Ana Moser (Esportes) |
Em vez de Paulo Guedes, Damares, Pazuello, Ricardo Salles, teremos no futuro governo nomes como os de Fernando Haddad, Marina Silva, Luciana Santos, Ana Moser e Camilo Santana.
Saem os que desejam as empregadas domésticas longe da Disney e os pobres fora das universidades e do aeroporto, os que negligenciaram a pandemia, queriam deixar "passar a boiada", entram os sonham com o pobre no orçamento, valorizam a ciência, pensam num Brasil menos injusto e que ofereça oportunidade ao maior número possível de pessoas.
O presidente eleito e diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva, que na prática começou a governar antes da posse, está montando um bom time, uma seleção bem melhor do que aquela de Tite, eliminada da Copa pela mediana equipe da Croácia.
Os nomes anunciados até agora nos enchem de esperança. São pessoas com experiência na vida pública, todas com um currículo invejável e compromisso com a reconstrução do Brasil.
As mulheres ganham mais espaço, os negros também.
E é preciso salientar que foram escolhidos não por serem mulheres ou de cor, mas por sua capacidade, pela vivência, pela afinidade com o projeto do Governo Lula.
Anielle, por exemplo, não foi escolhida por ser irmã de Marielle. Ela estudou, se preparou atuou politicamente mesmo sem cargo público e vai comandar o Ministério da Igualdade Racial por méritos.
Algumas pessoas que apoiaram o desgoverno que está no fim, reagem mal ao nome de Anielle. Por ser mulher, de esquerda e negra. E principalmente por ser irmã da vereadora do Rio de Janeiro, assassinada barbaramente em 2018.
Os mais reacionários e cruéis só faltam dizer ou escrever que a execução de Marielle foi justa ou merecida. Essa gente, que foi indiferente a 700 mil mortes por Covid, é capaz de tudo.
Ao contrário da versão que se criou, em torno de Fernando Haddad, de que ele foi o pior prefeito de São Paulo, o petista foi um bom gestor. Muito melhor do que outros antes e depois dele.
E foi um excelente ministro da Educação.
Além da experiência como prefeito da maior cidade da América Latina, da passagem pelo ministério, tem boa formação universitária, é professor de direito e inclusive tem doutorado em economia.
Nísia Trindade Lima, futura ministra da Saúde, é socióloga e pesquisadora respeitada; na presidência da Fiocruz se destacou, durante a pandemia.
Quem já teve um Pazuello ministro pode considerar um luxo ter agora uma cientista à frente do setor de saúde do país.
Deputado por cinco mandatos, presidente do Tribunal de Contas da União, ex-ministro, o engenheiro José Múcio Monteiro dispensa apresentações.
Será um personagem importante no novo governo, inclusive facilitando o diálogo necessário com os militares, abrindo espaço para os que não são reacionários.
Outro nome de Pernambuco no primeiro escalão, Luciana Santos tem muito a contribuir com Lula e o país. Foi deputada, prefeita de Olinda, vice-governadora. É engenheira e poderá dar novo impulso à área de Ciência e Tecnologia.
Margareth Menezes, Rui Costa, Flávio Dino, Wellington Dias, Geraldo Alckmin, Alexandre Padilha, Marina Silva...
Lula está montando um timaço. Tem tudo para dar certo. A população precisa apoiar essa equipe, que tem como missão tirar o Brasil das trevas, reconstruir o país, dar dignidade a um povo que chegou ao fundo do poço nos últimos anos.
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