Ele se apresenta como de centro-esquerda
Em entrevista ao Pânico, Ciro Gomes, também, defende agronegócio e mineração.
Do portal Viomundo - Da Redação
“Bolsonaro é personagem que está prestando um bom serviço, porque está destruindo a fraude que o PSDB representa”, disse Ciro Gomes em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.
Ele também acusou Bolsonaro de ter lavado 200 mil reais que recebeu de doação da JBS.
Outras frases da entrevista:
“A esquerda brasileira tradicional não sabe o valor que o agronegócio tem para o mundo real. Quem paga e carrega o país nas costas são o agronegócio e a mineração. Eu represento essa gente”.
“Ovada é uma coisa boba que aconteceu. Não é normal, mas não é normal também jogar água fria em sem-teto, jogar flor que lhe deram na rua, internar violentamente pessoas com dependência química. Mas também não é normal e nem civilizado jogar ovo”.
“Ele [Doria] é um político que não tem nada na cabeça e lê pesquisas com assessoria de marquetagem comercial. O que o marqueteiro está dizendo é que está todo mundo puto com políticos, então ele é o não político. Todo mundo quer alguém que resolva os problemas, então ele é o gestor. Todo mundo está zangado com a esculhambação do PT, então ele é o anti-PT. Isso não resolve nada”.
“É a simplificação com que ele [Bolsonaro] toscamente responde aos questionamentos da sociedade sobre segurança e corrupção. Mas isso não se faz com frases prontas. Por que ele não vai ser prefeito do Rio de Janeiro para entender que não é simples? Porque se ele chega na Presidência com frases como ‘bandido bom é bandido morto’, não dá. É mentira e despreparo. No caso dele é mentira. Moralista de goela. Estou defendendo ele, mas é ridículo isso”.
“A Dilma se deixou imolar porque não é do ramo. Aceitar um impeachment sem fundamento e com esses canalhas julgando é só para quem não é do ramo”.
“Ela [Dilma] vinha fazendo um mau governo. Eu sou aliado e estava dizendo. Esculhambei mil coisas erradas que ela fez. Ela estava mentindo para se reeleger. Mas juridicamente há de se cometer crime de responsabilidade dolosamente. No caso da pedalada não passa na cabeça de ninguém que seja juridicamente. Todos os presidentes fizeram. Aqui em São Paulo se faz todo dia. Não houve base de fato, mas vamos supor que a pedalada fosse em si crime. Não há elemento de dolo”.
“Saímos do PMDB para fundar o glorioso PSDB, só príncipe, tudo gente limpa, eu entro nessa, ajudei a fundar. Aí vem o Fernando Henrique e se agarra com o que há de mais ruim, o que não presta. Sabe quem era ministro dele? O Eliseu Quadrilha”.
Ciro negou que tenha ofendido João Doria com termos homofóbicos.
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