O anúncio do general Santos Cruz como chefe da Secretaria de Governo sintetiza o modus operandi de Bolsonaro. O núcleo político da transição foi pego de surpresa —não sabia da indicação. Há menos de uma semana, um dos principais auxiliares do presidente eleito, Gustavo Bebianno, disse que a pasta seria extinta.
A indicação de Santos Cruz intrigou líderes do Congresso, e incomodou aliados de Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Há cada vez mais indícios de que o gaúcho foi escolhido para chefiar uma Casa Civil esvaziada.
No Legislativo, a avaliação é a de que Jair Bolsonaro elegeu um tutor para o trabalho de Onyx, que pode ter a atuação restrita à articulação política, sem função executiva. (Painel)
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