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quinta-feira, 30 de abril de 2015

PSB e PPS iniciam processo de fusão


Na imagem, Roberto Freire (PPS), Carlos Siqueira (PSB) e Beto Albuquerque (PSB) firmam processo de fusão. Foto: Humberto Pradera/Divulgação.
A executiva nacional do PSB aprovou o início do processo de fusão com o PPS por 37 votos a 1. A única voz dissonante foi a do secretário nacional sindical do PSB, Joilson Cardoso. Na tarde desta quarta-feira (29), os presidentes do PSB e PPS, Carlos Siqueira e Roberto Freire, respectivamente, anunciaram o começo das tratativas para a fusão das duas legendas.

Com a aprovação da executiva, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, inicia as conversas com os presidentes estaduais e as bancadas do Senado e da Câmara dos Deputados. O martelo será batido após o congresso nacional extraordinário do partido, que acontece em junho. O PPS fará o congresso no mesmo período. As duas siglas tem que aprovar a fusão.

A aliança que resultou na fusão das siglas teve início nas eleições presidenciais do ano passado, quando os partidos se uniram em torno da candidatura de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco morto em um acidente aéreo em agosto durante a campanha, e depois com a candidatura da ex-ministra Marina Silva.

O vice-presidente nacional da legenda, Geraldo Julio, não participou da reunião, em Brasília, por causa da agenda administrativa, mas mostrou-se favorável à junção das siglas. Tanto o prefeito do Recife, Geraldo Julio, quanto o governo de Pernambuco, Paulo Câmara, enviaram os votos por e-mail.

Para Geraldo, os dois partidos têm um histórico importante no cenário nacional. “Tem uma história, tem um acúmulo político. Essa história está sendo discutida dentro da executiva dos partidos – do PPS e do PSB – e a gente vai, a partir da reunião de hoje do PSB, ver os próximos passos que serão dados”, explicou o gestor, durante a inauguração da Jump Brasil, uma aceleradora de negócios do Porto Digital.

Em sua conta no Twitter, o ex-deputado federal Beto Albuquerque, vice de Marina Silva na disputa do ano passado, afirmou que o início da fusão é a reforma política feita na prática, por decisão dos partidos e que pode enxugar o número de siglas. “Estamos fazendo a reforma por nós mesmos.”

A intenção do partido é chegar a um acordo, no máximo, até outubro, para que seus integrantes possam disputar as eleições municipais de 2016.

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