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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O GRANDE DITADOR - Por Homero Fonseca

Fosse vivo hoje, Charles Chaplin teria matéria-prima para fazer um remake do seu filme de 1940, mostrando como, a passo de ganso, rumamos para o 1º Reich Tupiniquim.

O personagem exalta a tortura (“Viva Brilhante Ustra!”), defende o assassinato de adversários (“A ditadura deveria ter morto uns 30 mil!”) e ameaça de forma macabra o presidente da OAB (“Posso contar como seu pai morreu.”).

O protagonista segue em passo de ganso no caminho para instaurar o 1º Reich Tupiniquim.
E, como na Alemanha de 1933, o mercado, as elites políticas, a Rede Globo e os homens de bem compactuam por que seus interesses, a curto prazo, estão garantidos.

Homero Fonseca é jornalista, escritor e coach literário. Foi editor da revista Continente. Autor do romance "Roliúde", entre outros livros.

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