A eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Taquaritinga do Norte
espalhou a discórdia. Grupos que pareciam unidos se dissiparam. Ao
dispersar-se cada um saiu correndo para defender seus interesses sem
nenhuma explicação.
O que não se compreende é como uma eleição que estava ganha se foi. O
cavalo celado passou pela porta da casa Pedro Lucas e ninguém montou, e
quando perceberam o animal já se encontrava nas pastagens de Pão de
Açúcar. O alazão apeou-se nos domínios do Lero, que elegeu o Sr.
Geovane, para o biênio 2015/2016, compartilhando o poder com o PSDB.
Ora, com o desarranjo dos grupos, muitos preferiram ir Pão de Açúcar a
pé, para o lado do Lero, ao qual conferem a certeza da conquista da
eleição de 2016. Será tão fácil assim?
Parece que não, pois é preciso olhar para a história. O Brasil tem uma
tendência ao centro, como Recife. Todo recifense pensa sua centralidade.
Para comprovar basta perceber que nenhum governador eleito de
Pernambuco, até hoje, tem como origem o interior.
Desta
forma, aqueles que dão a vitória de 2016 ao Lero, não estão avaliando
um problema social e antropológico, quando não sabemos de um prefeito
que tenha nascido fora do perímetro urbano da cidade das Dálias.
Assim, quem corre para o lado do Lero, achando que ele já ganhou corre o
risco de sair derrotado e sem analisar outras possibilidades de
candidaturas com chances de vencer em 2016, mesmo que tenha o apoio de
forças de Pão de Açúcar, Gravatá do Ibiapina, além dos votos da zona
rural.
Antonio Martins de Farias
é Advogado e norte taquaritinguense.
Junior muito obrigado por publicar meu artigo. Ele teve muita repercussão. muita gente leu e fez crítica e isso é muito bom, pois mostra que as pessoas estão interessadas na política de Taquaritinga do Norte.
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