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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Campanha “Lula livre” foi um dos acertos do ex-presidente

Campanha em favor de “Lula livre” começa a tomar corpo em várias partes do Brasil
Lula continua sendo o maior líder popular da história do Brasil depois de Getúlio. Mas como todo mortal comum comete erros e acertos. Errou quando impôs Gleisi Hoffmann como presidente nacional do PT, mas acertou ao “politizar” a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou a 12 anos e 1 mês de prisão. Com a ajuda de militantes do PT e de outros partidos, o ex-presidente comanda de dentro da cela a campanha “Lula livre”, que está se disseminando pelo Brasil e pelo exterior, deixando dúvida na cabeça de muitas pessoas sobre se de fato ele é culpado ou inocente. Quase todos os dias o ex-presidente crie um “factóide”, seja pelas “cartas” que envia a Gleisi, seja pelas opiniões que manifesta aos que o visitam na prisão. 
A versão de que seria “preso político”, por exemplo, começa a ser assimilada até por não petistas, assim como a de que não há provas contra ele no caso do tríplex do Guarujá. É o “lulismo” falando sozinho sem que haja o contraditório por parte do juiz que o condenou nem dos procuradores “fundamentalistas” que o denunciaram a pediram sua condenação. É claro que do ponto de vista do Judiciário isso não terá efeito algum. A sentença da primeira instância já foi confirmada pelo TRF da 4ª Região e pelo Supremo Tribunal Federal, não havendo mais o que discutir sob o ponto de vista da legalidade. Agora, sob o ângulo da política, a campanha pelo “Lula livre” está em efervescência em universidades, nas plateias de shows artísticos e nas redes sociais. Se isto terá ou não influência nas próximas eleições, ainda é muito cedo para avaliar.
O Plano B em ação
Achando-se “líder” do PT, Gleisi Hoffmann passou a cobrar dos governadores do partido que façam a defesa de Lula e acabem com essa história de “plano B”, que é rechaçado pelo ex-presidente. Como diz o jornalista Elio Gaspari, entre Lula e nada, o PT prefere o “nada”. Mas como político não se suicida, o governador Flávio Dino (PCdoB-MA) e o ex da BA, Jaques Wagner, já conversam com Ciro Gomes (PDT).
A traição – A cúpula do MDB parece decidida a lançar amanhã a candidatura de Henrique Meirelles a presidente da República sustentada no documento “Encontro com o futuro”. Coitado do ex-ministro! Não terá apoio em PE (Jarbas vai com Geraldo Alckmin), nem em Alagoas (Renan vai com o PT), nem no PR (porque Roberto Requião vota em qualquer um, menos nele).
Pelo centro – O senador Cristovam Buarque (DF), que já passou pelo PT e pelo PDT e hoje se abriga no PPS, desencantou-se com a “esquerda” e deslocou-se para o “centro”. É um dos signatários de um documento em defesa da unidade do “centro”, para se contrapor a Lula (PT) e a Bolsonaro (PSL).
Vice de Ciro – Se o PSB aliar-se oficialmente ao PDT na próxima eleição presidencial, já tem um bom vice para Ciro Gomes: Márcio Lacerda, ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato a governador de MG. Ele já disse que aceita tanto a aliança como a indicação para ser vice.
O desânimo – Bateu o desânimo no comando da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), que o considera um candidato “pouco animado” e “tímido” na busca de apoio de outros partidos. Se isto ocorre em SP, base principal do PSDB e onde Alckmin foi governador 4 vezes, imagine o que se dirá de Pernambuco onde o partido não tem sequer candidato a governador.
E o presidente? – Próximo dia 28 a frente de oposição “Pernambuco quer mudar” vai apresentar o senador Armando Monteiro (PTB) como seu candidato a governador, mas sem qualquer alinhamento com a eleição presidencial. Armando não tem candidato a presidente, o de Bruno Araújo (PSDB) é Alckmin e o de Mendonça Filho (DEM) é Rodrigo Maia (DEM).

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