Em nossa querida “Dália da Serra”, a dinâmica política, transformou
um simples ano pré-eleitoral morno e tranquilo, numa pré-campanha
antecipada e agitada. O vereador Geovane entregou a liderança do
governo, o ex-vereador Luquinha que já sinalizava uma mudança de ala
partidária resolveu concretizá-la, e, por fim, o ex-vereador,
ex-secretário de articulação política Batata, desembarcou do governo
para vestir a camisa azul. Essa sopa de acontecimentos deu o tempero da
campanha municipal vindoura, fazendo com que algumas definições
políticas tivessem que ser antecipadas.
Dentre os grupos
políticos formados até o momento, de um lado temos a Terceira Via com
seu pré-candidato Fábio de Jairo, por outro lado os Gravatinhas já
escalaram o time completo, o ex-prefeito Jânio Arruda e o empresário Bá,
aguardam apenas o período das convenções partidárias para serem
oficializados, no entanto, o grupo Calabar permanece alheio para a
urgente necessidade de escalar o atual prefeito, isto com prazo pra
ontem, sob pena de perder, e perder feio as próximas eleições.
Muitos comentários surgiram sobre a possibilidade de Lero não disputar a
reeleição, uns levavam a sério, outros não davam crédito. Dadas as
circunstâncias de semanas atrás, tudo isso não passava de meras
especulações políticas, porém o cenário mudou drasticamente, e
rapidamente. Como já foi dito acima, a situação hoje é de pré-campanha,
sendo certo dizer que pelo menos três candidatos a prefeito irão
concorrer ao Palácio Municipal, como também é certo dizer que a única
chance que o Calabar tem de se manter no governo, é pelo uso do método
da reeleição.
Respeitar o direito de reeleição do gestor
tornou-se uma prática política comum no Brasil. Aplicando essa tese para
as próximas eleições municipais, digo que o direito à reeleição
transformou-se em um dever. Explico. Não há justificativas plausíveis,
que amparem uma substituição no grupo situacionista.
Administrativamente, o governo vai bem, manteve os serviços básicos em
pleno funcionamento, necessitando apenas de mais obras estruturais nessa
reta final, e dá tempo de se corrigir isso. Politicamente, houveram
baixas importantes é verdade, porém nada irremediável, devendo ser dito
ainda, que atualmente não há nenhum outro soldado do grupo com capacidade eleitoral superior ao atual gestor.
Para
concluir, seja pelos acertos ou pelos erros cometidos, só restou ao
prefeito Lero, o dever (moral) de enfrentar as urnas novamente, para
encarar o necessário julgamento das urnas, vez que, não há justificativa
válida para fazer o contrário.
por BRUNNO RICELLI.
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