínimo, como está sugerido na proposta, em que a partir de 60 anos, o benefício é de R$ 400 reais”.

O projeto de emenda constitucional (PEC) 9/2019 é, inicialmente, encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, caso seja admitido pelo colegiado, segue para a Comissão Especial. A CCJ, assim como as outras comissões permanentes da Câmara, deve ser instalada após o feriado de carnaval – os partidos ainda discutem a ocupação dos espaços no Legislativo. Só depois, a proposta é votada no Plenário, onde precisa de 308 votos dos 513 deputados.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Prefeitura de Taquaritinga do Norte inicia a II Copa Pão de Açúcar de veteranos

No ultimo sábado (16) a Prefeitura de Taquaritinga do Norte através da Secretaria Municipal de Educação Cultura e Esportes junto com os próprios jogadores do campeonato, responsável pela organização e modelo do evento esportivo, promoveram o início da  II Copa Pão de Açúcar de Futsal para Veteranos. Com a participação de oito equipes os jogos acontecem nos sábados e nos domingos junto com a III Copa Pão de Açúcar dos jovens.

Nessa primeira rodada houve dois jogos. O primeiro jogo no sábado o time do Porto venceu a equipe do Amigos por 5 x 4. No segundo jogo que aconteceu no domingo o Imperial venceu a equipe do ALE por 8 x 4. 

A próxima rodada acontece no próximo sábado dia 23 a partir das 18h e no domingo dia 24 a partir das 8h.


III Copa Pão de Açúcar de Futsal teve início no último sábado dia 16


Aconteceu no último sábado (16) na quadra Poliesportiva José Edson Bezerra em Pão de Açúcar a abertura da III Copa Pão de Açúcar de Futsal.

No total 12 equipes participam do campeonato. Nessa primeira rodada que aconteceu no sábado 16 e no domingo 17 as 12 equipes jogaram. Na abertura o atual campeão o Guarani de Gravatá empatou com a equipe do Pão de Açúcar por 1 x 1. No segundo jogo ainda no sábado o Taquary perdeu para o Amigos do Povo por 9 x 5 e pra encerrar ainda no sábado o Vila Real atual vice campeão sofreu mas venceu a equipe do Play Boy de virada por 2 x 1. 

No domingo 17 a rodada continuou com o empate do Vila City de Vila do Socorro por 3 x 3 com o São José, o segundo jogo foi entre o Badoque e Coxinhas com vitória do Badoque por 7 x 1 e pra encerrar a rodada o atual campeão de Taquaritinga o Brasiliense venceu o Vitória Jr. por 8 x 1. A próxima rodada acontece no próximo sábado dia 23 a partir das 18h.

A administração vem valorizando o esporte em Taquaritinga tendo em vista que no município existem grandes equipes e grandes jogadores.


MarjoSports


RECURSOS DO FEM PODEM SER USADO NA SEGURANÇA


Deputado Sivaldo Albino (PSB) considera positivo decreto assinado pelo governador de Pernambuco Paulo Câmara determinando que os gestores municipais serão obrigados a investir recursos do FEM,  (percentual a ser definido), em segurança pública.

 Assim, os prefeitos vão aderir à política estabelecida pelo Pacto pela Vida.

Os gestores poderão investir em iluminação pública, viaturas, câmeras de segurança, aplicativos etc.

O decreto do governador, de número 47.136, já foi publicado no Diário Oficial do Estado.

Consideramos a medida correta. A luta pela segurança deve envolver a todos: Governo Estadual, Municípios, Ministério Pública, Justiça, Imprensa e sociedade organizada

Equipe do SAMU de Taquaritinga do Norte recebe novo fardamento

A prefeitura de Taquaritinga do Norte, através da secretaria de saúde, realizou a entrega de novos uniformes para a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). 

A Secretária de saúde, Poliana Santana e a coordenadora do SAMU Taquaritinga Edvania Moura participaram da entrega. Poliana destacou o padrão de excelência dos serviços executados pelos colaboradores do SAMU do município e salientou a relevância dos atendimentos feitos pela equipe salvando vidas. “Ficamos muito felizes em padronizar toda nossa equipe do SAMU com  Equipamento de Proteção Individual. O SAMU de Taquaritinga vem prestando um excelente serviço a população do município. O prefeito tem se dedicado a melhorar cada dia mais a saúde desde a atenção básica até o Hospital Severino Pereira”, relatou a Secretária.

Além de novos fardamentos a prefeitura adquiriu uma nova viatura do SAMU que já esta sendo usada levando mais segurança e eficiência no serviço.

Todo cidadão que necessitar do serviço do SAMU devera ligar para 192, e aguardar a chegada da equipe.