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terça-feira, 12 de março de 2013

DEPUTADO FELICIANO É ACUSADO DE ESTELIONATO

Pressão da sociedade pode derrubar deputado Marco Feliciano

Chamado de racista e homofóbico, desde que foi indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC), é alvo de uma ação penal e um inquérito no Supremo Tribunal Federal. Na ação ele é acusado de estelionato por ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul, mas não comparecer aos eventos.
No inquérito do STF, de janeiro de 2013, ele é acusado de homofobia por um texto divulgado em seu Twitter. "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição.", escreveu na ocasião o atual presidente da Comissão dos Direitos Humanos.
O deputado pode ser enquadrado por induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, sujeito a reclusão de um a três anos e multa. O relator desse caso é o ministro Marco Aurélio Mello.
A reação ao nome de Feliciano se faz forte nas ruas e nas redes sociais. Por conta disso a direção do PSC vai se reunir ainda esta semana para avaliar a indicação e os protestos que estão sendo feitos.
"Existem repercussões em todo o país que não devem ser desconsideradas pelo partido" disse André Moura, líder do Partido Social Cristão na Câmara Federal ao jornal Folha de São Paulo.  Em sua opinião o PSC e a Câmara dos Deputados precisam estar em sintonia com a sociedade brasileira.
Isso significa que a pressão popular está funcionando. Se apertar muito o Feliciano cai.

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