A
presidente Dilma Rousseff (PT) chega à reta final da corrida pelo
Palácio do Planalto rompendo, pela segunda vez, a tradição do PT de
apresentar longos programas de governo, com detalhamento de futuras
ações em áreas específicas.
Até
agora, a seis dias do 1.º turno, o comitê eleitoral apresentou apenas
um texto genérico à Justiça Eleitoral, uma exigência legal de todo
início de campanha. E os compromissos por escrito da petista, dizem seus
auxiliares, não devem passar disso neste ano.
Na
campanha de 2010, a então candidata também se esquivou de apresentar
suas propostas detalhadas e só lançou um panfleto com 13 compromissos
cinco dias antes do 2.º turno.
Ontem,
questionada sobre o assunto em São Paulo, Dilma tentou se justificar.
“Você sabe o que é modernidade? Modernidade não é um calhamaço feito de
papel. São várias formas de comunicação. A mim interessa comunicar ao
povo brasileiro, que é quem vai votar nessas eleições e quem vai decidir
que caminho quer percorrer. Eu não vou inventar”, afirmou a presidente,
segundo quem seu programa é “um composto do alicerce do governo, das
diretrizes (entregues à Justiça Eleitoral) e de todas as novas propostas
(ditas na TV)”.
Oficialmente,
a campanha do PT alega que, por se tratar de uma candidatura à
reeleição, não há necessidade de um programa detalhado, pois o
eleitorado já conhece as propostas de Dilma.
Do Blog do Magno Martins
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