Não precisou nem de
48 horas depois da posse de Dilma Rousseff (PT) para que um dos nomes fortes do
núcleo econômico do novo ministério, Nelson Barbosa, novo titular do
Planejamento, levasse o seu primeiro puxão de orelha da presidente. A petista
determinou, no ultimo sábado (3), que o auxiliar voltasse atrás em relação à
sua intenção de rever a regra atual de correção do salário mínimo.
Durante toda sua
campanha à Presidência da República, Dilma garantiu que não mexeria em direitos
trabalhistas, apesar de ter endurecido, na última semana, o acesso a alguns
benefícios como o seguro-desemprego. Logo depois de assumir o cargo, Nelson
Barbosa anunciou sua intenção de enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei
que altera o cálculo do reajuste do rendimento básico do trabalhador, apesar de
reafirmar que manteria o aumento real.
A
ordem de Dilma veio logo depois de ela ler as manchetes dos jornais e se
irritar, temendo reação negativa das centrais sindicais, o que aconteceu logo
após as declarações do novo ministro. Em razão disso, mandou que Barbosa
desmentisse a informação. A presidente foi atendida por meio de uma nota seca
do Ministério do Planejamento: “A proposta de valorização do salário mínimo a
partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente”.
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