Muammar Gaddafi, 69, ditador da Líbia por mais de 42 anos, foi morto ontem durante o cerco das forças insurgentes a Sirte, sua terra natal e último bastião das forças leais a seu governo, informam agências internacionais. As circunstâncias da morte são obscuras.
Versões conflitantes apontam para assassinato, linchamento, tiroteio com rebeldes ou mesmo tiros acidentais durante a captura, registrada em vídeo amador. Desaparecido desde 23 de agosto -- quando os insurgentes tomaram a capital, Trípoli, em um conflito que se arrastava desde fevereiro --, Gaddafi era o mais longevo dos ditadores no poder no mundo.
Sua morte é mais um marco da Primavera Árabe, série de revoltas que, desde janeiro, derrubou os ditadores da Tunísia e do Egito e causou turbulências em países como a Síria. Relatos não confirmados dão conta de que um dos oito filhos de Gaddafi, Mutassim, também teria sido morto, e outro, Saif al Islam, estaria preso. "Todo o mal foi banido do nosso amado país" disse Mahmoud Jibril, premiê do Conselho Nacional de Transição.
Por Magno Martins
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