"Tenho certeza que se o governador Eduardo Campos estivesse vivo, nada disso estaria acontecendo com a Frente Popular de Pernambuco", diz Edson Vieira na Comunidade FM
O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, participou na manhã desta quarta-feira do programa ‘Espaço Aberto’, que vai ao ar na Rádio Comunidade FM. De Brasília, onde cumpre agenda política e administrativa, Edson falou sobre as novidades e especulações em torno do cenário político de Pernambuco com vistas a eleição de 2018.
Edson falou sobre o ato de entrega de casas populares, ocorrido na última segunda-feira em Caruaru, quando os ministros Mendonça Filho e Bruno, o ex-governador João Lyra Neto, e os senadores, Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho lideraram um grande ato, com fortes discursos, vistos como sinais de ruptura política com governador Paulo Câmara.
“Uma frente forte surge em oposição ao governador Paulo Câmara, que agora deveria fazer uma reflexão”, disse Edson, que seguiu, “Fatos que vão desde a negativa do PSB, em 2016, a prefeita Raquel Lyra, de Caruaru. O afastamento da legenda dos ministros Bruno e Mendonça, quando eles assumiram os seus ministérios no governo federal, depois havendo ainda a tomada de cargos do PSDB e DEM na prefeitura do Recife, a não indicação do Fernando Bezerra para a secretaria estadual e Desenvolvimento Econômico, para que ele indicasse seu filho para o posto. Isso tudo pesa, isso tudo faz com o que tanta gente estivesse reunida em Caruaru”.
Edson ainda comentou a reação do Palácio Estadual diante as movimentações de FBC, DEM e PSDB. “Várias vezes a articulação política vê tudo normal, mesmo quando a gente sabe que não está... Tem horas que vejo que o Palácio subestima e trata com amadorismo todo esse processo, assim como tenho certeza que se o governador Eduardo Campos estivesse vivo, nada disso estaria acontecendo com a Frente Popular de Pernambuco”.
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