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quinta-feira, 28 de março de 2019

BOLSONARO E MORO SOFREM DERROTAS NA CÂMARA

Collor de Melo caiu porque perdeu o apoio da maioria dos deputados federais e senadores. O mesmo aconteceu com Dilma Rousseff. É bom o presidente Jair Bolsonaro se cuidar, pois o atual parlamento já deu mostras que o capitão não vai fazer o que bem quer no Congresso Nacional.

Nesta terça-feira, dia 27, Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro sofreram derrotas acachapantes na Câmara Federal, com Rodrigo Maia deixando claro que ninguém governa sem o apoio dos deputados.
Foram cinco as derrotas do governo em um só dia:

1ª) Uma comissão foi criada para avaliar o pacote anticrime de Moro com o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A maioria das medidas do ex-juiz de Curitiba foram descartadas e o foco passa a ser o combate ao crime organizado. Segundo o site Brasil 247 a TV Globo passou o recibo e choramingou a derrota do ministro no Jornal Nacional.

2ª) No início da tarde da terça os líderes dos partidos do Centrão assinaram manifesto se dizendo a favor da reforma da previdência, mas contra a desconstitucionalização da previdência, medida que dava ao governo o poder de mexer nas regras por lei complementar, sem necessidade de quórum qualificado.

3ª) O mesmo documento anuncia que estes partidos votarão contra as mudanças nas regras para concessão da aposentadoria rural. Parlamentares se posicionam contra medidas que afetam os mais pobres.

4ª) O documento diz ainda que os partidos votarão contra as mudanças Benefício de Prestação Continuada (BCP), um auxílio de um salário mínimo para idosos pobres. Ministro Paulo Guedes queria reduzir o valor para 400 reais.

5ª) À noite, o plenário da Câmara aprovou com mais de 400 votos uma emenda constitucional tornando as emendas de bancada obrigatórias e aumentando o percentual destinado a elas de 0.6 para 1% da receita corrente líquida do ano anterior. O governo diz que a medida aumenta gastos e eleva o engessamento do orçamento federal para 97%.

Pelo comportamento dos deputados na votação dessas matérias, fica claro que o governo terá muita dificuldade para aprovar a reforma da previdência

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