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sábado, 25 de maio de 2024

Em nota aos condôminos, Moda Center diz que Inês não é morta, apenas faleceu


No ano passado, uma bomba caiu no quintal do grupo Verde, cuja explosão explica hoje parte do medo dos caciques do grupo de enfrentar a candidatura à reeleição do prefeito Fábio Aragão. Ficou-se sabendo daquele processo absurdo que resultou na posse, por parte de um tal de Sebastião de Ciba Moco, da marca Moda Center. Vieram à tona as mais de setenta notificações enviadas pelo senhor Sebastião e a perda de prazos processuais, resultando numa condenação definitiva, sem possibilidade de recursos a instâncias judiciais em Brasília. Na época, cinco de dezembro, o condomínio lançou nota minimizando os possíveis valores a serem pagos ao senhor Sebastião pelo uso da marca e afirmou que caberia recursos processuais, ou seja, a situação já era irreversível, mas a nota prometia um terreno na lua, Inês já era morta.

Semana passada, mais especificamente terça-feira, 14 de maio, a vereadora Jéssyca Cavalcante, a mesma que denunciou a existência do processo, junto com o ex-vereador Ernesto Maia, soltou mais uma bomba, cujos estragos econômicos e políticos equivalem ao de um míssil. Baseado nos dados fornecidos pelo Moda Center, a pedido da Justiça, o senhor Sebastião apresentou o valor da “comanda” a ser paga: inacreditáveis 8 milhões de reais a serem socializados com os proprietários de cerca de dez mil boxes, o que dará, caso o valor seja ratificado, por volta de 800 reais por box. Já foi um absurdo o fato de os condôminos não terem conhecimento da tramitação desse processo. Junte-se a isso a existência de uma banca de advocacia muito bem paga, segundo o ex-vereador Ernesto Maia. Acrescente-se a patética perda dos prazos processuais, o equivalente a um concurseiro se preparar por dois anos e perder o dia da prova.

Agora, novamente através de uma nota quilométrica e constrangida, os gestores do centro de modas mais uma vez acenaram para os condôminos com a possibilidade de recursos judiciais, o que, segundo o advogado Tallys Maia, é uma tentativa de passar para a população que o Moda Center ainda pode recorrer a instâncias superiores, mas a situação jurídica já está firmada: processo transitado em julgado. Assim, como a primeira nota, essa segunda cria uma falsa expectativa aos condôminos porque a eles só resta uma coisa: paga ao senhor Sebastião os valores milionários pleiteados por ele, já que a marca que o mesmo registrou, num vacilo jurídico do MC, estava sendo usada, há anos, apesar das dezenas de notificações. Os valores que o Moda Center mencionou em dezembro, no máximo um milhão e meio, são muito aquém do que ficou-se sabendo agora.

O advogado Tallys Maia, além de garantir a impossibilidade de seguimento do processo, ainda afirmou que os 8 milhões calculados pela defesa do senhor Sebastião são realistas, não acreditando, segundo ele, em grandes diferenças com os valores constantes na sentença do juiz, quando ela sair, nessa última fase juridicamente chamada “liquidação de sentença”. Seria o resultado da soma de 4 milhões e 138 mil referentes aos royalts, que, atualizados, resultariam em 5 milhões, mais o acréscimo dos juros, o valor subiria para 6,7 milhões. Devido à procrastinação jurídica do Moda Center, mais 20% de multa foram acrescentados a este último valor na última instância de julgamento. Ou seja, conforme a citado advogado, os valores apresentados pelo senhor Sebastião dificilmente serão substancialmente alterados, para mais ou para menos.

Não se pode deixar de questionar: como aquele gigante da moda, nacionalmente conhecido, com um corpo jurídico e, principalmente, moderna e eficientemente gerido, livre da política partidária, chegou a uma situação dessas? Haverá consequências jurídicas e políticas para quem tinha ciência dessa situação e não permitiu que chegasse ao conhecimento dos atores principais, os donos de boxes? Tamanho absurdo resultará apenas na socialização desse prejuízo milionário? As despesas mensais dos condôminos não eram para proteger seu patrimônio, divulgá-lo, modernizá-lo e mantê-lo limpo e seguro?

Por muito pouco a disputa eleitoral de 2020 não foi conquistada pelo mesmo grupo que ganhou fama com a gestão do Moda Center. Um milagre impediu que o ciclo alternado entre Taboquinhas e Bocas Pretas fosse interrompido. A proposta era estender à administração da cidade o mesmo sucesso gerencial até então obtido à frente do MC, que agora se transformou num mico político, suficiente para inutilizar eleitoralmente, promissoras lideranças. Se onde passa um boi passa uma boiada, o grupo Verde ainda faturou negativamente com as duas gestões à frente da Câmara Municipal. A primeira resultou numa contundente CPI. A segunda, em curso, é tão vistosa que o seu comandante sequer vai disputar a reeleição. Logo ele que figurava como protagonista em qualquer lista de possíveis candidatos a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe.

Diante de tudo isso, é fácil deduzir o pavor que os principais integrantes do grupo têm de se apresentar ao eleitorado novamente. Inês é morta e falecida, gerencial e politicamente, embora duas notas aos condôminos tentem negar. Sebastião vai encher as burras de dinheiro, no cash, no PIX ou parcelado a perder de vista. Quem sabe se o “cabe recurso” não seja recorrer a ele em busca de clemência, de generosidade, de desprendimento. Independe de indulgências e diferente do que as notas tentaram transmitir, a questão está liquidada. Seria mais nobre a abertura de espaços para novos gestores à frente do Moda Center, de forma voluntária ou “coercitivamente” através de uma assembleia (ou recurso jurídico que a lei permitir). Não se deve mirar o mensageiro ou os mensageiros, os denunciantes do processo, e sim as mensagens. Levar mais de setenta cutucadas e não acordar... O jogador Sebastião avisou dezenas de vezes onde iria bater o pênalti. Bateu e converteu. A gestão do Moda Center levou um frango e os condôminos vão pagar o pato.

 Gisonaldo Grangeiro, "cearense" de Pernambuco, agrestino do Polo, professor efetivo da Rede Estadual de Educação do Estado do Ceará e da Rede Municipal de Educação de Fortaleza.


HOMERO FONSECA VÊ ESCOLAS MILITARES COMO CENTROS DE FASCISMO

 


O experiente jornalista Homero Fonseca não vê com bons olhos as escolas cívico-militares, que estão sendo criadas em São Paulo pelo governador Tarcísio de Freitas.

"Brasil: direita, volver", é o título de um artigo assinado por Homero, para quem "essas escolas cívico-militares são na verdade escolas de fascismo".

Confira abaixo o texto do jornalista:

O governador de S. Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou que vai implantar em todo o estado as chamadas escolas cívico-militares, projeto acalentado para o Brasil durante o governo Bolsonaro, e que vem sendo tocado por outros governadores de direita por aí afora.

Este é o mais perigoso programa do fascismo à brasileira. Significa a disseminação da ideologia militarista entre a juventude brasileira. É a prevalência da militarização nos corações e mentes brasileiros. A ideologia militar é, por natureza, antidemocrática. Seus valores são a hierarquia e a disciplina. A obediência aos superiores. Soldado não pensa, obedece.

O ideal militar é impor ordem unida a toda a nação.

A Democracia é o contrário disso: diferenças, divergências, diversidade, heterogeneidade, conflitos, negociações, espírito crítico.

NÃO ao plano de militarizar a educação brasileira. Ao contrário, devemos civilizar a educação militar. Para que nunca mais se fomente nos quartéis a cultura de golpes militares periódicos.

UNIÃO BRASIL PODE ANUNCIAR APOIO A JOÃO CAMPOS E ZÉ QUEIROZ

 


Principal liderança do União Brasil em Pernambuco, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, deve confirmar nos próximos dias o apoio do seu partido à pré-candidatura de João Campos (PSB), no Recife.

O União Brasil também deve fechar com Zé Queiroz (PDT), em Caruaru, pré-candidato à prefeitura que tem chances de chegar ao segundo turno, juntamente com o atual gestor do município, Rodrigo Pinheiro.

Miguel disputou o governo de Pernambuco, no segundo turno apoiou Raquel Lyra em Petrolina possibilitando que a tucana tivesse uma grande votação na principal cidade sertaneja.

Desprestigiado pela governadora, depois que ela assumiu o mandato, o filho de Fernando Bezerra Coelho terminou se aproximando de João Campos.

Embora faltem ainda dois anos para a próxima eleição estadual, Miguel é um dos nomes cotados para o senado na chapa de João, caso ele concorra ao governo contra Raquel.

FERNANDO HADDAD DÁ UMA VERDADEIRA AULA PARA OS DEPUTADOS DA DIREITA

 


Ministro Fernando Haddad está no centro do noticiário político de hoje.

É o nome mais citado nos principais sites, no Twitter (X), Instagram e demais redes sociais.

Tudo porque o ministro parece ter "incorporado" o espírito de Flávio Dino, ao ser confrontado por bolsonaristas.

Haddad lanchou, almoçou e jantou a turma da direita.

No Portal UOL, uma manchete não fez jus ao seu desempenho no confronto dom a direitona. "Fernando Haddad discute com bolsonaristas...", foi mais ou menos essa a chamada.

A verdade é que o ministro deu um baile, parecia um professor dando lições a meninada do ensino médio.

Um deputado paulista foi levantar um assunto sobre imposto e Haddad esclareceu que se trata de um tributo estadual e não federal, como parece ter pensado o parlamentar.

Outro foi criticar o ministro por gostar de música e cinema e recebeu uma aula sobre a importância da cultura para o Brasil.

Quem não ler e não se informa e resolve se expor termina passando vergonha.

Pensar que Fernando Haddad foi derrotado numa disputa pela presidência do Brasil por um tosco feito por Bolsonaro chega dói.