Defensor do aerotrem apoia Bolsonaro, reclama da falta de propostas dos candidatos e ameaça voltar em quatro anos
Daniela Pinheiro – ÉPOCA
Candidato a presidente em 2010 e 2014, quando obteve menos de 1% dos votos, o empresário Levy Fidélix, de 66 anos, tentou emplacar sua terceira candidatura pelo PRTB, partido nanico que comanda. Desistiu para embarcar na candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), para a qual a legenda indicou o candidato a vice, o general reformado Antonio Hamilton Martins Mourão. A calvície e o bigode grosso são tão marcantes quanto as propostas exóticas — a de mais sucesso foi a defesa veemente que fez do “aerotrem”, um monotrilho para desafogar o trânsito das metrópoles. Fora da disputa, Fidélix reclama da falta de propostas dos candidatos a presidente e ameaça: “Voltarei em 2022!”. Na terça-feira (21) cedo, enquanto tomava um café curto sentado sozinho no aeroporto do Rio de Janeiro, ele conversou com ÉPOCA.
Como se sente fora da campanha depois de tantos anos?
Levy Fidélix - São muitos anos, mas sinto como se fosse a primeira, na medida em que nas outras vezes em que eu saí, especialmente nas majoritárias, as possibilidades eram ínfimas, devido aos investimentos, ao desconforto de disputar contra pessoas com muito dinheiro que estavam envolvidas na Lava Jato e no mensalão. Então era praticamente uma disputa sem possibilidades reais, mas sempre insisti nas teses e nos pontos de vista. Muitas coisas que eu sempre falei estão sendo aplicadas hoje.
Leia entrevista na integra clicando ao lado: Levy Fidélix: “Voltarei em 2022!" - Época - Globo.com
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