Principal responsável pela crise política do Brasil, desde que não aceitou a derrota para Dilma Rousseff (PT), em 2014, Aécio Neves (PSDB) virou o “destruidor”.
Contribuiu com o enfraquecimento da democracia do país ao trabalhar pelo golpe de 2016, se tornou personagem fundamental na sustentação de Michel Temer e agora explode o próprio partido, ao destituir o senador cearense Tasso Jereissati do comando da agremiação tucana.
Aécio desrespeita até Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin, duas das maiores lideranças tucanas e não tem credibilidade nem junto da grande mídia, que o apoiou na eleição presidencial de três anos atrás.
Segundo o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, Aécio atua como o escorpião da fábula conhecida, ao picar mesmo os que ajudaram nos momentos difíceis.
Neto de Tancredo Neves, político que entrou para a história do Brasil pela sua capacidade de articulação e estilo conciliador, Aécio é hoje uma espécie dedefunto político, que talvez por não ter mais nem 1% nas pesquisas de opinião pública, como pré-candidato ao Planalto, parece querer se vingar de tudo e de todos, sem medir a consequência dos seus atos.
Envolvido no recebimento de propinas, gravado fazendo ameaças de morte, com o nome sujo e sem crédito até em Minas Gerais, estado que governou por oito anos, o senador se comporta como um menino mimado que não aceita conselhos nem reprimendas.
Tem feito muito mal ao Brasil e, achando pouco, quer destruir o próprio tucanato, que até 2014 era a principal opção aos que não gostam do PT.
Aécio, o destruidor, é uma espécie de “Conan, o Bárbaro”. Ele não tem limites e com suas atitudes irresponsáveis torna ainda maior o desencanto do povo brasileiro com a política