Prosopis juliflora é uma árvore, da família Fabaceae, vulgarmente conhecida no Brasil como Algaroba. Está espécie de planta é Nativa do México e Caribe e se tornou invasora em vários continentes, como: África, Ásia, Oceania e América do Sul, onde ocupa densas áreas, muitas delas de elevado interesse ambiental e ecológico como as Matas Ciliares. Estima-se que a zona ocupada por esta espécie tenha triplicado de tamanho nos últimos 5 anos.
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Uma árvore madura pode produzir mais de 1000 sementes por floração. As sementes são o principal meio de propagação da invasora (considerado por muitos pesquisadores como o principal problema para o controle de maciços populacionais da espécie). O principal disseminador são rebanhos e outros animais que se alimentam de suas vagens. Possui raízes profundas, elevado consumo hídrico e produção de espinhos em seus nós.
Devido aos seus diversos usos P. juliflora foi empregada durante as décadas de 60 e 70 em vários países como uma "falsa salvadora", tornando-se invasora alguns anos após a sua introdução. É considerada uma ameaça em potencial para o ambiente e economia dos seguintes países: África do Sul, Austrália, Etiópia, Havaí, Índia, Jamaica, Nigéria, Oriente Médio, Sudão Senegal, Somália, Sri Lanka e Sudão. Ela também é uma das principais plantas exóticas invasoras no sudoeste dos Estados Unidos e nordeste do Brasil.
A planta apresenta controle difícil e dispendioso, uma vez que a espécie pode regenerar a partir das raízes. Ela coloniza extensas áreas e provoca impactos ambientais graves nos ecossistemas onde ela se encontra. Em função do seu hábito de crescimento agressivo, forma densas populações, que impedem a movimentação da fauna, sobretudo, no que se refere ao acesso a fontes hídricas, como rios, córregos e mananciais. Ela também altera os cursos de água, e reduz o nível do lençol freático, em função da sua elevada demanda hídrica.
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