O discurso do ex-presidente Lula no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira (15), em Bruxelas, na Bélgica, foi aplaudido de pé porque ele falou como o estadista que é.
Petista deu uma aula sobre Brasil e América Latina, passou um recado aos países ricos e ao se definir como um homem que apreendeu a ser otimista, disse que é possível um mundo melhor sem tantas desigualdades.
Lula criticou o fato de as grandes potências gastarem mais com os banqueiros e as guerras do que com a ajuda aos países pobres.
Lembrou que quando governava o Brasil o país chegou a ser a sexta economia do mundo e milhões foram tirados da miséria.
Hoje, lamentou, voltamos ao mapa da fome, o desemprego aumentou e o estado brasileiro abandonou os mais pobres à própria sorte.
Líder da esquerda falou da perseguição aos progressistas em toda a América Latina
Segundo ele, no Equador, na Bolívia, na Argentina, no Brasil, em qualquer país sul americano ou da América Latina sempre que um político toma o partido dos pobres é perseguido, às vezes é até mesmo assassinado.
O representante do PT não perdeu muito tempo falando sobre o atual presidente do Brasil, mas quando teve que fazer algum comentário sobre Bolsonaro o fez com precisão.
Para Lula, o presidente brasileiro é uma cópia mal feita de Trump, que levou a nação a uma tragédia, principalmente durante a pandemia do coronavírus, quando o líder de direita atrasou o quanto pôde a compra de vacinas, incentivou aglomerações, combateu o uso de máscaras e tomou outras atitudes que causaram muitas mortes que poderiam ter sido evitadas.
Líder nas pesquisas de opinião pública para a eleição de 2022, Luiz Inácio da Silva lembrou que o PT foi o segundo colocado nas disputas presidenciais de 1989, 1994, 1998 e 2018, tendo ficado em primeiro em 2002, 2006, 2010 e 2014.
Em sua mensagem realista, mas otimista, Lula anunciou que o Partido dos Trabalhadores está trabalhando para vencer novamente no próximo ano, e quando voltar do poder irá reconstruir o país que tem piorado a cada ano, desde o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016.
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