A briga de primos pela prefeitura do Recife está dividindo arraesistas históricos.
Jornalistas Ricardo Leitão e Evaldo Costa, que foram secretários do ex-governador e também de Eduardo Campos, defendem João e sua mãe Renata. Advogado garanhuense Ivan Rodrigues tem posição semelhante à dos dois. Eles acham que Marília foi desrespeitosa com a viúva quando insinuou num debate que ela mandaria na prefeitura, caso o filho vencesse a eleição na capital.
Já Everardo Norões, sobrinho de Miguel Arraes, que esteve com ele no exílio, na Argélia, escreveu um texto de solidariedade a Marília, que a seu ver sofre uma campanha sórdida na disputa da capital.
Flávio Lyra, economista natural de Garanhuns, que foi secretário da Fazenda de Arraes e hoje mora em Brasília. Defende abertamente o nome de Marília para a prefeitura e critica a campanha do PSB.
Uma pessoa da área de comunicação disse que o jornalista Jodeval Duarte e seu irmão Marlos, que foi vereador em Garanhuns, estão com a candidata do PT.
Hoje o jornalista pernambucano Ricardo Noblat, que vive entre o Rio de Janeiro e Brasília escreveu um artigo comparando o comportamento do deputado João Campos ao do prefeito Marcelo Crivella.
Para Noblat, desesperados ante a perspectiva de derrota, o filho de Eduardo Campos e Crivella estão “jogando sujo”.
A disputa no Recife, como se vê, está mexendo com o Brasil inteiro, envolvendo familiares dos dois candidatos, amigos, jornalistas e artistas (Chico Buarque declarou apoio à petista ainda no primeiro turno).
Depois da eleição de domingo, seja quem for o vencedor, a situação deve se acalmar.
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