Gota d`água - O agora ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) disse que acreditar que a crise política agora será reduzida ao seu tamanho real depois do seu pedido de demissão. Geddel contou que passou a noite em claro refletindo sobre a sua a decisão. Ele atribui à questão familiar a gota d'água para enviar a carta de demissão. Questionado por que demorou para pedir demissão, Geddel disse que "saiu na hora que tinha que sair", e lembrou que estava recebendo apoios políticos e que tomou uma decisão de caráter pessoal.
Falou e disse - Auxiliares diretos de Michel Temer confirmam, em caráter reservado, a versão de que ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero procurou colegas de Esplanada antes de pedir demissão da Cultura e contou estar sendo pressionado por Geddel Vieira Lima a interferir na aprovação do empreendimento em Salvador. Nas ocasiões em que buscou ajuda, o então ministro parecia “angustiado”, segundo os relatos. Teria ouvido conselhos para que levasse a história diretamente ao presidente.
Em pizza - Após a fracassada sessão que tentou aprovar a anistia ao caixa dois nesta quinta (24), aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) começaram a temer pelo desgaste do atual presidente da Casa e os impactos que isso pode trazer para sua reeleição. Dizem que, ao lado da tentativa da repatriação no passado, é a segunda articulação errática conduzida por ele que acabou em água.
Repatriação - Ação ajuizada pelo PSB no Supremo Tribunal Federal através do seu presidente nacional, Carlos Siqueira, pedindo que os municípios tenham direito a uma parte dos recursos das multas da repatriação, terá como relator o ministro Marco Aurélio Mello. O partido defende que as multas sejam incluídas na base de cálculo não apenas do Fundo de Participação dos Estados, mas também dos Municípios. Em nome do partido, o deputado Danilo Cabral (PE) fez discurso na Câmara Federal defendendo que as prefeituras também sejam contempladas com os recursos provenientes dessas multas.
Apoio - O senador Armando Monteiro (PTB-PE) disse em Brasília nesta quinta-feira (24) que a PEC que institui a cláusula de barreira a proíbe das coligações proporcionais, de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), “ataca frontalmente a origem das distorções do atual sistema político e contribui para minimizar a questão da fragmentação partidária no Brasil. Segundo ele, a celebração de coligações nas eleições proporcionais permite, em alguns casos, eleger candidatos sem voto ou que não têm identidade do ponto de vista programático com as legendas coligadas. “Os partidos se reúnem e terminam elegendo pessoas com perfis muito diferentes. Por isso, o fim das coligações nas eleições proporcionais é algo em que há amplo consenso de especialistas e analistas e da classe política”, acrescentou.
Magnificando - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (25) que as acusações envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, feitas por parte do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero "estão sendo magnificadas" e que a informação de que Calero teria gravado o pedido do presidente Michel Temer para que intercedesse no caso se for verdade "é um fato que vai para o Guinness (livro de recordes)". Mendes falou à imprensa antes de saber do pedido de demissão de Geddel. Ele participa de um seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, que debateu os 20 anos da lei de arbitragem no país.
Almoço - O presidente da República, Michel Temer, recebeu para almoço nesta sexta-feira (25) a cúpula do PSDB no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência.A lista de convidados foi elaborada pelo senador e presidente nacional do partido, Aécio Neves, e incluiu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, governadores, ministros e prefeitos de capitais da sigla. O encontro se deu depois do pedido de demissão do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), acusado de ter pressionado o ex-titular da Cultura Marcelo Calero para liberar a obra de um edifício no centro histórico de Salvador. Calero gravou conversas sobre o assunto com o presidente Michel Temer, que o teria "enquadrado" a fim de encontrasse "uma saída" para o pedido de Geddel. Segundo o Palácio do Planalto, além de Aécio e FHC, compareceram ao almoço mais de 20 convidados, entre os quais os ministros José Serra (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades) e Alexandre de Moraes (Justiça); os governadores Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO), Pedro Taques (MT), Simão Jatene (PA); prefeitos eleitos, senadores e deputados do PSDB.
Gravações - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticaram nesta sexta-feira (25) o fato de o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero ter gravado conversas com o presidente Michel Temer e outras autoridades do governo. O senador avaliou o ato como “extremamente grave”. Para FHC, "parece uma coisa que não é certa". Em nota divulgada mais cedo, Calero disse que o objetivo da audiência que pediu a Temer na semana passada não foi gravar a conversa.
Negou - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou nesta quinta-feira (24) um pedido de liberdade feito pela defesa do ex-senador Gim Argello, preso desde abril em uma das fases da Operação Lava Jato. Gim Argello foi condenado em outubro pelo juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, a 19 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado. A sentença foi dada em uma ação da operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação.
Protestos - Integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais fazem protestos nesta sexta-feira (25) contra a PEC do teto de gastos públicos. Foram registrados atos em pelo menos 13 estados: AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, PE, PI, RN, RS, SE e SP. Manifestantes interditaram vias em várias cidades. Servidores públicos, como professores e funcionários dos Correios e Previdência Social, além de petroleiros e operários da construção civil, fizeram um dia de paralisação.
Investigação - A Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco começou a investigar casos de candidatos que não obtiveram nenhum voto nas últimas eleições. O alvo são mulheres e servidores públicos que foram candidatos e sequer votaram neles próprios. A suspeita é que as mulheres constaram das chapas apenas para atender às exigências da lei – cada partido tem que apresentar um número mínimo de candidatos – e que os servidores públicos registraram a candidatura para passar 90 dias sem trabalhar. Os promotores eleitorais nos municípios já foram orientados a instaurar Procedimento Preparatório Eleitoral para investigar esses casos.
Em Brasília - O PSDB celebrou hoje os mais de 800 prefeitos tucanos eleitos em evento para debater sobre os próximos desafios de gestão e como melhorar a vida das 49 milhões de pessoas que a sigla governará. Foram mais de 21 milhões de votos recebidos pela legenda no último pleito. E o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), esteve presente no evento, juntamente com o correligionário e prefeito de São Joaquim do Monte, Joazinho Tenório. Edson divulgou nas redes sociais uma foto com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.