O clima
esquentou esta semana entre os partidários do socialista Paulo Câmara e do petebista
Armando Monteiro, que disputam o governo de Pernambuco. Tudo começou quando o presidente
do Diretório Estadual do PSB, Sileno Guedes disse que Armando não tem experiência
no serviço público e representa os patrões.
Sileno
chegou a questionar o êxito de Armando Monteiro nas suas atividades empresariais
e defendeu o candidato do seu partido, Paulo Câmara, que a seu ver conhece a máquina
pública do Estado e integra um projeto que tem o maior número de partidos na base.
A resposta
ao socialista foi dada pelo Secretário Geral do PTB em Pernambuco, José Humberto.
“Sileno tem produzido
sempre nano-avaliações sobre o processo político-eleitoral, que são próprias
dos chamados tarefeiros de baixa patente. Essas declarações deselegantes e
irritadiças de Sileno traduzem a grande preocupação que existe hoje nas hostes
socialistas pelo forte crescimento da candidatura do senador, evidenciada em
todas as pesquisas e constatada em todas as regiões do Estado”, escreveu o petebista.
José Humberto frisou
que o senador Armando Monteiro tem uma trajetória de respeitabilidade e competência
reconhecida em Pernambuco e no Brasil – e também pelo PSB pernambucano até a
eleição de 2010.
“Sileno
vive a dificuldade de conseguir explicar uma fragilidade que o povo de
Pernambuco já percebeu. A de tentar impor, junto com o seu grupo, aí, sim, como
verdadeiros patrões políticos, um nome sem qualquer representatividade na
sociedade, além daquela que deriva das circunstâncias de subordinação e
parentesco, como o de Paulo Câmara.
Depois desta nota do Secretário
do PTB, os prefeitos de Moreno, Adilson Gomes Filho e do Recife, Geraldo Júlio,
ambos do PSB, voltaram ao ataque, procurando carimbar Armando Monteiro com o rótulo
de patrão.
“Não há no currículo
do candidato [Armando Monteiro Neto] nenhuma experiência no setor público.
Defender patrão é a história dele”, disparou o prefeito da capital pernambucana.
A
partir de agora a
pré-campanha ao Governo Estadual virou um duelo. De um lado está
Armando, chamado pelos governistas de patrão, e do outro Câmara,
rotulado pela oposição de cobrador de impostos.
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