O ex-prefeito e atual secretário de gestão de Taquaritinga do Norte, Evilásio Araújo (PSB) teve, na tarde dessa sexta-feira (09), as contas do exercício de 2012 votadas e reprovadas na Câmara de Vereadores. O parecer do Tribunal da Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) recomendava a reprovação das contas devido a vários motivos, dentre eles, o excesso com gastos na folha de pessoal que estaria acima do permitido, o que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os vereadores que votaram de acordo com o parecer do TCE foram, Borges (PSD), Claudinho de Tontom (PSD), Dé Cumaru (PSD), Helio de Novo (SD), Professor Jurandi (PTB), João Eugênio (PMDB) e o presidente da Casa, Eraldo de Pedra Preta (PTN), já os que votaram contra o parecer, foram, Geovane Cezar (PR), Rogeria de Zeca (PSDB), Oscar Miguel (PMDB) e Demir (PMDB). Tal fato, mais uma vez, trouxe crise ao grupo situacionista na cidade, denominado Calabar, já que parlamentares da bancada, a exemplo dos vereadores Eraldo de Pedra Preta, Professor Jurandi e João Eugênio, votaram de acordo com o parecer do TCE, contrariando Evilásio, ex-prefeito e uma das principais lideranças do grupo.
Ao Direto ao Ponto, Evilásio Araújo lamentou a postura de alguns vereadores da Dália da Serra. "O lamentável para a gente é saber que, a Câmara de Taquaritinga, não em sua totalidade, mas em sua maioria, não faz conta de mim. Porque, para eu não ser imoral, eu não consegui cumprir uma lei, determinada na Lei de Responsabilidade Fical, que era justamente acabar com todos os programas, que eu mesmo fui atrás, e consegui, que eram programas de PSF, programas de escola (...). Uma lei, que eu acho, infelizmente, me perdoem quem entende de lei, é punitiva aos prefeitos", disse.
O ex-prefeito configurou como despeito o julgamento realizado pelo Legislativo Municipal. "Infelizmente, a maioria do pessoal da Câmara, ainda bem que não é a totalidade, mas a maioria do povo da Câmara de Taquaritinga, não sabe eles, que eles não fizeram conta de mim, onde eu me sacrifiquei, para fazer conta do povo. (...) O que vejo hoje, na Câmara Municipal de Taquaritinga, não é um julgamento justo administrativo, e sim, um despeito e uma disputa política para me tirar de um cenário onde eu vim fazer o bem ao povo de nossa terra", afirmou.
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