O problema de corrupção nos ministérios e grandes empresas estatais do
Governo Federal vêm de longe. Na gestão de Fernando Henrique o senador Pedro
Simon (PMDB) chegou a propor a criação de uma CPI para investigar as
empreiteiras. Ele alegava que existiam lobistas infiltrados nos órgãos
governamentais e seriam os responsáveis pela problema da “corrupção crônica” no
país.
As prisões recentes, da Operação Lava Jato, provam que Simon tinha razão.
Executivos de empresas como a Queiroz Galvão, Odebrecht e Camargo Correia estão
envolvidos na roubalheira da Petrobrás, assim como políticos de praticamente todos os
partidos.
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acredita que a partir
de agora as delações premiadas vão se espalhar feito um rastilho de
pólvora e
ninguém sabe bem onde a coisa vai parar ou terminar. Do ponto de vista
de Janot as prisões e delações podem terminar gerando um fato positivo,
estimulando uma reforma política capaz de frear o sistema corruptor que
existe
há tantos anos.
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