O torcedor do Sport tem encontrado na atual Série A os motivos mais relevantes possíveis para lotar a Ilha do Retiro. Dentre eles, está o fato de o time ter vencido todos os jogos como mandante e ser o único clube a frequentar o G4 em todas as sete rodadas disputadas até aqui. Os reflexos que vêm das arquibancadas, todavia, são frustrantes. O Leão tem a sua pior média de público na elite nacional desde 1997, quando teve 7.870 rubro-negros. Em quatro partidas no atual Brasileiro, a média de 8.916 pagantes chega a ser inferior, por exemplo, a do último rebaixamento, em 2012 (16.670), e da fatídica campanha de 2001 (11.406).
Dentre os principais motivos que podem ter levado o torcedor a se afastar do estádio está o fim do programa do governo do estado, o Todos Com a Nota, que garantia 8 mil ingressos subsidiados. Investindo em campanhas para atrair novos sócios, a diretoria rubro-negra, aproveitando a extinção (ou “suspensão temporária”) do TCN, tem apostado em ingressos promocionais apenas para o associado. Na vitória sobre o Joinville, no último sábado, por exemplo, o sócio teve bilhetes a partir de R$ 10 quando comprados por antecedência, enquanto os torcedores comuns, a partir de R$ 20.
Fatores como as insistentes filas para a compra de ingressos (inclusive para os próprios sócios), problemas no sistema para a venda dos bilhetes e com as catracas no acesso às arquibancadas também podem ter afastado o torcedor. “Temos feito de tudo para melhorar nosso aspecto estrutural, mas precisávamos de tempo e durante a arrumação deixamos nosso ‘armário exposto’. Mas, de três jogos para cá, organizamos o sistema e temos feito a nossa tarefa. Estamos focados em aumentar a nossa base de sócios e não vamos medir esforços para trazer mais confortos e benefícios com esse fim”, disse o CEO do Sport, Leonardo Stevam.
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