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quarta-feira, 4 de março de 2020

Luciano fora

Depois de uma empolgação com uma possível terceira via, através de uma aproximação com Alan Carneiro (PSD), o ex vereador Luciano Bezerra afirmou ao nosso Blog que não vai se envolver na eleição desse ano. "Não pretendo participar com atuação política partidária no processo eleitoral desse ano", falou.

Ainda não se sabe ao certo o que aconteceu para Luciano perder a empolgação com relação a eleição desse ano, pois o mesmo depois da eleição de 2018 onde disputou como candidato a vice governador, iniciou uma peregrinação a programas de rádio, inclusive defendendo uma terceira opção para Santa Cruz e fazendo duras críticas  ao atual gestor  do município Edson Vieira.

Informações de bastidores davam conta de que Luciano estaria voltando para o grupo Boca Preta, informação essa desmentida por ele "Não procede", disse. Na noite da última terça-feria, Luciano saiu de seu enclausuramento para participar do Programa de Ney Lima, onde o entrevistado foi o prefeito Edson Vieira.

Resta saber se até o dia 04 de abril algum grupo político vai convencer Luciano a voltar ao cenário político de Santa Cruz disputando algum cargo.  

Augusto Maia poderá se filiar no PT para ser o vice de Helinho

Em entrevista ao Programa Olhando de Frente na rádio Comunidade FM, o Deputado Estadual Diogo Moraes (PSB) reafirmou que o PSB vai ter candidato a prefeito no município de Santa Cruz do Capibaribe e que o vice será alguém do PT.

Com isso surgiu a informação de bastidores que Augusto Maia presidente da câmara de vereadores poderá se filiar ao PT para ser indicado pelo partido para compor a chapa majoritária. Segundo a fonte a filiação de Helinho ao PSB e de Augusto ao PT é só uma questão de tempo.

REINALDO AZEVEDO, O CARRASCO DO PT, VIRA ALGOZ DE MORO

Jornalista paulista Reinaldo Azevedo foi o terror do Partido dos Trabalhadores. Foi ele que criou o termo “petralha”, que causou danos irreparáveis à legenda de esquerda, associando os militantes do PT a integrantes de uma quadrilha.

Agora, com o Partido dos Trabalhadores fora do poder, Reinaldo volta sua escrita e sua palavra ferina contra o Governo Bolsonaro e o juiz Sérgio Moro.

Quase que diariamente o jornalista escreve (ou fala na Band News FM) e bate no presidente da República e no seu ministro mais popular.

Recentemente, Azevedo deu a Moro um apelido que pode persegui-lo pelo resto da vida. Chamou o ex-juiz de "Mussolini de Maringá", numa referência ao ditador italiano e à cidade natal do ministro.

Esta semana, mordaz, Reinaldo bateu duro novamente: sustentou que Sérgio Moro é pior para o Brasil que o coronavírus. E justificou: "Ele (o ministro) corrói as instituições democráticas".

Dr. DRAUZIO PROCURA ACALMAR POPULAÇÃO SOBRE CORONAVÍRUS

Médico Drauzio Varella gravou um vídeo procurando acalmar a população brasileira sobre o coronavírus, que está assustando muitas pessoas por estar se espalhando rapidamente em diversos países do mundo.

Ele explicou que esse vírus é semelhante ao que provoca gripes e resfriados, causando inclusive sintomas parecidos.

Em boa parte dos casos quem o contrai não tem grandes problemas, apenas fica com tosse, moleza e pode ter febre, da mesma maneira que na gripe.

Sem que a medicina ainda tenha descoberto porque, em outros casos o coronavírus provoca problemas respiratórios levando a um quadro mais grave.

Dr. Drauzio lembrou que no início dos anos dois mil tivemos epidemias desse vírus em países da Ásia e Oriente Médio até mais graves que essa de agora.

Médico frisou que o mal agora começou pela China, atingiu países vizinhos e depois se espalhou pelo mundo.

No Brasil, destacou, no momento existem apenas três suspeitas de infecção pelo coronavírus, que ainda nem foram confirmados.

"Nós devemos levar uma vida normal", recomendou o conhecido médico brasileiro, dizendo que os cuidados com a higiene são os mesmo de sempre, aconselhando as pessoas a lavar as mãos com sabão e quando possível usar álcool gel.

Pela fala de Drauzio Varella, numa cidade como o Rio de Janeiro, por exemplo, é mais fácil morrer de bala perdida do que por doença provocada pelo vírus que tanto está assustando a população mundial.

terça-feira, 3 de março de 2020

JUÍZA JOVEM, BONITA E NEGRA FAZ A DIFERENÇA NO PIAUÍ

“Perdi as vezes de quando entravam na sala, nem ao menos davam ‘bom dia’, só diziam que queriam falar com o juiz. Às vezes eu era ríspida. Outras, virava a cadeira e dizia: ‘Bom dia, eu sou a juíza’”. Quem conta essa história é Mariana Marinho Machado. Segundo ela, chegar a um cargo de tanta autoridade sendo mulher, negra e jovem parece que “confunde” as pessoas – mas, na realidade, escancara um preconceito que tanta gente teima em dizer que não existe.

Aos 35 anos, Mariana é responsável pela comarca de Itainópolis (a 365 quilômetros de Teresina), que atende também os municípios de Vera Mendes e Isaías Coelho. Natural da Bahia, Mariana já exerceu a magistratura no Pará e está no Piauí há sete anos. Tem 2 mil processos distribuídos e finalizou, somente em 2019, 980 processos.

“Hoje, as pessoas já me conhecem na comarca. Já estou aqui há dois anos e, então, essas situações são mais raras”, pondera. Mas a discriminação por seu biotipo físico sempre aconteceu. Ela conta que, desde pequena, ouvia comentários indesejáveis na escola. Porém, foi depois que passou no concurso para magistratura que percebeu o preconceito mais presente.

“Sempre passei por situações como alguém falar do meu cabelo na escola. Era bullying, mas não tinha esse nome. Mas senti mais o preconceito quando entrei na magistratura, porque é um lugar de autoridade”, explica. “Várias vezes, quando me viam trabalhando pensavam que eu era assessora. Quando fui professora, também senti os olhares. Na primeira vez que entrei numa sala de aula, as pessoas me olharam diferente. É tão institucional que as pessoas se assustam vendo uma mulher, negra, nova, juíza.”

Mariana passou no concurso aos 27 anos, sem cotas. Mas defende o sistema para oportunizar a entrada de negros no serviço público. “Meus pais são negros. Sempre tivemos muito orgulho da nossa raça. Eu e meus irmãos estudamos em colégios bons. Quando fiz concurso, não tinha cotas. Mas hoje vejo que é necessário. Os negros são maioria no Brasil, mas são minoria em cargos públicos. Na magistratura, somos apenas 1,6%”, ressalta.

Para a juíza, o maior problema no combate ao preconceito é não aceitar que ele existe. “Quando você entra numa loja, as pessoas não vão para você. As vendedoras de lojas chiques não são negras. É assim que acontece”, resume.

No dia a dia, Mariana opta por uma vida mais resguardada, evita muita exposição, mas não abre mão de reagir a situações de discriminação.“Em casos de racismo e injúria racial, com certeza dou voz de prisão, mas nunca precisei chegar a isso. Uma vez, uma pessoa que trabalha comigo foi xingada e acredito que a pessoa queria atingir a mim. Falei que isso geraria processo e fui atrás. Já julguei vários casos de racismo e injúria racial – vários”, destaca.

Especificamente com ela, a juíza lembra a vez em que questionaram sua capacidade de julgamento. “Um advogado começou a se exaltar e disse: ‘Não sei se a senhora teria capacidade para julgar’”, recorda-se. “Mas não sou de perder a cabeça, até para ninguém dizer que não tenho imparcialidade. Só disse: ‘Doutor, o sr. não quer retificar o que disse?’. Um amigo dele deu um toque e ele se acalmou, voltou atrás”, conta.

Por casos como esses, Mariana sempre atende às pessoas na presença de alguém, nunca sozinha. “Nós, magistrados, sempre estamos no olho do furacão. Se faço qualquer coisa, até fora de casa, não é a Mariana, é a juíza. Então, me preservar é uma questão de segurança. No Piauí, além do racismo, há também muito machismo – e isso é refletido nos feminicídios. Aqui na cidade, chega um homem juiz, vai para academia e é normal. Chega uma magistrada, vai para academia é porque quer se mostrar”, compara.

“Às vezes ouço: ‘A senhora é tão nova e vem sozinha para o Piauí. Como seu marido deixa?’ Como é que pode? Meu marido tem que deixar eu vir trabalhar? Isso não existe”, indigna-se. Apesar de todos os desafios enfrentados, Mariana Marinho não tem do que se queixar da vida que leva.  

“As pessoas já se acostumaram comigo e me tratam muito bem. Fico lisonjeada com o reconhecimento, o respeito e o carinho. Fiquei 12 dias afastada cuidando do meu pai e, quando cheguei, ganhei um bilhetinho: ‘Que bom que a senhora voltou’”, conta. “As pessoas me perguntam como aguento ficar no interior. É por todo carinho que recebo. Só peço muita saúde para conseguir fazer meu trabalho. Quando vou a uma escola e as crianças me veem, elas se sentem representadas. Isso é gratificante. Elas sabem que também podem chegar lá!”

R. Almeida

SÉRGIO MORO É COMPARADO AO DITADOR BENITO MUSSOLINI

Esta semana o Portal UOL divulgou as duas fotos acima, mostrando uma face nada simpática do Ministro da Justiça, Sérgio Moro. Na primeira imagem, o ex-juiz de Curitiba está em cima de um tanque, no Ceará, e o jornalista Reinaldo Azevedo - aquele que criou o termo petralha - chama o auxiliar de Bolsonaro de "Mussolini de Maringá".


Implacável, ao comparar Moro ao ditador italiano, Azevedo acusou o ministro de, na sua passagem pelo Ceará, de ter incitado "o motim criminoso dos policiais militares".

A segunda foto mostra um Sérgio Moro subserviente, obediente, passivo, curvado, completamente entregue ao poder do seu chefe, o presidente Jair Messias Bolsonaro.

BRASIL SE MOBILIZA NA DEFESA DA DEMOCRACIA


Se o presidente da República convocou o povo às ruas, dia 15 de março, contra o Congresso e o STF, a sociedade reagiu e está organizando manifestações, em defesa da democracia, nos dia 8, 14 e 18 do mesmo mês.

Isso mostra que a divisão ideológica no Brasil continua. De um lado, os que apoiam um projeto de cores fascistas, autoritário e preconceituoso, com um governo voltado para os muito ricos e que pretende "colocar o pobre em seu devido lugar".

No outro espectro político, personagens que defendem a democracia, o respeito a constituição, liberdade de imprensa e um governo que atenda as necessidades da população.

Manifestação pró-Bolsonaro visa reforçar o mito, dar-lhe mais poderes, criminalizando o Legislativo e o próprio Supremo Tribunal Federal. Ora, sem a divisão dos três poderes e o respeito constitucional não há democracia, o Brasil corre realmente o risco de virar uma Venezuela, de dar novamente um salto no escuro, ser dominado totalmente pelas trevas.

Por isso as mulheres vão se mobilizar no seu dia, o 8 de março. Muitas entendem que o atual governo as discrimina e não as representa.

No dia 14 de março, as manifestações nas grandes capitais, principalmente no Rio de Janeiro, têm como motivação os dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco. Tanto tempo passado, ainda não descobriram quem foram os mandantes do crime. 

Por fim, no dia 18, a manifestação é geral, envolvendo mulheres, negros, homossexuais, trabalhadores, partidos políticos, centrais sindicais, organizações da sociedade civil. É um não ao fascismo, às agressões contra a imprensa, à tentativa de liquidar a nossa democracia, tão duramente conquistada.

A grande mídia, que colaborou para que o Brasil chegasse a este ponto, certamente não vai divulgar tanto essas manifestações. Caberá então à imprensa alternativa, aos brasileiros e brasileiras conscientes, nas ruas, nas redes sociais, nas universidades, nos colégios, nos estádios, nas igrejas, em todos os lugares, colaborar com a mobilização não em defesa de partido A ou B, de pessoas ou líderes carismáticos, mas da democracia como valor universal.

Ditaduras são terríveis, promovem o sofrimento da maioria. Retiram o que temos de mais precioso que é a liberdade de falar, de concordar, de discordar, de se reunir, de ser sujeito da própria história.

Por isso que é importante soltar o grito, dar as mãos e dizer: "Ditadura nunca mais!".

MULHERES DE GARANHUNS SE MOBILIZAM CONTRA FEMINICÍDIO

Em 2019 houve o crescimento de 4% dos casos de feminicídio no Brasil. Mais de 1.315 casos de estupro foram registrados somente em Pernambuco e a maioria das vítimas são mulheres negras.

Os dados são alarmantes, por isso neste mês,  tão importante para as lutas das mulheres,  elas gritam:

"Parem de nos matar! Mulheres contra a retirada de direitos e todas as formas de violência!" 

No dia 7 de março, em Garanhuns, as mulheres vão se mobilizar e a partir das 9h estarão concentradas em frente à agência do INSS.

“Esperamos todas vocês para estar conosco neste momento, visando fortalecer umas às outras!”, conclamam as organizadoras do ato.

*Feminicídio - Assassinato cometido por mulheres motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero.

PREFEITO DO RIO LEVA BOLA DE LAMA NA CARA

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi atingido por uma bola de lama jogado por um morador da cidade durante uma entrevista coletiva em Realengo, na manhã desta segunda-feira (2). O prefeito foi hostilizado pelos moradores, principalmente, após ele afirmar que grande parte da população é a culpada pelos alagamentos na cidade. As informações são do jornal Extra.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi atingido por uma bola de lama jogado por um morador da cidade durante uma entrevista coletiva em Realengo, na manhã desta segunda-feira (2). 

O prefeito foi hostilizado pelos moradores, principalmente, após ele afirmar que grande parte da população é a culpada pelos alagamentos na cidade. As informações são do jornal Extra. 

*Fonte: MSN Notícias.