O jovem Fábio Aragão teve o seu nome homologado na noite desta quarta-feira em convenção partidária e a partir de agora é oficialmente candidato a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe pelo PP, legenda que era presidida na cidade pelo seu pai, o ex-vereador Fernando Aragão, que faleceu no último mês de agosto em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.
O ato aconteceu no CECAP (Centro Esportivo e Cultural Capibaribe), que fica ao lado da Casa da Criança, e começou por voltas das oito da noite.
Ao lado de Fábio, o seu vice, o vereador Helinho Aragão, do PSB, que até bem pouco tempo defendia um projeto de pré-candidatura a prefeito, que acabou sucumbindo diante a força de articulação política do deputado federal Eduardo da Fonte, que desde o começo do processo eleitoral de 2020 defendeu com unhas e dentes a candidatura própria do PP.
Da Fonte esteve presente na noite desta quarta na convenção, assim como o deputado estadual Diogo Moraes, que viram de perto a festa e também a homologação de dezenas de candidaturas a vereador (a).
Em seu perfil no Facebook, como também no Instagran, Fábio publicou um texto, no qual cita uma das passagens maiss fortes da convenção, na qual ele recebeu do seu filho, Davi, de sete anos, uma bandeira de Santa Cruz do Capibaribe.
Confira o texto abaixo:
Eu recebi a bandeira, meu pai, meu amigo. Hoje ao ver meu filho entrando com a sua bandeira nas costas, fui transportado para aquele momento em que o senhor fez este gesto, lá no Cruzeiro da Palestina, ponto mais alto de nossa cidade, colocando por sobre os seus ombros a bandeira da cidade que você amou infinitamente.
Ao tocar nesta bandeira eu entendo o valor da missão, eu entendo os motivos, os porquês. Ao tocar nessa bandeira eu aceito o que me foi proposto, eu prometo respeitá-la e amá-la como o senhor a amou, como o senhor se dedicou muitas vezes esquecendo até de si próprio.
Não é sobre nós, nunca foi sobre nós. É sobre o povo, é sobre os moradores dessa cidade. É sobre alguém que poderia ter escolhido a si a vida inteira, mas escolheu o outro, escolheu o próximo, escolheu servir e assim viveu.
Que Deus me cubra de suas infinitas misericórdias e sabedoria, para que jamais eu desonre este legado, essa história. Eu peguei esta bandeira assim como o senhor a enviou para mim mesmo que sem saber, de mãos limpas, de consciência leve. Assim a preservarei até o dia em que eu precise repetir os seus gestos, porque é assim que tem que ser.
Obrigado, meu pai, meu grande e eterno amigo. Este foi sem dúvidas o maior e melhor presente que o senhor poderia ter me deixado: a sua história materializada neste objeto simbólico que representa o lugar que o senhor amou, viveu e descansou.
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