Neste mês de junho o forró tomou conta da maioria das cidades do
Nordeste. E nunca um artista foi tão homenageado quanto Luiz Gonzaga, o
Gonzagão, que se estivesse vivo completaria 100 anos no final deste
2012. Cabe aqui – e hoje é Dia de São João - relembrar um pouco a força
dos versos do cantor e compositor de Exu, suas parcerias com Humberto
Teixeira e Zé Dantas, e assinalar também o talento de alguns dos seus
seguidores.
Abaixo uma pequena mostra da poesia do Nordeste:
Gosto de ver hasteada a tua bandeira
Numa nação estrangeira
Sob a luz do sol
Lentamente conduzida
Ao som do teu hino
No reinado absoluto
Do teu futebol. (Brasilidade – Flávio Leandro).
O nosso amor é que nem visgo de mangaba
Jabuticaba doce tirada do pé
Mel de abelha misturada com farinha
É manhãzinha com cheirinho de café
O nosso amor é um riacho cristalino
Onde o destino nos pegou e deu um nó
O nosso amor é feito pela natureza
É uma beleza e cada vez fica melhor (Visgo de Mangaba – Zé de Barros).
Em meu regaço fulminado em pensamentos
Em meu rebento sedento eu quero chegar
Deixem que eu cante cantigas de ninar
Abram alas para um novo cantador
Deixem meu verso passar na avenida
Num forrofiádo tão da bexiga de bom. (Caboclo Sonhador – Maciel Melo).
Saudade boa eu nunca vi
Só no verso do poeta
Ela maltrata, ela inquieta
Rói por dentro é ruim demais
Se fosse bom essa lágrima Que rola no meu rosto
Não teria aquele gosto
Amargo feito jiló (Vou Deixar Não – Xico Bezerra).
Conheço uma cidade bem pernambucana
Que todo mundo chama de Suíça brasileira
Água pura, clima frio na realidade
Garanhuns é uma cidade linda e tão brejeira
Garanhuns, cidade serrana
Garanhuns, cidade jardim
Garanhuns, cidade das flores de amores sem fim
Garanhuns, terra de Simôa
Garanhuns, que terrinha boa Garanhuns,
onde o Nordeste garoa (Onde o Nordeste Garoa – Onildo Almeida).
A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru.
Tem massa de mandioca,
Batata assada, tem ovo cru,
Banana, laranja, manga,
Batata, doce, queijo e caju,
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha, pato e peru,
Tem bode, carneiro, porco,
Se duvidá... inté cururu. (A Feira de Caruaru – Onildo Almeida).
Hoje eu me lembro que nos tempos de criança
Esquisito era a carranca e o apito do trem
Mas achava lindo quando a ponte levantava
E o vapor passava num gostoso vai e vem
Petrolina , Juazeiro, Juazeiro, Petrolina
Todas duas eu acho uma coisa linda
Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina (Petrolina Juazeiro – Jorge de Altinho).
Cidade grande Paraíso da loucura
Quem te procura Feito eu vim te procurar
Sofre um bucado
Pra entender o teu mistério
Falando sério
Foi difícil acostumar (Cidade Grande – Petrúcio Amorim).
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
Mandacaru, quando fulora
Na seca
É o sinal que a chuva chega no Sertão
Toda menina que enjoa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração (Xote das Meninas – Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
Quando eu abarco essa cintura de pilão
Fico frio, arrepiado, quase morro de paixão
E fecho os olhos quando sinto o teu calor
Pois teu corpo so foi feito pro fetiço do amor (Cintura Fina - Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
E a linda pequena
Tremendo de medo
"Mamãe, meus brinquedo Meu pé de fulô?"
Meu Deus, meu Deus...
Meu pé de roseira
Coitado, ele seca
E minha boneca
Também lá ficou (A Triste Partida – Patativa do Assaré).
Quando o verde dos teus óio
se espaiá na prantação
eu te asseguro não chore não, viu,
que eu voltarei, viu,
meu coração... (Asa Branca – Luiz Gongaza e Humberto Teixeira).
Do teu futebol. (Brasilidade – Flávio Leandro).
O nosso amor é que nem visgo de mangaba
Jabuticaba doce tirada do pé
Mel de abelha misturada com farinha
É manhãzinha com cheirinho de café
O nosso amor é um riacho cristalino
Onde o destino nos pegou e deu um nó
O nosso amor é feito pela natureza
É uma beleza e cada vez fica melhor (Visgo de Mangaba – Zé de Barros).
Em meu regaço fulminado em pensamentos
Em meu rebento sedento eu quero chegar
Deixem que eu cante cantigas de ninar
Abram alas para um novo cantador
Deixem meu verso passar na avenida
Num forrofiádo tão da bexiga de bom. (Caboclo Sonhador – Maciel Melo).
Saudade boa eu nunca vi
Só no verso do poeta
Ela maltrata, ela inquieta
Rói por dentro é ruim demais
Se fosse bom essa lágrima Que rola no meu rosto
Não teria aquele gosto
Amargo feito jiló (Vou Deixar Não – Xico Bezerra).
Conheço uma cidade bem pernambucana
Que todo mundo chama de Suíça brasileira
Água pura, clima frio na realidade
Garanhuns é uma cidade linda e tão brejeira
Garanhuns, cidade serrana
Garanhuns, cidade jardim
Garanhuns, cidade das flores de amores sem fim
Garanhuns, terra de Simôa
Garanhuns, que terrinha boa Garanhuns,
onde o Nordeste garoa (Onde o Nordeste Garoa – Onildo Almeida).
A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru.
Tem massa de mandioca,
Batata assada, tem ovo cru,
Banana, laranja, manga,
Batata, doce, queijo e caju,
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha, pato e peru,
Tem bode, carneiro, porco,
Se duvidá... inté cururu. (A Feira de Caruaru – Onildo Almeida).
Hoje eu me lembro que nos tempos de criança
Esquisito era a carranca e o apito do trem
Mas achava lindo quando a ponte levantava
E o vapor passava num gostoso vai e vem
Petrolina , Juazeiro, Juazeiro, Petrolina
Todas duas eu acho uma coisa linda
Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina (Petrolina Juazeiro – Jorge de Altinho).
Cidade grande Paraíso da loucura
Quem te procura Feito eu vim te procurar
Sofre um bucado
Pra entender o teu mistério
Falando sério
Foi difícil acostumar (Cidade Grande – Petrúcio Amorim).
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
Mandacaru, quando fulora
Na seca
É o sinal que a chuva chega no Sertão
Toda menina que enjoa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração (Xote das Meninas – Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
Quando eu abarco essa cintura de pilão
Fico frio, arrepiado, quase morro de paixão
E fecho os olhos quando sinto o teu calor
Pois teu corpo so foi feito pro fetiço do amor (Cintura Fina - Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
E a linda pequena
Tremendo de medo
"Mamãe, meus brinquedo Meu pé de fulô?"
Meu Deus, meu Deus...
Meu pé de roseira
Coitado, ele seca
E minha boneca
Também lá ficou (A Triste Partida – Patativa do Assaré).
Quando o verde dos teus óio
se espaiá na prantação
eu te asseguro não chore não, viu,
que eu voltarei, viu,
meu coração... (Asa Branca – Luiz Gongaza e Humberto Teixeira).
As canções listadas acima foram gravadas por diferentes artistas de
Pernambuco e outros estados nordestinos. Entre os que nos encantaram com
os versos citados estão o próprio Luiz Gonzaga, Alceu Valença,
Dominguinhos, Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Flávio José, Maciel Melo,
Fagner, Maria Betânia, Geraldo Azevedo, Maria da Paz e o nosso Gláucio
Costa.
*A ilustração do post foi publicada originalmente no blog Incentivo à Leitura, Mesquita RJ.
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