Faltando menos de um mês para a eleição de outubro, a campanha política ainda não empolgou e muitos brasileiros não escolheram seus candidatos ou estão decididos a se abster, votar nulo ou branco.
Se já havia um desencanto com a política, a negação da atividade, a generalização de que todos no meio são iguais e o golpe de 2016, que tornou sem efeito 55 milhões de votos dados ao candidato (a) vencedor (a), agravou mais ainda o quadro de descrença.
A campanha deste ano é curta, o brasileiro hoje desconfia dos políticos, dos procuradores, dos juízes e dos meios de comunicação.
A propaganda eleitoral, que está no ar até o final do mês, no rádio e televisão, não interessa a 44% dos brasileiros.
Pouco mais de 40% dos eleitores não viram até agora nem sequer uma chamada curta de algum candidato.
A internet, que faz a cabeça de milhões de pessoas, não chega a todo mundo. Mesmo no Sudeste não chega a 23% da população.
E no Nordeste a situação é inacreditável, para quem pensa que todos atualmente vivem no mundo digital: Segundo o IBGE somente 56,6% dos nordestinos têm acesso à internet, o que significa que 43,4% não recebem informações por sites, blogs, portais ou redes sociais.
Ruim para os candidatos, que deixam de atingir mais gente e para a próprio povo, privado de um instrumento poderoso para receber mais informação.
Neste contexto que vimos acima, a eleição brasileira neste ano de 2018 ainda é uma incógnita.
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