A guerra pelo comando do MDB-PE deverá ficar para a última hora, na semana final da janela partidária, deixando em suspenso os planos do vice-governador Raul Henry (atual mandatário) e do senador Fernando Bezerra Coelho.
Quem perder o embate deve tocar o plano B: ou deixa a agremiação ou pensa uma forma de viabilizar a convivência com o desafeto. Devido ao feriado da Semana Santa, que paralisou os trabalhos no Judiciário, ambos ficam à espera da palavra final do Supremo Tribunal Federal (STF) para executar seus respectivos projetos eleitorais.
Enquanto siglas como PSC e PP seguem ampliando o número de filiações, o impasse jurídico em torno do MDB acabou impedindo tanto Raul quanto Fernando de atraírem novos quadros para a eleição desse ano. A falta de definição sobre esse imbróglio já se arrasta há sete meses e, mesmo com o apoio de Jucá, Fernando não consegue se consolidar. Já Raul, que vai disputar vaga na Câmara dos Deputados, tampouco conseguiu articular uma estratégia para oxigenar o MDB na questão da chapa proporcional.
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