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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

0 Ameaça dos Lyra de entrar no PSDB embola o quadro político em Caruaru

João Lyra Neto - foto eduardo braga - SEI
Até o início da tarde desta quinta-feira (27), o quadro político em Caruaru estava desenhado da seguinte forma:
I) O ex-governador João Lyra Neto e a filha Raquel, deputada estadual, continuavam à espera de uma resposta da direção regional do PSB.
II) Eles querem ficar com o controle do partido no município para viabilizar a candidatura de Raquel à sucessão municipal.
III) O presidente Sileno Guedes, entretanto, que já conversou com os dois, pediu tempo para pensar. Precisa conversar com o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio (Recife) antes de tomar uma decisão.
IV) O partido é reivindicado também pela ex-deputada Laura Gomes, casada com o vice-prefeito Jorge Gomes. Jorge alimenta a esperança de ser convidado pelo prefeito José Queiroz (PDT) para ser o seu candidato em 2016.
V) Queiroz admitiria dar apoio a um candidato do PSB, desde que não seja Raquel Lyra. Se o candidato for Jorge, ele admitiria conversar. Com João e Raquel não tem conversa porque ambos não o apoiaram em 2012.
VI) Se o PSB ficar com o casal Jorge/Laura Gomes, os Lyra vão se abrigar no PSDB e para tanto já acertaram o ingresso com o senador Aécio Neves (presidente nacional) e o deputado Antônio Moraes (presidente estadual).
VII) Nessa hipótese, terão que enfrentar outro tipo de problema: a resistência do presidente municipal do partido, Raffiê Delon, que não os aceita de jeito nenhum.
VIII) Antônio Moraes reprovou os termos de uma nota divulgada ontem pela secção municipal e disse que qualquer partido se “sentiria honrado” com a aquisição de João e Raquel.
IX) O deputado diz que “política é conversa” e que não se pode transformar esse fato numa “guerra”, assegurando que o PSDB vai ter candidato próprio, sim, em Caruaru, até porque a eleição deve ser decidida no segundo turno.
X) Um terceiro personagem envolvido na história, o deputado estadual Tony Gel (PMDB), não deseja ser candidato e admite conversar com os “Lyra”. Mas diz que não tomará nenhuma decisão sem conversar primeiro com o governador, com o vice Raul Henry e com o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB).

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