Luiz Carlos dos Santos e os outros advogados são suspeitos de movimentar dinheiro do crime organizado em suas contas bancárias. Alguns dos detidos também são acusados de ajudar a criar uma espécie de cadastro com os nomes e endereços de agentes penitenciários e de seus parentes, para serem mortos quando a facção julgar necessário, uma espécie de “lista de morte” de agentes públicos.
O vice-presidente do Condepe foi preso logo no início da manhã em sua casa, em Cotia, na Grande São Paulo. Policiais fizeram ainda busca e apreensão no escritório do conselho, no centro da cidade.
As investigações foram conduzidas pelo Departamento de Polícia de Presidente Prudente, onde estão dois presídios de segurança máxima. Segundo informações da polícia, 35 pessoas foram presas, sendo 32 advogados. Também foram expedidos 65 mandados de busca e apreensão.
Ao todo, 638 policiais civis e 167 viaturas foram empenhados na ação, que ocorreu em 20 cidades do estado. Segundo informações do G1, seis advogados foram presos na região de Presidente Prudente, no oeste paulista; cinco foram presos em Birigui e Mirandópolis e outros dois em Lins. Ao menos quatro pessoas também foram presas na região de Campinas e cinco em Avaré. A operação teve o apoio do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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