Em pouco mais de dois mil anos do cristianismo, já tivemos 266 papas.
Desse total, apenas 48 não foram de origem italiana. O escritor Mario Escobar, que escreveu alguns livros sobre a Igreja Católica, registra que em períodos diferentes da história tivemos papas gregos, alemães, espanhóis e até dois africanos.
Segundo Escobar, a Inglaterra e Portugal só tiveram um papa, cada um.
Francisco é o primeiro papa das Américas e nasceu na Argentina.
Quando o polonês Karol Wojtyla se tornou o Sumo Pontífice, em 1978, fazia 400 anos que a Igreja Católica não escolhia um papa não italiano.
O Brasil teve dois nomes cotados para comandar a Igreja, no último conclave, mas o argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito por larga maioria pelos cardeais.
PAPISA - Alguns historiadores sustentam que o trono de Pedro já foi ocupado também por uma mulher, a Papisa Joana, que teria comandado a Igreja Católica de 851 a 853.
Documentos teriam sido queimados para apagar esse capítulo da história e negar a existência de um papa do sexo feminino.
Joao XX, em 1276 teria determinado uma investigação rigorosa sobre Joana.
Após a conclusão dos estudos o sumo pontífice reconheceu o papado da religiosa.
Dois filmes foram produzidos sobre a Papisa Joana, inclusive um, da década de 70, estrelado pela famosa atriz Liv Ullman, a artista preferida do cineasta sueco Ingmar Bergman.
No livro “A Papisa Joana”, da escritora inglesa Donna Woolfolk, ela informa o seguinte:
“A história da papisa era considerada uma realidade até o século XVII, quando disputas religiosas teriam levado o Vaticano a ordenar a destruição das provas de sua existência. Um dos registros é um julgamento ocorrido em 1413 em que João Hus, acusado de heresia, cita em sua defesa a falibilidade do papa e para sustentar sua tese menciona o fato de Joana ter sido eleita pontífice mesmo sendo uma mulher”.
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