Presidente Sérgio Guerra - Uma política mais transparente e ética
Em tempos de moral maleável e benevolente, o Senado mostrou estar em
sintonia com os anseios da sociedade e aprovou, por ampla maioria, a
cassação do senador Demóstenes Torres por suas relações impróprias com o
contraventor Carlinhos Cachoeira.
Já não podemos falar o mesmo
sobre a maioria que comanda os trabalhos da CPI do Cachoeira e segue à
risca a estratégia montada pelo PT de restringir as investigações,
voltando sua artilharia para a oposição e blindando aliados.
É
nosso dever mostrar que essa estratégia petista também tem sido aplicada
no Executivo, basta ver que a dita faxina iniciada pela presidente
Dilma Rousseff foi suspensa quando os escândalos começaram a atingir
representantes do PT.
E agora, o PT mostra disposição para usar
todo seu peso político, por estar no poder, para mudar os rumos do
julgamento do mensalão, previsto para começar no próximo dia 2 de
agosto.
Se não bastassem as investidas do ex-presidente Lula
junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal para adiar o julgamento
do mensalão, denunciadas pelo ministro Gilmar Mendes, agora o PT inicia
uma campanha nacional em defesa dos réus deste processo.
A
despeito do pedido de desculpas público de Lula à Nação, em meio a
descoberta do mensalão, o PT tenta mudar a história com o discurso de
que a denúncia apresentada pelo Ministério Público não passa de uma
farsa que teria tido como objetivo principal promover um golpe para
derrubar o governo do PT.
Pior é ver a Central Única dos
Trabalhadores (CUT), brindada nos últimos anos com gordos convênios com a
União, engrossar esse discurso do PT, prometendo ocupar as ruas do país
em defesa da absolvição dos réus do mensalão.
O PSDB se unirá à
maioria da sociedade, que não aceita este tipo de manipulação, e apoiará
o Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, para que a
impunidade não continue sendo a mola propulsora de novos escândalos no
país.
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