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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

REELEIÇÃO: UM DIREITO QUE SE TORNOU UM DEVER!

Em nossa querida “Dália da Serra”, a dinâmica política, transformou um simples ano pré-eleitoral morno e tranquilo, numa pré-campanha antecipada e agitada. O vereador Geovane entregou a liderança do governo, o ex-vereador Luquinha que já sinalizava uma mudança de ala partidária resolveu concretizá-la, e, por fim, o ex-vereador, ex-secretário de articulação política Batata, desembarcou do governo para vestir a camisa azul. Essa sopa de acontecimentos deu o tempero da campanha municipal vindoura, fazendo com que algumas definições políticas tivessem que ser antecipadas. 

Dentre os grupos políticos formados até o momento, de um lado temos a Terceira Via com seu pré-candidato Fábio de Jairo, por outro lado os Gravatinhas já escalaram o time completo, o ex-prefeito Jânio Arruda e o empresário Bá, aguardam apenas o período das convenções partidárias para serem oficializados, no entanto, o grupo Calabar permanece alheio para a urgente necessidade de escalar o atual prefeito, isto com prazo pra ontem, sob pena de perder, e perder feio as próximas eleições. 

Muitos comentários surgiram sobre a possibilidade de Lero não disputar a reeleição, uns levavam a sério, outros não davam crédito. Dadas as circunstâncias de semanas atrás, tudo isso não passava de meras especulações políticas, porém o cenário mudou drasticamente, e rapidamente. Como já foi dito acima, a situação hoje é de pré-campanha, sendo certo dizer que pelo menos três candidatos a prefeito irão concorrer ao Palácio Municipal, como também é certo dizer que a única chance que o Calabar tem de se manter no governo, é pelo uso do método da reeleição. 

Respeitar o direito de reeleição do gestor tornou-se uma prática política comum no Brasil. Aplicando essa tese para as próximas eleições municipais, digo que o direito à reeleição transformou-se em um dever. Explico. Não há justificativas plausíveis, que amparem uma substituição no grupo situacionista. Administrativamente, o governo vai bem, manteve os serviços básicos em pleno funcionamento, necessitando apenas de mais obras estruturais nessa reta final, e dá tempo de se corrigir isso. Politicamente, houveram baixas importantes é verdade, porém nada irremediável, devendo ser dito
ainda, que atualmente não há nenhum outro soldado do grupo com capacidade eleitoral superior ao atual gestor. 

Para concluir, seja pelos acertos ou pelos erros cometidos, só restou ao prefeito Lero, o dever (moral) de enfrentar as urnas novamente, para encarar o necessário julgamento das urnas, vez que, não há justificativa válida para fazer o contrário. 


por BRUNNO RICELLI.

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