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terça-feira, 4 de julho de 2023

SOBRE RELIGIÃO, POLÍTICA E MORTE.

 


                A fronteira que separa o discurso político do religioso é muito tênue, e, portanto, merece uma observação mais atenciosa para que uma coisa não se misture com a outra, as recentes declarações do Pastor André Valadão são passivas de diversos entendimentos, menos de que ele esteja pregando a paz e a compreensão entre os seres humanos, se trata de crime de incitação à violência, ao homicídio a política da indiferença em detrimento do direito a diferença.

                Cada vez que o discurso religioso é utilizado para justificar ideologias políticas, os riscos de dar errado são grandes, a religião não tem como finalidade cuidar do Estado, e sim do transcendente, aquilo que vai além da matéria, quando se misturam as coisas o desastre é anunciado, não são poucos na política também que tentam legitimar suas ações ligadas diretamente ao divino, outro grande erro, não cabe a política partidária cuidar da alma das pessoas, mas do seu bem-estar físico, melhorar o IDH, não vence uma eleição quem tem mais fé, vence quem tem mais votos, e esses por sua vez, especialmente em um país laico, não são ancorados na metafísica nossa de cada dia.

                Em casos como o do Pastor citado, infelizmente não é só ele que tem esse comportamento deplorável, cabe sim as forças do Estado tomar as providências para que esse tipo de coisa não continue se multiplicando, é por conta de "cristãos" dessa qualidade que a igreja perde sua legitimidade enquanto comunidade identitária da ética e da moral em favor da melhor convivência humana, no livro reinventar a vida, Frei Betto nos lembra que nunca é tarde para amar, então, que tenhamos o amor como referência, desde que seja na prática, amor sem ação é engodo, é igual a falsos cristãos que pregam a morte em lugar da vida, no mais fica o dito para ser reescrito e ponto final.


Professor Rimário

Graduado em História, Pós-graduado em História Contemporânea, Pós-graduado em Ciências da Educação.

EMPRÉSTIMO DO HOSPITAL FERNANDO ARAGÃO: DEPOIS DA “BONANÇA”, VEIO A “TEMPESTADE”

  


    Mais um episódio inesperado para a coleção do prefeito Fábio Aragão na saga do empréstimo solicitado à Câmara Municipal de Santa Cruz para a construção do hospital Fernando Aragão. Depois de ter “paralisado” o processo na casa legislativa, na primeira votação, lá em abril, através de uma ação na Justiça, inconformado com o prazo dado pelos parlamentares, 36 meses no lugar do eterno 120 meses, e surpreso com o “SIM” de todos os vereadores, voltou agora o prefeito, com nova decisão judicial, supondo, mais uma vez, que daria um xeque-mate na bancada de oposição. 

       Por determinação judicial, ou a Câmara votava o empréstimo ou a pauta ficaria “trancada” impedindo outras votações. E o prefeito e seu “primeiro ministro” tiveram o que tanto queriam, a matéria foi submetida à nova votação e, ignorando a “faca nos peitos”, os vereadores, corajosamente, rejeitaram o pedido de empréstimo. Ou seja, saltitando de alegria com a liminar da Justiça, o grupo de situação pensava que colocaria a bancada de oposição contra a parede para votar outro pedido de empréstimo, mas foi surpreendido com a decisão do presidente da Câmara de pautar o empréstimo do hospital. Zonza com a manobra, a bancada do prefeito pediu vistas do projeto de empréstimo para pavimentação de ruas, temendo uma nova derrota e ganhando tempo para encontrar uma forma de arrancar da Câmara uma autorização para endividar o município, sem compartilhar com os vereadores as informações cruciais para que eles formem suas opiniões e possam cumprir seu papel de legisladores.

      Desde o início que o expediente político do grupo de situação é constranger os “contras”, fazendo a política fácil e demagógica do “quem não for a favor é porque tem plano de saúde e é contra a população, ou está tirando proveito político com o transporte de pacientes para Campina Grande”. Usando o mesmo oportunismo político, poder-se-ia dizer que o prefeito é contra a população porque em 30 meses de gestão, não realizou uma simples cirurgia de extração de unha encravada? Poder-se-ia dizer que a secretária de saúde é contra as mulheres ao não adquirir um mamógrafo com o recurso que recebeu de uma emenda parlamentar? Um projeto da  magnitude de um hospital demandaria de um gestor uma postura  de “estadista”, convocando a todos, situação, oposição, população, para expor com clareza os detalhes do projeto, sua importância, seus custos, suas alternativas de financiamento, os meios para prover o seu custeio, depois de construído, etc. 

      Mas, para isso, ficaria na sinuca de bico de detalhar o orçamento, ou seja, de mostrar por que a folha de pessoal passou dos 60%, 12 pontos percentuais acima dos 48% prometidos em campanha eleitoral. Promessa que certamente recebeu o crédito do eleitor e, passados mais da metade do mandato, vê-se agora que foi um engodo, uma estratégia eleitoral, como tantos outros registrados em áudios e vídeos. Evidente que um prefeito não implementa tudo o que promete, mas faz um esforço nessa direção, para mostrar à população que oferecera algo concreto e possível. E, no caso do hospital, o esforço do prefeito é jogar a população contra qualquer vereador que questione os pedidos de empréstimos, mesmo que isso seja, não só um direito de um parlamentar de oposição, como uma obrigação, com a lei e com quem lhe confiou um voto. 

    Mas, justiça seja feita, parece já haver, da parte do prefeito, uma mudança de atitude, se tomarmos como verdadeiros, os “sinais” soprados na mídia e redes sociais, dando conta de que o gestor pepista teria um “plano B”. Seria um atestado aos vereadores de oposição de que há alternativas ao endividamento da   prefeitura, cujos efeitos se prolongariam por 120 meses, o prazo que o prefeito quer, numa lógica que contraria a postura de um tomador de empréstimo: por que vou pagar em dez anos aquilo que a Caixa diz que posso pagar em três? Além disso, conforme “recibo passado” pelo vereador Carlinhos, no seu programa do último sábado, o prefeito teria pedido para ”maneirar” na relação com os vereadores de oposição. Uma dupla sinalização do chefe Taboquinha. Certamente de estar constrangido com a agressividade verbal do seu aliado e possivelmente aposte numa relação amistosa, daqui para a frente, com a Câmara Municipal. 

       Carão ou súplica, não vem ao caso, o fato é que, muito contrariado, o vereador voltou a falar na “peruca do Zeba”, na roupa íntima de uma vereadora, num curso superior que esta pagou para seu filho, assuntos particulares, que só entram no debate quando não se doma a cólera pessoal advinda das derrotas políticas. Além disso, se foi “carão”, o vereador fez pouco caso da “autoridade” do prefeito; se foi “súplica”, desconsiderou-lhe. Salutar e normal a disputa política, mas há um limite que não pode ser ultrapassado. Os vereadores têm a mesma legitimidade do prefeito e podem estar fazendo agora o papel que o então candidato Fábio fez quando se apresentou ao eleitor: oposição. A promessa é fácil e saborosa, mas quando o imponderável transforma uma improbabilidade em realidade, o sortudo vai ter o bônus e o ônus, a tempestade e a bonança.

Gisonaldo Grangeiro, "cearense" de Pernambuco, agrestino do Polo, professor efetivo da Rede Estadual de Educação do Estado do Ceará e da Rede Municipal de Educação de Fortaleza.

Lero exalta potencialidade do Festival Café Cultural: "O Festival é hoje motivo de orgulho e alegria para todos os filhos de Taquaritinga do Norte"

 


Será lançada na noite desta quinta-feira a quarta edição do Festival Café Cultural, que acontece na cidade de Taquaritinga do Norte. O evento, que vai até o próximo domingo, dia 9, entrou definitivamente no calendário das principais festas do interior do estado, tornou-se sucesso de público e crítica e atrai anualmente turistas de todo o país.

O evento - O Festival Café Cultural é realizado pelo Governo Municipal, através da Secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, com o apoio do Governo do Estado Sesc e Adepe.

O criador - O prefeito Ivanildo Lero, idealizador da festa, não esconde sua alegria diante o sucesso do Festival, como também, a expectativa em torno do início de mais uma edição. “O Festival Café Cultural tornou-se muito mais que uma festa, um evento... O Festival é hoje motivo de orgulho e alegria para todos os filhos de Taquaritinga do Norte, pois a cidade pode mostrar a todo o país a potencialidade de sua economia, a beleza de suas ruas, sítios e fazendas, e principalmente, mostrar que nossa terra é sim, uma potência turística”, disse ele, que seguiu, “Tudo isso redobra nossa responsabilidade e faz com o que trabalhemos ainda mais duro para que posamos fazer em 2023 uma festa tão grande, ou maior que as três primeiras edições”.

Os atrativos - Hotéis e pousadas já estão com 100% de lotação além de casas alugadas pela população. “A lotação completa de nossa rede hoteleira é mais uma prova do sucesso do Festival. Temos vários atrativos para aqueles que nos visitarão, como, a qualidade do nosso café, 100% orgânico e exportado para vários países; aulas espetáculos de gastronomia ministradas por chefes de cozinha; passeios guiados até as fazendas cafeeiras; as baixas temperaturas, que são sempre um atrativo a parte; oficinas, e claro, shows com grandes nomes da cultura regional e nacional”, falou.

O convite - “Que todos possam marcar presença e que possamos, mais uma vez, com a participação de todos, fazermos um Festival inesquecível, repleto de alegria, de paz e de momentos únicos”, finalizou o prefeito de Taquaritinga do Norte, Lero.

Opinião: Jobson da Internet é o pré-candidato da união

 


O empresário Jobson da Internet (PL) está cada vez mais perto de concretizar seu projeto político em Taquaritinga do Norte, consolidando-se como o pré-candidato da união. Com uma abordagem saudável e respeitosa, o pré-candidato vem conquistando apoio e se destacando como o menos rejeitado entre os demais concorrentes.

Neste último domingo (02), Jobson marcou presença na tradicional festa de São Pedro, na comunidade do Algodão. Após a emocionante procissão e a missa presidida pelo reverendo local, o prefeiturável demonstrou grande descontração ao lado de dois ex-prefeitos e adversários históricos, Jânio Arruda (PSD) e Evilasio Araújo (PSDB). Além deles, estavam presentes o vereador e representante da comunidade, Amauri de Mino, o suplente Chapolim e o ex-vereador Jorge Custódio Maia. A foto capturou o clima amigável e harmonioso entre todos, evidenciando que Jobson é o único pré-candidato capaz de unir essas figuras políticas em prol de seu projeto.

Vale ressaltar uma recente declaração de Evilasio, feita em um grupo de WhatsApp, na qual ele enalteceu o nome de Jobson. Essa declaração, somada às frequentes aproximações entre Evilasio e Jânio Arruda, sinaliza a crescente adesão ao projeto político do pré-candidato da internet.

Diante desse contexto, surge a pergunta: Jobson conseguirá realizar esse feito histórico no próximo ano? A resposta está nas mãos dos eleitores, mas a capacidade de reunir adversários históricos e estabelecer uma atmosfera de cooperação e união certamente coloca Jobson em uma posição privilegiada na corrida eleitoral. Resta aguardar os desdobramentos dessa trajetória política promissora.