No Brasil não gostamos de quem produz. Parece ser uma praga
aquele que procura fazer alguma coisa para desenvolver o País. Esta é a
sina de Santa Cruz
do Capibaribe e cidades vizinhas. Antes, porém é bom lembrar-se de como
era vista a “Terra de Santa Cruz”, pelos portugueses. Um de seus
alvarás afirmava ser o Brasil um país fértil e abundante em frutos e
produções da terra. Os seus habitantes tinham, assim, tudo quanto era
necessário para o sustento da vida. Desta forma, não deveria ter a
indústria autorizada para não se tornar independente da Corte. Mesmo
assim, através da luta nos tornamos independentes, do ponto de vista político.
A cidade de Santa Cruz, ainda meio ofuscada pela poeira das obras inacabadas da PE 160, parece viver no período que os portugueses não aceitavam que a indústria se desenvolvesse na colônia.
Ora, às vésperas das eleições de 2014, iniciaram o alargamento da PE 160. Homens e máquinas trabalhando. Comissões criadas para discussão. Fazia-se a ciclovias? Não se fazia a ciclovia? Passada a eleição qual não foi nossa surpresa? Para-se a obra, pois estávamos em épocas de chuvas. Em seguida alegou-se que a obra feria a Lei de Responsabilidade Fiscal, etc.
Se o Governador fosse Eduardo Campos a obra teria sido concluída? Talvez sim. Talvez não, o fato é João Lyra Neto não deixou uma marca de seu governo em Santa Cruz do Capibaribe, nem em Taquaritinga do Norte. O que é uma pena, afinal ele é de Caruaru e conhece muito bem nossa região.
Concluí-se, portanto, que Santa Cruz do Capibaribe e região por serem produtivas levam nossos governantes fecharem osolhos
às nossas necessidades, não só no que diz respeito à PE 160, mas sobre
vários aspectos. Como a segurança pública e a saúde, onde no distrito de
Pão de Açúcar, Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte, tem um assalto ou um homicídio quase todo dia. Só faltando médicos e medicamentos. Embora, parece haver consenso de que a saúde em Santa Cruz do Capibaribe é boa.
O fato é que não dispomos de uma política que resolva problemas crônicos de nossa região: a falta de segurança, meio de transporte e saúde adequada para nosso povo.
Antonio Martins de Farias é Advogado e nortetaquaritinguense.
A cidade de Santa Cruz, ainda meio ofuscada pela poeira das obras inacabadas da PE 160, parece viver no período que os portugueses não aceitavam que a indústria se desenvolvesse na colônia.
Ora, às vésperas das eleições de 2014, iniciaram o alargamento da PE 160. Homens e máquinas trabalhando. Comissões criadas para discussão. Fazia-se a ciclovias? Não se fazia a ciclovia? Passada a eleição qual não foi nossa surpresa? Para-se a obra, pois estávamos em épocas de chuvas. Em seguida alegou-se que a obra feria a Lei de Responsabilidade Fiscal, etc.
Se o Governador fosse Eduardo Campos a obra teria sido concluída? Talvez sim. Talvez não, o fato é João Lyra Neto não deixou uma marca de seu governo em Santa Cruz do Capibaribe, nem em Taquaritinga do Norte. O que é uma pena, afinal ele é de Caruaru e conhece muito bem nossa região.
Concluí-se, portanto, que Santa Cruz do Capibaribe e região por serem produtivas levam nossos governantes fecharem os
O fato é que não dispomos de uma política que resolva problemas crônicos de nossa região: a falta de segurança, meio de transporte e saúde adequada para nosso povo.
Antonio Martins de Farias é Advogado e nortetaquaritinguense.
Obrigado Junior, por publicar meu artigo.
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