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sexta-feira, 13 de julho de 2018

CROÁCIA - UM PAÍS E UMA SELEÇÃO COM O PÉ NO FASCISMO


Alguns arremedos de jornalistas esportivos, como é o caso de Tiago Leifert (que consegue ser sem graça até apresentando o Big Brother), dizem que futebol não se deve misturar com política e que o futebol é apenas um jogo.

Não é bem assim, o futebol, assim como toda manifestação cultural e popular, e, portanto, de massas, está ligado à política mesmo sem querermos. E foi assim desde que os ingleses formalizaram as regras.

A Copa do Mundo é, mesmo com toda a questão comercial por trás dela, o maior evento esportivo do planeta. A partida final no próximo domingo será vista pela maioria dos sete bilhões de seres humanos.
 
As duas seleções que chegaram, França e Croácia, têm uma história tanto dentro como fora do campo muito diferentes.

A França tem em seu elenco de 23 jogadores apenas 4 jogadores de origem francesa, os outros 19 são imigrantes ou filhos de imigrantes (em sua maioria, africanos).

É a maior concentração de jogadores não franceses desde 1930 na seleção.

A Croácia, pelo contrário, tem todos os seus jogadores de origem croata (embora dois dos 23 tenham nascido na Europa Ocidental). É considerada "pura", sem estrangeiros.

O nacionalismo croata é algo crescente e assustador desde que o país foi o primeiro a se separar da antiga Iugoslávia (em 1989) e provocou uma sangrenta guerra que matou milhares de iugoslavos.

Outra questão que vem há alguns anos, e que ficou latente nessa Copa, é a presença de jogadores declaradamente nazifascistas, casos de Simunic e de Vjda.

Os atletas costumam comemorar vitórias com saudações da Ustasha (organização fascista croata que, de tão violenta, horrorizou os próprios nazistas alemãs durante a ocupação) e a atual presidenta, Kolinda Kitarovic, que é ultraconservadora, vê como natural homenagens de croatas aos fascistas colaboradores dos nazistas na II Guerra.

Vários monumentos aos partizans croatas (que lutaram contra o nazifascismo e libertaram o país do jugo alemão) foram destruídos no país e no lugar deles surgem ruas e praças homenageando assassinos. 

Na hora de torcer pela "simpática" seleção croata, lembre-se que muitos jogadores e torcedores croatas rendem homenagens a assassinos de crianças que usavam métodos onde nazistas alemães (que usavam câmaras de gás para assassinar milhões) se sentiam incomodados diante de tanta crueldade.

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