Uma vitória para o futebol. Para todos os que admiram este esporte, é assim que deve ser visto afastamento de Joseph Blatter da FIFA, entidade que regula o nobre esporte. À frente da FIFA nos moldes de um senhor feudal desde 1999, hoje Blatter sucumbiu à pressão que o assolava desde à prisão de 11 pessoas -sendo 7 dirigentes da entidade - na semana passada, às vésperas da eleição que o manteve à frente da entidade.
Ao longo dos anos em que Blatter esteve no comando, a FIFA pouco fez de concreto pelo esporte. À sua frente, a entidade apenas tornou-se uma máquina deGERAR DINHEIRO. A maioria das medidas tomadas pela FIFA neste período de tempo são voltadas mais para o aspecto empresarial do futebol, do que para a evolução do esporte em si.
Com a renúncia de Blatter, espera-se uma reformulação na esfera administrativa da FIFA, e que tais atos se traduzam em ganhos para o esporte.
Brasil - Para nós brasileiros, resta esperar se essas possíveis reformas também atingirão o futebol brasileiro, e a CBF. É triste a nossa realidade. O futebol que já foi o mais belo do mundo hoje agoniza com baixos públicos, violência de torcidas, clubes endividados - e não querendo pagar-, mas que cobram preços de ingresso abusivos e totalmente fora da realidade da grande maioria da população.
Tudo isso culminou no enfraquecimento técnico de nosso esporte, que ficou escancarado na semi-final da Copa passada quando em pleno Mineirão fomos massacrados por 7 x 1 pela Alemanha. Tal enfraquecimento também fica evidente ao acompanhar alguns jogos do Campeonato Brasileiro. Uma vergonha para o esporte que é considerado um patrimônio nacional, mas que nas mãos da CBF e FIFA, está longe de ser tratado como tal.
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