Romero Jucá, figura suspeitíssima da política nacional e presidente do PMDB no Brasil, tirou o vice-governador Raul Henry do comando da legenda em Pernambuco, atingindo também o deputado federal Jarbas Vasconcelos, que terá de procurar outro partido se quiser disputar a reeleição ou o senado, no próximo ano.
A medida foi tomada como retaliação porque Jarbas votou, na Câmara Federal, pela investigação do presidente Temer pelo Supremo.
Agora, o PMDB de Pernambuco será entregue ao senador Fernando Bezerra Coelho e seus filhos.
Fernando, que começou no antigo PDS - que substituiu a famigerada Arena no cenário político - já passou por todos os partidos que se possa imaginar. Tem vocação nata para trair: abandonou Roberto Magalhães, do qual foi líder do governo, para se unir a Arraes, porque sabia que o velho cacique ganharia a eleição de José Múcio em 86.
Depois Bezerra Coelho deixou Arraes, esteve com Jarbas, Eduardo Campos, foi do PT e próximo de Lula, mas sempre mudou de lugar, ficando sempre com ele mesmo.
É esse personagem que irá mandar no PMDB pernambucano para ficar contra Paulo Câmara, graças a quem se elegeu senador em 2014, quando João Paulo liderou as pesquisas até a reta final.
Mas a comoção foi mais forte e os socialistas fizeram “barba e cabelo” na eleição, deixando Armando Monteiro tonto até hoje.
“Socialistas” entre aspas. Fernando Bezerra Coelho é capitalista até na Coreia do Norte.
E Jarbas, que comparado ao político de Petrolina é um “Santo Guerreiro”, histórico no partido desde os tempos do MDB que enfrentou a ditadura, é escorçado como um cão.
Não porque tenha feito nada de errado, mas porque queria a investigação para saber se Michel Temer é mesmo um ladrão ou tudo – até a mala filmada com meio milhão de reais – não passou de um delírio do procurador Rodrigo Janot.
Os bandidos tomaram mesmo conta do país e quem for homem de bem ou tiver algum princípio que procure uma atividade mais decente, engraxar sapatos, por exemplo.
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