O coronavírus é altamente contagioso e tudo indica que a burrice também.
Não há outra explicação para o que se vê em alguns grupos do Facebook de Garanhuns, com algumas dezenas de moradores da cidade e de municípios próximos atacando de forma grosseira o bispo da Diocese, Dom Paulo Jackson, por ter feito uma pregação defendendo a vacina contra a Covid.
Os comentários estão lá, nas tais redes sociais, com nome, sobrenomes e até fotos.
Desrespeitam totalmente o bispo, usam palavrões para defender não se sabe exatamente o quê.
Ora, Dom Paulo fez uma defesa da vida, da ciência, que pelo seu posicionamento é compatível com a fé.
Mas de 40 países já estão vacinando e no Brasil a imunização começa no próximo mês (ver matérias abaixo).
As vacinas, caros leitores e leitoras, começaram a ser estudadas no século XVIII, foram desenvolvidas a partir do século seguinte e a partir daí já salvaram milhões de vida em todo o mundo.
Antes se morria de uma simples gripe, de sarampo, de coqueluche, de febre amarela e de várias outras doenças.
Com a invenção dos imunizantes por médicos e cientistas, muitas doenças foram simplesmente erradicadas. Deixaram de existir.
O surgimento da Covid, neste final de década do século XXI, provocou uma verdadeira corrida para a fabricação de vacinas para prevenir a doença.
Investimentos pesados de bilhões de dólares foram feitos, possibilitando que num tempo relativamente curto diversos imunizantes fossem testados e tudo leva a crer que alguns já apresentam excelentes resultados.
A medicina, hoje, permite transplantes de coração, de medula, cirurgias complicadas no cérebro e vários tipos de câncer já têm cura.
Até o início do século XX, a média de vida das pessoas era de 40 anos. Hoje em alguns países é de mais de 80. Tudo isso graças à ciência, ao avanço da medicina.
E após tudo isso, depois que o homem foi à lua, inventou o telefone, o rádio, a televisão, o computador, criou a internet, muitas pessoas permanecem nas trevas, na idade média, desinformadas num mundo em que a informação e o conhecimento nunca foram tão difundidos.
Dom Paulo, certamente, não ligará para os críticos. Eles simplesmente não sabem o que fazem, o que dizem, são toupeiras humanas, merecedoras de pena.
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