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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

O "Novo" Odorico Paraguaçu


O genial Dias Gomes não criou o antológico personagem da velha novela “O Bem Amado”, o prefeito Odorico Paraguaçu, da remota cidade de Sucupira, perdida num longínquo interior baiano. Dias Gomes apenas plasmou num personagem todos os trejeitos da velha política dos grotões como quem faz uma colcha de retalhos.

Nos dias de hoje, muitos aventureiros, de insignificância clara e as vezes até mesmo patética no cenário político de alguma cidades, tentam pegar carona na eleição do presidente Bolsonaro, pregando uma nova política que até o momento não mostrou nada de novo. 

O fato ficou mais claro na manhã desta terça-feira  (22), quando em entrevista ao radialista Alberes Xavier o empresário Robson Ferreira, figura cômica da política santa-cruzense, afirmou que um dos motivos da carreata prol Bolsonaro no último sábado (19) seria para inauguração de um outdoor do presidente na cidade. Essa atitude ficou claro que a alcunha de 'Odorico Paraguaçu' não serve apenas para políticos passados, mas também para políticos que se dizem "o novo" na política. 

A falta de ações do governo federal na Capital da Moda, inflação em alta, preço da cesta básica em alta talvez tenha levado o novo Odorico Paraguaçu tentar lançar uma cortina de fumaça na patética administração do presidente no país e a falta de ações do governo federal na única cidade de Pernambuco onde ele venceu. Talvez o nobre puxa saco de Bolsonaro tenha se inspirado de fato na telenovela onde o personagem tentava de todas as formas inaugurar um cemitério tema muito corrente na gestão de Bolsonaro que soma mais de 130 mil mortes devido a pandemia da qual o presidente insistiu em amenizar falando que era mentira ou apenas uma gripezinha.  

Batata de volta a câmara de vereadores de Taquaritinga do Norte

 O ex vereador Luís Floriano( PTB), conhecido como Batata, está de volta a câmara de vereadores de Taquaritinga do Norte. Dessa vez não como presidente nem como detentor de um mandato, mas como processado. 

Batata voltou para pagar um TCO ( Termo Circunstanciado de Ocorrência) para prestação de serviços comunitários. De início Batata estava pagando na Prefeitura do Município mas solicitou a justiça a transferência da prestação de serviços para câmara de vereadores, onde o presidente Jurandi (PP) é aliado do mesmo. 

A nossa equipe teve acesso a certidão criminal do ex vereador e comprovou que o mesmo  tem processo e está pagando o termo circunstanciado determinado pela justiça na câmara de vereadores.  

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terça-feira, 22 de setembro de 2020

RODOLFO LANÇA MOVIMENTO PELA DERRUBADA DO VETO DOS PRECATÓRIOS DO FUNDEF

 

Deputado usou a tribuna da Câmara para pedir apoio 

dos parlamentares na luta dos professores


O deputado federal Fernando Rodolfo (PL/PE), usou a tribuna da Câmara dos Deputados para pedir apoio dos parlamentares na derrubada do veto do rateio dos precatórios do FUNDEF. O pedido é para derrubar o veto 48.20.005 do presidente Jair Bolsonaro, que vetou parcialmente a lei 14.057/20, que regulariza o pagamento de precatórios do governo federal e garante o rateio de pelo menos 60% dos precatórios do Fundef com os profissionais do magistério.

Em seu discurso, Rodolfo fez um pedido especial aos colegas de parlamento. “Vamos derrubar esse veto para fazer justiça aos professores, porque são eles que colocam a educação brasileira para funcionar! E a valorização do professor é o primeiro passo para que a gente possa oferecer uma educação de qualidade aos nossos alunos”, argumentou.

Com o apoio do deputado Bacelar (PODE/BA), Rodolfo lançou nesta segunda-feira (21) um site com o posicionamento de todos os parlamentares do Congresso Nacional em relação ao veto. No site: www.naoaovetodorateio.com.br também está disponível um abaixo-assinado, onde professores de todo o Brasil e a sociedade de uma forma em geral tem manifestado seu posicionamento. Em poucas horas, mais de quatro mil assinaturas já haviam sido registradas.

“A derrubada desse veto fará justiça aos professores brasileiros. Faremos audiências públicas em várias cidades do Nordeste para conversar com os professores porque enquanto houver tempo haverá luta”, concluiu Rodolfo.

ENTENDA O CASO

O financiamento da educação no Brasil é dividido entre os três entes da federação: municípios, estados e União. Cada um entra com uma parte. Ocorre que entre os anos de 1996 e 2007, a União errou o cálculo na hora de mandar o dinheiro para as prefeituras e repassou um valor menor do que deveria. A lei do antigo Fundef (atual Fundeb), estabelece que do valor pago pela União, o gestor do município deve aplicar pelo menos 60% no pagamento dos professores.

Em função desse erro, as prefeituras investiram na valorização do magistério, menos dinheiro do que deveriam, justamente por causa do erro do governo federal. Os municípios então entraram na justiça e muitos já ganharam a causa. A União foi condenada a reparar o prejuízo causado à educação nos municípios e está pagando a diferença correspondente em valores atualizados. O dinheiro chega às prefeituras em forma de precatórios, que são dívidas da União com pessoas físicas ou jurídicas resultado de ação judicial.

O dilema dos professores começou em 2018, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) proibiu os prefeitos de repassarem para eles 60% dessa verba que tá sendo depositada nas contas das prefeituras. Foi preciso então criar uma nova lei federal para regulamentar o rateio com os profissionais do magistério.