Pressão da sociedade pode derrubar deputado Marco Feliciano
Chamado
de racista e homofóbico, desde que foi indicado para presidir a Comissão de
Direitos Humanos da Câmara Federal, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC), é alvo de
uma ação penal e um inquérito no Supremo Tribunal Federal. Na ação ele é
acusado de estelionato por ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos
religiosos no Rio Grande do Sul, mas não comparecer aos eventos.
No inquérito do STF, de janeiro de 2013, ele é acusado de
homofobia por um texto divulgado em seu Twitter. "A podridão dos
sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição.",
escreveu na ocasião o atual presidente da Comissão dos Direitos Humanos.
O deputado pode
ser enquadrado por induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça,
cor, etnia, religião, sujeito a reclusão de um a três anos e multa. O relator
desse caso é o ministro Marco Aurélio Mello.
A reação ao nome de Feliciano se faz forte nas ruas e nas redes
sociais. Por conta disso a direção do PSC vai se reunir ainda esta semana para
avaliar a indicação e os protestos que estão sendo feitos.
"Existem repercussões em todo o país que não devem ser desconsideradas
pelo partido" disse André Moura, líder do Partido Social Cristão na Câmara
Federal ao jornal Folha de São Paulo. Em
sua opinião o PSC e a Câmara dos Deputados precisam estar em sintonia com a
sociedade brasileira.
Isso significa que a pressão popular está funcionando. Se apertar
muito o Feliciano cai.
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